Capítulo 41.1 - Ponte

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ponte e vida são tópicos muito sensíveis nessa novel não consigo suportar. 

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"Depois que você desmaiou... eu não me senti vivo até você acordar." Os olhos roxos de Sig estavam melancólicos.

De onde estávamos, pude ver onde desmaiei de repente ontem. Ficava ao lado da hidrovia que transportava a água para o campo. Claro que ele ficaria preocupado. Até eu estava muito ansioso.

Deus, ninguém me disse que ficando aqui eu 'morreria jovem'. Se minha vida tivesse um limite de tempo, você não deveria me dizer isso desde o início?

"Está tudo bem, Minoru. Você poderá ir para casa imediatamente. Vamos construir a ponte rapidamente." Sig envolveu sua mão na minha, que havia esfriado. Seu calor me acalmou um pouco.

Isso mesmo, não precisei me preocupar com nada. Eu poderia comprar a ponte em breve, e o nível do jardim em miniatura estava subindo a nosso favor. Quando a "terceira pessoa" nascesse, eu poderia sair deste lugar.

Então eu deveria me apressar e comer a "fruta" com Sig...

Isso foi demais.

"Você está me dizendo para deixar minha família?"

Lembrei-me do menino de olhos roxos que conheci naquele sonho.

No final, eu deixaria aquela criança assim que ela nascesse e até viraria as costas para este lugar. Afinal, o que eu vi não foi um sonho, mas o "futuro" deste jardim em miniatura?

"Eu não quero... eu definitivamente não vou sair deste lugar. Eu não irei a lugar nenhum!" Cuspi as palavras que haviam apodrecido dentro de mim e dei uma cabeçada no torso de Sig, agarrando-me ao calor que o sustentava, amaldiçoando a Deus.

"Minoru."

Você é cruel, Deus. Como pensei, por ser uma "pessoa perdida", também era apenas um "estranho", certo? Por que você não me disse para voltar ao meu mundo se eu não quisesse morrer?!

A roda d'água chacoalhou, transportando água para o campo sem descanso. Não tremi, nem um pouco, mas senti como se estivesse a segundos de começar a chorar. Então apertei as roupas de Sig com força.

Eu não abandonaria minha família. Em vez disso, eu seria o único deixado para trás.

Mesmo que eu não estivesse mais aqui, Sig ficaria feliz. O tempo que passei no "futuro" me ensinou isso.

Eu teria que provar aquele vazio incomparável novamente?

Sem chance. Eu não queria mais me sentir assim.

Se essa pessoa me deixasse para trás, eu não seria capaz—

"Tenho certeza de que seu país é pacífico e bonito." As palavras de Sig foram baixas, como se ele estivesse falando sozinho. Levantei meu rosto e olhei nos olhos suavemente trêmulos diante de mim.

Meu país, meu mundo. Sig ainda não aceitava o café como bebida. Mas, surpreendentemente, ele conseguia comer natto. Embora a sopa de missô fosse muito salgada para o seu gosto, adicionar glúten de trigo parecia resolver o problema.

Sempre que ele sorria, seus olhos penetrantes se estreitavam, dando-lhe a aparência de um herói.

"Quero ver com meus próprios olhos algum dia. O país rico onde você foi criado."

"Sig..."

Isso foi ruim. Eu podia sentir as lágrimas crescendo..

Pressionei minha testa no peito de Sig para que ele não visse meu rosto miserável. Ele gentilmente acariciou minhas costas.

Até eu esperava que esse dia chegasse.

Devemos cruzar a ponte juntos? Então poderíamos ir primeiro para minha casa. Ou talvez vovó? Sig parecia que se destacaria, não importa onde fosse. Ele era uma beleza carismática e alto também. Com o físico dele, podemos estar um pouco apertados no meu carro desgastado ...

...Huh?

"Desculpe. Pai está lá fora no momento, então-"

A memória de uma voz jovem passou pela minha mente.

A criança, que estava em casa com sua irmã, me serviu chá enquanto explicava onde estava seu pai. Que Sig tinha saído e voltaria com a mãe à noite.

"Retornar..."

Respirei calmo. Sig olhou nos meus olhos.

Espere um minuto. Naquela época, eu estava distraído com a questão da mãe e não pensei em perguntar, mas talvez ... meus pensamentos atuais fossem possíveis?

Meus ombros foram parados de uma só vez e Sig me agarrou, me apoiando.

"O que aconteceu, Minoru? Se você não se sentir bem, vou levá-lo de volta para o quarto."

"Sig. Uhm, talvez eu..."

"Seu rosto está completamente vermelho. Você está com febre?"

Minhas bochechas ficaram ainda mais quentes num piscar de olhos. As pontas dos dedos de Sig pareciam suaves e frias.

Por que eu não percebi isso?

Aquela criança disse: "Como a mãe não voltou, o pai foi buscar a mãe". Em outras palavras, a "ponte" naquele mundo era algo que as pessoas podiam usar para ir e voltar entre aqui e ali.

Era possível que tudo fosse apenas um sonho, mas eu tremia com a chance de ser verdade.

Inteligente e oportuno como sempre, meu smartphone soou com uma notificação.

"Sem chance. Vocês dois pensaram que era o fim depois que você deixou este mundo, hein? Parece que não expliquei com clareza o suficiente para você. " (claro q não deus fdp (brincadeira não me mate))

"Deus...!" Eu explodi em um meio soluço. "Quero dizer, eu... eu vi a ponte desaparecendo quando cheguei, então..."

Sim. Quando me perdi neste mundo, testemunhei a estranha experiência da ponte "desaparecendo". É por isso que fiquei pensando que ela desapareceria depois de atravessá-la.

"Eu te disse que os casais precisam se amar, certo? Eu não faria uma ponte de mão única assim!"

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deus brigou com nossos sentimentos, esse vagabundo

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