Resumo: Com a maioria dos campistas de verão ausentes, você e Luke se entregaram ao silêncio colhendo morangos e fazendo um piquenique.
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A luz do sol atingiu as feições de Luke com muita doçura, lançando um halo dourado sobre seus cachos desgrenhados. Ele conduziu você pelos caminhos que se entrelaçavam entre os arbustos, permitindo que seus dedos agarrassem cada fruta carnuda que chamasse sua atenção.
Você se deu ao luxo de se distrair admirando os prazeres da época da colheita. Você permaneceu entre o cheiro de morangos maduros e a sensação de calor orvalhado, seus braços balançando ao lado de sua cesta de vime que acomodava pouquíssimas frutas silvestres, comendo mais do que guardava.
À medida que você colhia as deliciosas frutas, o tempo parecia desacelerar, saboreando os momentos simples.
"Eles são quase tão doces quanto você", Luke refletiu, segurando uma fruta contra a luz do sol antes de colocá-la na cesta.
"Sempre que eu acredito que você não poderia se tornar mais idiota, você consegue se superar, Castellan."
Ele gostou da forma como sua voz embalou seu sobrenome - foi dito por muitos - mas seus lábios conseguiram fazer a palavra parecer intocável. Ele deu um beijo em sua bochecha antes de se inclinar para torcer uma baga de um arbusto, antes que você também começasse a descobri-las escondidas atrás da copiosa vegetação e das flores florescentes.
Assim que seu contêiner ficou cheio de vermelho, você se dispersou dos campos com um sorriso, fazendo um desvio até sua cabana para pegar uma cesta maior - cheia de doces delícias - e seguiu em direção a um prado isolado salpicado de luz solar indireta.
O santuário perfeito para um piquenique.
Você pisou na grama exuberante e acompanhou Luke até o lago e colocou seu cobertor xadrez sob a sombra de um carvalho, os galhos formando uma sombra natural.
Você se estendeu na colcha, envolvendo-se no suave murmúrio da natureza e deixando a tranquilidade puxá-lo para um abraço terno.
"Dois dias." Luke murmurou, avisando sobre as férias de verão iminentes.
"Mm, não me lembre" Você disse, estendendo os dedos para descansar em seus cachos e puxando-o para mais perto para plantar um beijo doce em seus lábios. Você deixou o calor dele por alguns momentos antes de ser imediatamente puxado de volta. "Tem algo em mente?" Você perguntou.
"Algumas coisas..."
Os dedos dele percorreram suas costas como se fosse um caminho, sua coluna uma estrada para as mãos dele que o levaram até a dobra do seu joelho. Ele ergueu sua perna sobre a dele, convidando você a se sentar - que você sentou confortavelmente - apoiando seu peso contra ele. Suas mãos deslizaram para descansar em suas curvas, aproveitando sua posição para dar beijos quentes em sua mandíbula e ombros abertos. Você se moveu um pouco para conseguir uma "cadeira adequada", mas suas ações eram evidentes no que você estava tentando, os beijos se tornando instáveis e trêmulos. Seu coração começou a acelerar em contraste com seus pensamentos lentos, sendo consumido pela intensidade de suas emoções mescladas.
