Sahra' alnaar| Oscar Piastri

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— Playlist do conto:
— mummer's dance, Loreena Mckennitt

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Sahra' Alnaar
Deserto de fogo

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Janeiro de 2024
Cairo-Egito

Deserto, meia noite, fogo e fugir...

Por Deus, de quem foi a ideia de me infiltrar em um lugar desses?

Ah foi minha!

Bom, se vou contar isso, que seja direito.

Meu nome é Seth Eduarda Anúbis Horus, um nome comprido confesso, mas não pior do que o nome de Carlos Sainz Jr.

Nasci no Egito, sou filha de uma egípcia com um brasileiro, minha mãe é uma importante arqueóloga da região, meu pai era um empresário aventureiro, que cansou do Brasil, e veio explorar o deserto.

Sou uma importante caçadora de artefatos e arqueóloga, de dia sou arqueóloga junto com minha mãe, a noite, caço todos os artefatos antigos espalhados pelo deserto, para então assim, devolver para os seus museus de onde foram roubados.

Ultimamente uma máfia de árabes, vindos de regiões perto do Bahrain e Jeddah, estão nas regiões do Cairo, em busca de mais artefatos.

Estou trabalhando junto com a polícia local, minha mãe e meu amigo Rick, vem me ajudando com isso também, mas prefiro trabalhar sozinha.

Olho para a pilha de roupas a minha frente, hoje de noite teria que ir para um clube famoso, onde iria dançar para algumas pessoas, todos da máfia árabe, que por sinal, é dona do lugar.

Uma ótima escolha.

Pego as diversas roupas que minha mãe separou para mim, coloco na frente do meu corpo, observando com atenção, queria algo que chamasse a atenção para mim, assim Rick e a polícia.

No fim das contas, escolhi uma saia preta, de cintura baixa, a mesma tem uma fenda dos dois lados, revelando minhas pernas, como detalhe, um cinto dourado, que quando balanço meu quadril, o barulho dos metais batendo ecoa.

Na parte de cima, coloquei um top preto, onde só cobre apenas meios seios, o mesmo tem correntes de ouro, que cobrem meu abdômen, coloco em meus pulsos pulseiras, que quando balanço, ouço novamente o barulho dos metais batendo, cubro parcialmente meu rosto com um lenço transparente preto, em minha cabeça coloco uma tiara de ouro, onde cai em meu rosto, pequenos diamantes.

Essa tiara é de minha mãe, segundo ela, foi a mesma que ela usou quando dançou para meu pai a primeira vez que se viram.

Ela sente que talvez hoje eu encontre alguém, o qual eu divido, pois só tem pessoas que eu gostaria de matar.

Ouço batidas na porta, corro, ouvindo o barulho das jóias batendo, vejo minha mãe, ela me olha de cima a baixo.

— Você está linda!
– Diz encantada.
— é uma pena que seja para esse tipo de ocasião.

— É uma pena mesmo.
– Dou os ombros.
— Papai está aí?
– Pergunto, vendo minha mãe entrando em meu quarto.

— Expulsei ele, disse para sair com os amigos dele, pois iríamos fazer coisas de garota hoje.
– Pisca para mim.
— Sabe como ele é, nunca deixaria você sair assim e nem fazer o que faz.
– Se senta em minha cama.

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