Noite de cassino.

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CAPÍTULO 7

"Vamos gatinha?" Tom disse, se aproximando de mim e agarrando meu pulso.

Ele perguntou como se eu tivesse alguma escolha, isso me dava raiva. Bill segurou a mão de Vick e eles nos levaram até a porta, o segurança rapidamente abriu espaço e saímos daquela maldita casa.

Já do lado de fora da casa, eu não sabia em que lugar eu estava. Não tinha absolutamente nenhum lugar por perto, somente aquela casa chique no meio do nada. Consegui ver dois carros esportivos estacionados ali, que provavelmente eram o carro deles.

Bill levou Vick para seu carro, a fazendo sentar no banco da frente. Ela não parecia assustada e eu estava estranhando tudo isso.

Tom estava me levando em direção ao carro dele, quando de repente ele me virou e me parou de frente a ele contra o carro.

"Não pense em fazer nenhuma besteira hoje, eu não vou ter pena de você da próxima vez." Tom disse, olhando fixamente em meus olhos com um olhar sombrio.

Eu congelei, fiquei sem reação quando de repente ele me soltou lentamente, dando um beijo em minha testa em seguida. Fiquei confusa, um sentimento de raiva começou a me dominar ao pensar que ele se sentia no direito de me tratar assim.

"Você é um louco de merda, quer me levar para os lugares com você agora? eu preferia ficar presa." Eu disse com um olhar de raiva, me arrependendo logo depois do que eu havia acabado de dizer.

Tom rapidamente me virou de costas e me pressionou contra o carro novamente, com mais força. Eu soltei um gemido de dor, eu conseguia sentir a raiva dele.

"Então você quer ir presa?" Tom disse, puxando meus pulsos para trás.

Eu escutei o mesmo tirando algo de seus bolsos, quando senti algo gelado em volta dos meus pulsos, Tom tinha me prendido com algemas. Ele rapidamente me puxou e abriu a porta da frente, me fazendo sentar no banco. Tom colocou meu cinto de segurança, fechando a porta com força em seguida.

Eu estava tremendo de medo, fechei meus olhos, não conseguindo me ver naquela situação. Meus olhos que já estavam lacrimejando se abriram lentamente e eu pude ver Bill e Vick olhando pra nossa direção, com um olhar de preocupação.

Vick havia tentado sair do carro de Bill e correr até mim, mas ele a impediu. Olhei para o lado através do vidro do carro e vi Tom parado, fumando um cigarro como se estivesse tentando se acalmar.

De repente ele jogou o cigarro no chão e se dirigiu em direção ao carro. Eu estava tremendo, fechei meus olhos novamente e evitei olhar para ele enquanto o escutava entrando e batendo a porta.

Tom ligou o carro e pisou fundo, me fazendo sentir um frio na barriga. Abri meus olhos e olhei no retrovisor, vendo o carro de Bill logo atrás. Tom tinha acendido outro cigarro, que estava fumando enquanto dirigia. Ele estava muito rápido, fiquei com muito medo que ele perdesse o controle.

Depois de 20 minutos finalmente chegamos no local, eu só estava aceitando tudo aquilo, eu estava presa e não era capaz de fazer nada naquele momento. Tom parou o carro, se virando rapidamente para mim e tirou o meu cinto, tirando também as algemas em seguida.

Tom parecia estar mais calmo, ele saiu do carro, deu a volta e abriu a minha porta para que eu saísse, mas ele estava com aquele olhar malicioso. O mesmo agarrou meu pulso e fechou a porta do veículo em seguida.

Bill se aproximou com a Vick e eu a olhei com medo, eu pude ver que ela estava desconfortável ali. Eu vi todas as pessoas que estavam por perto encarando a gente, com um olhar estranho, que parecia medo.

Fomos entrando no local, e as pessoas abriram espaço para eles, como se os Kaulitz fossem os donos desse lugar. Aproximando mais da entrada, eu vi um segurança armado, que rapidamente se afastou para que nós entrássemos.

"Boa noite Sr Kaulitz! tudo em ordem por aqui, como vocês pediram." O homem disse para eles, que acenaram com a cabeça.

Era um cassino chique, e aqueles filhos da puta eram mesmo os donos.

"Já foi em um cassino antes gatinha?" Tom perguntou para mim com um sorriso de lado, enquanto cumprimentava mais homens no lugar acenando com a cabeça.

"Para ser sincera não, eu nunca gostei de apostas." Eu disse a ele com uma voz baixa, evitando olhar em seus olhos.

"Então hoje você vai ver oque é uma aposta de verdade." Tom disse com um sorriso malicioso, que me fez ficar com mais medo.

Nos aproximamos de uma mesa de Poker, Vick se sentou ao lado de Bill e Tom se sentou ao lado dele, estendendo a mão para que eu me sentasse. Eu olhei ao redor e rapidamente vi muitas pessoas se aproximando daquela mesa para assistir ao jogo.

Eu me sentei ao lado de Tom, desconfortável com toda aquela gente e sem saber direito o que estava acontecendo. Eles estavam prestes a apostar com outros dois homens que estavam sentados do outro lado, eles se olhavam com raiva e eu conseguia sentir a tensão no ar.

"E aí qual vai ser a aposta de hoje?" Um dos homens do outro lado perguntou, colocando uma pilha de dinheiro emcima da mesa.

"Se vocês ganharem o que com certeza não vai acontecer, vocês ficam com as nossas garotas." Tom disse dando uma leve risada, dando um gole em seu drink que haviam servido na mesa.

"E se vocês perderem, obviamente esse dinheiro é todo nosso." Bill disse em seguida.

Eu fiquei assustada, eu não estava conseguindo acreditar que aquilo estava acontecendo. Eles simplesmente tinham apostado eu e minha amiga. Eu olhei para Vick e ela estava paralisada, com lágrimas nos olhos ao lado de Bill. Eu apenas queria me levantar e correr para longe dali, quando de repente Tom segurou minha mão com força, prevendo que eu iria tentar fugir.

"Relaxa gatinha, eu nunca perco." Tom disse dando um sorriso de lado, em seguida voltando com o olhar frio para aqueles dois homens.

Os dois homens do outro lado olhavam para mim e Vick, com um olhar malicioso. Eu só conseguia sentir nojo, nojo de todos eles.

"Então se ganharmos levamos as prostitutas, fechado." Um dos homens disse e eu fiz uma cara de nojo pra ele. Todos eles rapidamente estavam preparando as cartas pra iniciar o jogo.

Meu pesadelo mais sombrio - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora