O inferno dos sentimentos

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Eu estava praticamente me arrastando para casa de Dylan, ainda confusa e zangada sobre a experiência no corredor de ontem

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Eu estava praticamente me arrastando para casa de Dylan, ainda confusa e zangada sobre a experiência no corredor de ontem. Eu não poderia entender por que era tão difícil de resistir a ele.

Dylan abriu a porta, me olhando surpreso

— O que você está fazendo aqui? — Ele perguntou, inclinando-se contra a porta.

Enquanto seus olhos me encaram confusos, eu apenas sigo com meu olhar para a menina que saia de sua casa com um sorriso malicioso e o batom borrado.

— Vim para te ajudar com matemática. — disse, tentando parecer confiante. — Gostei do batom diferenciado. — aponto para sua boca com resquícios de batom vermelho

Dylan riu, abrindo a porta e me deixando entrar.

— Enfim, Vamos terminar logo com isso então? — assenti, seguindo Dylan até a sala. Senti a tensão no ar entre nós, e tentei ignorá-la enquanto começavam as lições.

— Essa primeira questão é fácil? — Dylan perguntou, apontando para o problema. — Você sabe fazer isso, certo? — Encarei para o problema e assenti.

— É fácil. — Dylan me olhou e viu minha expressão ficando séria.

— Você está bem? — Ele perguntou, inclinando-se mais perto — Você parece zangada.

Hesitei, não querendo admitir o que havia acontecido no corredor ainda rondava meu pensamento.

— Estou bem. — disse, tentando parecer descontraída. — Vamos continuar?

Dylan franziu a testa, mas não disse nada. Consegui me concentrar no problema de matemática, mas sentia seu olhar no meu pescoço.

Continuei a explicar o problema de matemática para Dylan, mas ele não parecia estar prestando atenção.

— Então, é isso. — encerrei a explicação. — É muito fácil, Dylan. Se você prestar atenção, você vai conseguir fazer.

Dylan me respondeu com um sorriso de canto

— Sim, sim. Eu sei. Mas eu quero ver você se esforçar mais. — Ele disse, aproximando-se mais.

Me esquivei, tentando evitar que Dylan ficasse tão perto.

— Acabei me esquecendo do compromisso que tenho com meu pai — Minto guardando minhas coisas em minha bolsa

— Quero que me explique novamente. — Dylan disse, agarrando meu ombro e trazendo-me para perto.

Qualquer toque dele eu podia sentir meu coração acelerar quando Dylan estava perto, mas eu não queria admitir isso.

— Por que você faz isso? — perguntei, olhando diretamente para seus olhos. — Você não gosta de mim, então por que?

Dylan sorriu, sua voz me respondeu baixa e suave.

— Por que eu gosto de te ver assim. — Ele disse, seu dedo suavemente subindo da minha barriga até o meu rosto. — Gosto de saber que você se entregaria tão fácil para mim.

Um estalo no coração. Eu não queria acreditar nas palavras de Dylan,mesmo sabendo que ele estava possivelmente certo. Odiava admitir isso para si mesma, mas não podia negar o calor que se espalhava por todo meu corpo quando ele estava perto.

— Não! — Disse, empurrando-o a mão do mais velho no meu rosto e me afastando.— Nosso estudo terminou por aqui — Me viro e corro em direção à porta.

— Madylen, espere! — Dylan gritou, tentando me acompanhar

Mas eu não queria ouvir o que ele tinha a dizer. Não poderia lidar com suas palavras agora. Eu apenas queria correr e fugir da realidade. Eu precisava entender o que estava acontecendo comigo.

Entrei em minha casa e me tranquei no quarto, me sentindo segura dentro do meu pequeno mundo. Tento evitar meus pensamentos e ignorar o que aconteceu agora pouco, mas não consigo Meu coração pulsando forte, lembrando a si mesma de Dylan. Se fosse qualquer outro garoto eu obviamente não estaria dessa forma, mas é Dylan, o babaca da escola!

— Por que você não pode ser sério? — grito para ninguém. — Por que você precisa brincar comigo dessa maneira?

Mas, apesar de toda a confusão e raiva, Eu sabia que não poderia se libertar de Dylan tão facilmente. Eu já estava presa em minhas redes.

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