03| Família Fontenelle

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Lucia Barreto Pov:

Eu estava dentro de um quarto, bem rústico, com as janelas de madeira, e as parede de cor branca, eu estava se cabelo molhado e um pijama qualquer, eu estava deitada na cama, deprimida, sem sono. Eu não conseguia parar de pensar no que eu tinha feito, eu estava traumatizada, eu estava com nojo de mim mesma, não conseguia me olhar no espelho e não sentir nojo de mim.

Eu estava deitada naquela cama enorme olhando para o teto de madeira, eu estava apenas pensando como seria meu futuro à partir daqui pra frente, eu estava com medo, eu não conhecia o Andriel direito, eu só ouvia os boatos dele. Ele era conhecido em transar com garotas menores de idade, sequestrava garotas para ser suas escravas sexuais, vendia drogas, vendia armas, e matava muitas pessoas, eu tinha que ter em minha mente exatamente com quem eu iria me casar.

Não minto, eu estava com muito medo.

Até eu os meus olhos foi fechando e o sono foi chegando e me dominando, até que eu não enxerguei mais nada...

06 de Julho de 2008

Todo aquele escuro foi preenchido, po um grande clarão, e ouvi um choro de bebê.

Aquele choro foi ficando mais intenso, até que toda aquele grande claro sumiu, e vi um lindo bebê em meu colo, eu estava deitada em maca. Até que o clarão desaparece e eu percebi que eu estava em um quarto em um hospital, e uma enfermeira entra e fala:

- Nós já terminamos de examinar a pequena Paris e ela está 100% saudável.

A moça enfermeira fala com uma voz gentil e calma, que me fez me confortar. Olhei novamente para o lindo bebê que estava em meu colo enquanto eu estava deitada naquele lençol branco.

Era uma menina, uma bela garotinha, de pele branca como a neve, cabelo pretos, e olhos castanhos, tão castanho como mel. Ela era tão perfeita, igual uma noite estrelada em Paris.

- Ela é tão linda, muito fofa. Escolha um nome que combine igual a perfeição que está criança é.

A enfermeira fala, então retiro a atenção do bebê e direciono a enfermeira:

- Qual nome você acha que posso dar pra ela?

A enfermeira que tem um grande brilho nos olhos fala:

- Paris, acho que este nome combinaria demais com ela, ela é tão linda como uma noite estrelada apreciando na Torre Eiffel...

Volto a minha atenção pra pequena linda menina que estava em meus braços, a pequena Paris, ela irá se chamar assim...

Em um grande clarão, os meus olhos se abrem, quando eu percebo que as janelas do quarto que eu estava, estava brilhando com luz solar.

Eu percebo que já está de dia, bem ensolarado. Mas antes de tudo, que sonho foi aquele? Eu sonhei com um bebê, uma menina por sinal, eu tinha dado a luz aquela linda garotinha? O por qual motivo, eu dei este nome para aquele bebê? Por que eu sonhei com isso, foi a coisa mais estranha em toda a minha vida que sonhei.

Mas depois de mil perguntas que eu mesma me fiz, eu me levantei da cama, fiquei sentada na cama, admirando a luz que estava saindo daquela janela, desta casa dava pra ver a metade da cidade, era lindo, tudo dessa casa era lindo, mas a minha admiração acabou quando eu ouvi toques na porta, então eu direcionei o meu olhar até a porta.

A porta se abre e o funcionário que me atendeu ontem, entrou dentro do quarto e falou:

- Trouxe algumas coisas pra você, trate-se de tomar banho, escovar os dentes e vestir esta roupa, Senhor Andriel está esperando a senhorita lá embaixo.

Vingança, Doce e Amarga.Where stories live. Discover now