𝗫𝗫𝗜𝗜

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Na manhã seguinte S/n acordou se mexendo manhosa no peitoral de Nanami, o homem não havia dormido direito, e a encarar machucada piorava o seu humor. A mulher encarou Kento fitando o horizonte até que seus olhos repousaram nos dela, ele queria a beijar, mas parecia que haviam chego a estaca zero. Será que a mulher iria querer um beijo do cara que a machucou?

Nanami não precisou ficar se perguntando muito, S/n deu o primeiro passo selando os seus lábios, a mesma se afastou erguendo os braços se espreguiçando. Kento estará feliz, agora ele conseguia ver um sorriso nítido naquela boca, seu medo era de nunca mais o ver, mas o prestigiou logo pela manhã quando o sol não incomodava os olhos.

— Bom dia. —  ela dita o fitando. — Dormiu bem?

— Sim, dormi. — Kento mentiu, apenas para não estragar o clima. — Está com fome? Eu pedi o nosso café da manhã enquanto você dormia.

— Nossa, que incrível. — S/n vocifera sentindo o aroma de café preto invadir suas narinas. — Irei tomar um banho para tomarmos café. — ela se levanta caminhando rapidamente para o lavabo.

Nanami se sentia mal ainda, aquela angustia não havia saído de cima dos seus ombros, e apenas piorava o atormentando. Com calma o mesmo respirou fundo caminhando até uma mesa que havia perto da janela, ele se sentou tomando um pouco do café. Kento tinha tomado banho essa manhã, mas precisou vestir a mesma roupa já que não levou uma para o hotel que não fosse a do corpo.

Depois de alguns minutos S/n saiu do banheiro enrolada em uma toalha, vestiu uma roupa leve e confortável, Kento não a encarou, em nenhum estante, até quando ela se despia ele fitou a janela, claro que aquela atitude não iria passar despercebida pelos olhos de S/n, então a mesma se sentou a sua frente tirando o café da manhã de ambos.

— Me diga o que sente. 

— Como assim? — Kento pergunta desentendido.

— Eu sei que está estranho, e não precisa te analisar por muito tempo para saber que está. — S/n o encarou séria. — Eu quero a verdade. — as palavras arrancaram uma respiração forte de Nanami que recuou o corpo se encostando na cadeira.

— Estou preocupado com a situação de ontem, não sei se está desconfortável com a minha presença, ou se sente ameaçada. — Kento vocifera encarando suas mãos agarrando a caneca.

— Você prometeu que iria mudar, e eu estou apostando nisso, então não haja diferente, ou com medo do que pode ou não fazer. Seja a pessoa de todas as manhãs. — S/n dita o fitando, mas ele não a olha nos olhos, ainda se mantem com a cabeça baixa encarando a caneca, com calma o loiro separou as mãos bebendo o café.

— Eu percebi uma coisa. — Kento dita a encarando nos olhos. — Estamos a mais de um mês juntos morando na mesma casa, dormindo na mesma cama, e eu nunca te levei para sair, a um restaurante caro, nunca te dei presentes.

— Ficou pensando nisso por causa de ontem?

— Sim. Me veio um choque de realidade na hora que vi vocês saindo da mansão. — Nanami vocifera tocando tímido nas pontas dos dedos da mulher. — Você pediu para eu mudar o meu jeito, e eu farei isso lhe mostrando na prática. Iremos voltar para casa e fazer o lote do dia, não irei me importar com a presença de Choso, e você pode cuidar disso como quiser. 

— Tudo bem. — S/n dita soltando um pequeno sorriso para o homem, ela estava feliz por essa mudança.

*

S/n e Nanami voltaram para o casarão em seus carros, eles ficaram em silencio no elevador, entraram no quarto recolocando as roupas que a mulher havia retirado do armário. No final daquele dia a dupla foi para a lavanderia produzir os cristais, em seguida retornaram, Megumi estava aflito para perguntar o que havia acontecido, então, ao ver S/n deitada no sofá, o mesmo resolveu ir até ela para saber sobre o ocorrido da noite passada.

𝗖𝗢𝗡𝗧𝗥𝗔𝗧𝗢 𝗗𝗘 𝗛𝗢𝗡𝗥𝗔 - 𝗡𝗮𝗻𝗮𝗺𝗶 𝗞𝗲𝗻𝘁𝗼Where stories live. Discover now