𝗫𝗜𝗜𝗜

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Havia se passado três dias dês do ocorrido no quarto de S/n, a produção apenas crescia, todos de Shibuya conheciam a famosa metanfetamina azul, até a Narcóticos. Outrora o carro de sorvete vinha em alta velocidade em uma estrada em direção a Ota. O som dentro do veículo tocava alto, o motorista cantava animado, já havia feito esse trajeto milhões de vezes, e sabia que sempre iria passar pelos guardas.

Os pneus rodavam sobre o asfalto desbotado, até que as rodas passaram por cima de uma trilha de pregos, o motorista perdeu o controle do caminhão, pisando com os dois pés no freio, o homem tentava tomar a rotar sem tombar, então era hora de puxar o freio de mão, e assim ele fez, as rodas travaram sobre a estrada deixando suas marcas por onde passava.

— Meu Deus, o que foi isso? — o homem pergunta para si mesmo, ele abre a porta do caminhão saindo do mesmo, mas para no meio do caminho quando ouve o engatilhar de uma arma que agora encontrava-se apontada para a sua cabeça, o homem levanta os seus braços tentando se manter calmo. Ele encontrava-se armado também.

"Merda"

— Fique parado, ou isso acabará mais rápido do que começou. — Toji vocifera atrás do motorista. — Vai andando. — ele bate o cano na cabeça do homem o obrigando a caminhar em direção a parte de trás do caminhão. — Abra.

Os mãos do motorista deslizam no engate destravando as portas abrindo o caminhão, com calma ele caminha para dentro do mesmo junto a Toji que manda o homem pegar um dos sorvetes que mantinham-se lacrados, então, sem delongas ele atira no pote esperando que o sorvete desça pelo buraco da bala, mas isso não acontece.

— Bingo.

— Estávamos certos? — Sukuna sobe no caminhão fazendo o mesmo balançar, pelo sorriso de Toji, eles haviam encontrado o que procuravam.

— O Geto nunca erra. — Toji dita encarando o motorista. — Agora, enquanto a você, já sei o que fazer. — o mesmo deita se afastando de costas para o homem, que saca a arma apontando a mesma para Toji, um disparo acontece em direção ao moreno que apenas desvia golpeando o motorista na cabeça.

— Que saco, eu queria ter matado ele, você nunca deixa eu fazer as coisas aqui. — Sukuna reclama. 

— Não podemos deixar uma bala no corpo dele. — Toji desce do caminhão. — Trouxe a gasolina?

— É claro. — Sukuna sorri levantando os galões. 

— Pode fazer o resto. — Toji expressa saindo do local ligando para Geto, atrás de si, Sukuna amarrava o motorista junto a os potes de sorvete, começando a jogar a gasolina por dentro do caminhão. — Alô? Mahito, já fizemos o que mandaram, diga ao Geto que ele estava certo, havia um fundo falso nos potes de sorvete. 

O motorista começa a despertar do desmaio lentamente, ele sente o sangue descer da sua testa  no local onde havia sido golpeado. Em um movimento involuntário o seu corpo se mexe tentando se desvencilhar das cordas que o cercavam, não demora para sentir o cheiro forte de gasolina em seu corpo, no caminhão, sobre os sorvetes. Depois que sua visão fita Sukuna longe ele começa a se debater.

— Ei! Pare com isso! Eu imploro! — o homem expressa batendo os pés contra a lataria. — Não faça isso! Eu tenho família! 

— Como estou comovido. — Sukuna vocifera irônico jogando os galões vazios dentro do carro, o mesmo puxa um cigarro e logo um isqueiro.

— Não! Por favor! Não faça isso!

— Adeus. — Sukuna dita acendendo o cigarro jogando o isqueiro dentro do caminhão parando entre as pernas do motorista, as chamas começam a crescer dentro daquele compartimento tomando conta do corpo do homem.

𝗖𝗢𝗡𝗧𝗥𝗔𝗧𝗢 𝗗𝗘 𝗛𝗢𝗡𝗥𝗔 - 𝗡𝗮𝗻𝗮𝗺𝗶 𝗞𝗲𝗻𝘁𝗼Where stories live. Discover now