08h47; Uma senhora foi a óbito, teve um avc assim que a ambulância chegou para transferi-la para outro local
É somente meu quinto dia, e a chefe é muito exigente, além de gritar e xingar, me compara com outras funcionarias que começaram no mesmo dia que eu, gostaria que ela tivesse mais empatia, essas mulheres são realmente boas, porém já trabalharam em pronto socorro antes, já sabem como funciona o fluxo, sabem da existência de coisas e já presenciaram coisas que eu nem imagino, além do que, a colega que esta me treinando não tem nem dois meses ali, ou seja, nem 30 dias trabalhados, ela não me pede pra fazer quase nada, ou não me deixa fazer quase nada, e eu não sei lidar com aquela mulher gritando e falando de mim na minha frente como se eu fosse algum tipo de burra.
Enquanto trocava de plantão a moça que entraria de noite, e começou a trabalhar no mesmo dia que eu, me perguntou sobre o que eu estava achando, falei que estava com medo, e que achava que não passava nem do teste, e ela me questionou por que, se eu tinha medo de ficar sozinha ali, falei que sim, e falei que ela já tinha experiência, que eu nem fazia ideia daquele setor em um pronto socorro e que estava muito atrasada em relação a ela
É doido como as coisas são, pois funcionarias tem mais empatia uma pela outro do que os chefes, ela e a outra colega disseram que talvez a mulher que estejam e ensinando não tenha confiança de me deixar fazer muita coisa, e que a chefe fala sozinha e da um medinho mesmo, me sinto mais tranquila, e essa outra garota que ficou comigo esse dia, me ensinou muito.
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MEU DIARIO NO PRONTO SOCORRO
Non-FictionO nome já é bem sugestivo, no inicio pensei em só falar sobre casos que aconteceram no pronto socorro, mas no final está se tornando realmente um diário, meu foco é falar sobre pessoas, acidentes, casos, sobre mim...
