7.

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Na sexta feira após nosso último encontro, conseguimos nos ver de novo. Kessy queria ir ao shopping para colocar um piercing. Não havia dito onde, mas queria que eu a acompanhasse.

Quando chegamos na recepção do estúdio, fiquei surpreso ao ouvir Heyez dizer ao bodypiercing que iria colocar uma jóia em cada mamilo.

Eu fiquei só observando. Não gostava nem um pouco de ver o cara tocando nela; principalmente quando roçava o polegar enluvado nos mamilos com o objetivo de deixá-los rígidos para poder furar. Na minha mente possessiva, me perguntava se ele era totalmente profissional ou se gostava de fazer aquilo, de tocar Kessy, e se olhava para o corpo dela com malícia. Eu odiava ter que assistir a minha futura garota sob os toques e olhares de outro e imaginar o tipo de coisas que o cara poderia estar pensando sobre ela, como intenções sexuais e fantasias sujas. Mas ainda bem que eu tinha ido.

Os seios de Heyez eram perfeitos e ficaram atraentes pra caralho com um piercing em cada. Compensou o dinheiro gasto e, certamente, a dor que ela teve que suportar. Eu notei cada detalhe em relação a isso. Os olhos dela se encheram de lágrimas no primeiro momento em que o cateter atravessou de um lado ao outro o seu mamilo direito. Ela mordeu o lábio enquanto o profissional colocava a jóia, provavelmente segurando a vontade de reclamar da dor e chorar. Nesse momento, pedi ao bodypiercing um tempo; então a garota tomou água e relaxou um pouco. Ainda assim, ela ficou até pálida depois de furar o esquerdo. Esse pareceu doer mais que o outro. Apesar de todo o sofrimento, Kessy ficou feliz com o resultado. Eu também. Além de ter em minhas mãos uma garota com peitos perfeitos decorados com um piercing sexy em cada um deles, eu tinha aprendido algo importante sobre a Heyez; ela era bastante sensível à dor.

— Quer tomar sorvete? — eu perguntei assim que saímos do estúdio. Kessy demorou uns segundos para responder, mas logo balançou a cabeça dizendo que sim. — Tudo bem?

— Tá doendo. — sua expressão se torceu.

— Já que vai melhorar, anjo.

Nós caminhamos pelo shopping até encontrarmos a sorveteria. Pegamos os nossos sorvetes e nos sentamos à mesa, um de frente ao outro. A princípio, eu observei a garota, que estava distraída tomando seu sorvete. Mas então os mamilos sob o tecido da blusa branca chamaram a minha atenção; tanto eles quanto os piercings estavam marcando no pano quase transparente. Era sexy e dava um tesão de ver.

— Ficou muito bom. — meu lábio se curvou num sorriso malicioso.
Kessy mordeu o canto da boca, suprimindo um sorrisinho, e me encarou.

— Posso te mandar fotos algum dia desses? — ela ousou brincar, o que me fez sorrir mais.

Deve me mandar. — a garota sorriu e tomou seu sorvete.

— Você já teve algum piercing? — perguntou, me vendo tomar meu sorvete.

— No lábio. — respondi; Heyez arregalou os olhos e mordeu o lábio novamente.

Aquele gesto me deixava louco. Atiçava a minha vontade por aquela boca.

— Você devia ter ficado tão gostoso. — ela riu, um pouco envergonhada ao dizer. Aquilo também me deixava louco. Kessy tinha um jeito de ser que me fazia ficar excitado. — Pretende voltar a ter?

— Não, incomodava muito. Mas eu gostaria de colocar um na língua. Penso que seria bem útil. — minha voz era insinuativa, mas a garota não entendeu o que eu quis dizer.

— Pra que mesmo? — franziu o cenho enquanto lambia o sorvete.

O canto da minha boca se curvou.

— Gosto de te imaginar revirando os olhos a cada vez que a bolinha do piercing roçar o seu clitóris enquanto te chupo.

Babygirl Where stories live. Discover now