18. PRISIONEIROS.

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Stella Rhee.
Agosto de 2011.

Finalmente amanheceu e temos que limpar a outra área da prisão hoje para conseguirmos entrar, Rick acordou a todos e Daryl disse que ia caçar.

Me ofereci para ir junto e ele aceitou meio relutante, fala como se eu não soubesse caçar também, então pego minhas armas e outras coisas enquanto Daryl espera com sua besta no ombro e cara fechada.

Se cuida. - Glenn fala me abraçando.

Tudo bem. - Respondo.

Daryl já está praticamente indo sem mim e eu dou uma corridinha para alcançá-lo mas Rick me chama e eu paro o olhando.

Tem certeza que quer ir? - Pergunta.

Não seja bobo Rick, claro que tenho. - Eu sorrio e ele retribui.

Então tá, fique bem. - Ele fala me abraçando pelos ombros e me dando um leve beijo no topo da cabeça.

Eu fico vermelha e apenas concordo com a cabeça, então saio dali meio envergonhada indo em direção ao caipira.

Entramos na floresta e começamos a andar, Daryl ficou a maior parte desse tempo na minha frente sem dizer uma palavra, quando eu sem querer piso em um galho fazendo barulho e ele me olha.

Faça menos barulho, desse jeito não vamos conseguir nada. - Diz desviando o olhar novamente.

Voltamos a andar e o caipira parece estar mais estressado que o normal, nem imagino o motivo mas ele mal me olha.

O que houve entre você e Rick? - Pergunta finalmente parando de andar e me olhando.

Por que acha que aconteceu algo? - Falo um pouco chocada com a pergunta repentina.

Nesse momento ele se aproxima de mim, parecendo um predador olhando sua presa.

Não minta para mim. - Fala com os olhos penetrantes e apontando o dedo.

Ficou louco? Não está acontecendo nada.. Pelo menos ainda não. - Falo franzindo as sobrancelhas.

Daryl se aproxima cada vez mais, me encurralando na árvore atrás de mim. Eu apenas o olho sem entender.

Eu vejo ele te olhando, te abraçando sempre que pode, vai me dizer que isso não é nada? - Continua.

Isso é ciúmes? Sério Dixon? - Pergunto incrédula.

Eu não tenho ciúmes de ninguém. - Fala sem tirar os olhos de mim.

Mesmo? - Pergunto debochando.

Mesmo. - Responde seco mas não da sinal de quem vai parar por ali.

Ele ainda me pressionava contra a árvore, mas em uma emoção repentina eu sinto seus lábios colando nos meus.

Sinto o beijo dele com força em mim e seu corpo fica mais perto do meu, o braço que me segurava se solta e segura a minha cintura firmemente.

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⏰ Last updated: Feb 04 ⏰

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