Nightingale bar

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Eu tirei o dia pra trabalhar de casa mesmo, assim como nos últimos 2 dias, o tipo de privilégio que ser dona de parte da empresa me traz

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Eu tirei o dia pra trabalhar de casa mesmo, assim como nos últimos 2 dias, o tipo de privilégio que ser dona de parte da empresa me traz. Mas trabalhar hoje estava sendo mil vezes mais torturante que os outros dias, minha mente sempre voltava para o incidente de dois dias atrás, revirando as memórias querendo achar uma brecha para que algum homem colocasse o "Boa noite, Cinderela" em minha bebida, mas quanto mais eu martelava aquilo na minha cabeça menos fazia sentido, parece que até as partes que eu estava "sóbria" foram distorcidas por conta da substância. 

Eu não queria contar nada daquilo pra ninguém, nem mesmo para Emily, então naquele dia quando ela me ligou perguntando se podia vir aqui em casa pra eu explicar o que tinha acontecido eu disse que precisava se um tempo sozinha e que iria pra casa da minha tia, eu menti porque sei que Emily poderia tentar vir aqui em casa e eu precisava mesmo daquele tempo. Depois de ter fugido de seu interrogatório por dois dias, acho que isso só a deixou mais preocupada, e mesmo que isso me doa, não conseguiria me abrir pra ela agora.

Emily era uma amiga super protetora, como uma irmã pra mim, e mesmo confiando muito nela não quero ter quero ter que dividir isso e preocupar ninguém à toa. Minha tia e meu irmão teriam um surto se soubessem, minha tia preocupada, ia querer me levar a uma delegacia e prender os responsáveis e isso afetaria a empresa já que pararia na mídia, e ainda teria mais um surto vindo do meu irmão, que ia me dar um sermão sobre como eu sou irresponsável. Não que ele não fosse procurar um ótimo advogado pra mim e fazer de tudo pra destruir a vida dos caras. Em resumo, eu só não quero mais dor de cabeça.

O resto do dia eu tentei de tudo pra parar de pensar nisso, mas como não consegui eu tive uma ideia tola, mas que poderia me ajudar a lembrar do ocorrido: Eu voltaria ao bar onde tudo aconteceu. Eu me vesti de uma forma mais casual e deixei meus cabelos soltos, o que era um evento raro, já que quase sempre estava com roupas formais, e eu até que gosto de me sentir mais livre nesse quesito vendo agora. 

Quando eu estava me olhando no espelho notei que ainda estava usando o anel de compromisso que Gregory havia me dado. Sinto um aperto em meu peito e uma vontade de chorar vindo junto com as memórias, mas eu não me deixei derramar mais nenhuma lágrima. Eu sentia um ódio correr pelas minhas veias ao lembrar da frieza nos olhos dele quando ele disse que queria terminar, e então coloquei o anel dentro do bolso da minha calça determinada a jogar aquela coisa no fundo do Rio Hudson. 

Pego um casaco antes de sair e ao fechar a porta sinto o ar frio de Nova Iorque contra meu rosto mantendo as mãos no bolso da jaqueta. Eu resolvo caminhar um pouco antes de ir para o bar para manter meus nervos mais calmos. Era cedo ainda e a caminhada até Rio Hudson era longa, mas valeria a pena. O sentimento de libertação era tudo que eu precisava para finalmente seguir em frente mesmo que doesse muito. 

Cada passo mais perto de lá, mais meu coração apertava dentro do peito, cada pequena memória e faísca de esperança tentando me convencer de voltar atrás, mas assim que cheguei lá, tirei o anel do bolso, olhei para ele uma última vez e só foi aí que uma lágrima escorreu de meu rosto, a última que Gregory iria tirar de mim.

ESCAPISM - 𝕻𝖊𝖉𝖗𝖔 𝕻.Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ