𝙱𝚊𝚋𝚢 𝚜𝚌𝚘𝚛𝚙𝚒𝚗 - 𝚅𝚒𝚜 𝙰 𝚅𝚒𝚜

𝑇𝑒𝑛

Saray Vargas pov's

Eu entrei na enfermaria, coloquei meu jaleco e comecei a procurar Lila, olhei o escritorio de Salva e ele estava analisando uns papeis e parecia falar alguma coisa, fui em direção a porta dei 2 batidas rápidas e entrei olhando diretamente pra maca vendo Lila.

– Ela está fraca, perdeu muito sangue. – Salva disse se levantando e analisando a ferida dela que dormia na cama, ela estava pálida, andei lentamente na direção da mais nova e segurei sua mão macia. – Precisamos de um doador, senão ela pode não sobreviver.

– E a outra? – Eu me referi a mulher que Lila espancou.

– O estado dela está horrível, suas feridas vão demorar pra cicatrizar, mas nada que ponha em risca a vida dela. – Bufei de raiva, aquela mulher devia ter morrido, eu falo isso, porquê Lila me contou sobre Sara, Lila foi tomada pela raiva e agiu sem pensar.

Eu suspirei e me sentei na cadeira do lado da cama de Lila, olhei pro Salva que analisava Lila, levantei uma sombrancelha e ele me olhou.

– Pensou sobre minha proposta? – Ele olhou pela janela e eu suspirei.

– Quando eu sair daqui, eu falo sobre. – Eu me levanto e Salva suspira.

– Você sabe que não podemos nós encontrar quando você fugir, preciso da sua resposta aqui e agora, você vai ficar milionária, e Lila também irá. – Arqueei as sombrancelhas e me levantei.

– Ela também vai? – Ele olhou pra Lila.

– Ela tem talento em entrar em lugares sem ser vista, será boa como distração e como descobrir senha dos cofres, ela será útil para nós Saray, você precisa convencer ela a fugir com você e Zulema. – Olhei pra Lila e passei a mão por suas madeixas.

– Zulema tentou me convencer de ir junto com ela, de todas as formas. – Eu dei uma pausa. – Eu aceito.

Ele deu um sorriso aliviado e suspirou.

– Perfeito. – Ele sorrio. – Preciso que fale com Zulema.

– Sobre aquilo? – Ele nega.

– Doação de sangue pra Lila, ela está fraca. – Suspirei e acenei com a cabeça em concordância.

Me levantei e sai do escritório do Salva, ou melhor, do professor.

...

Entrei na cela e Zulema se levantou e andou na minha direção.

– Cadê a Lila? – Ela falou quase em um grito.

– Calma Zule. – Dei uma pausa e ela suspirou. – Ela tá fraca demais, Salva pediu doação se sangue...Você tem que ajudar a Lila, Zulema.

Sua expressão havia mudado, não sabia descrever o que ela sentia, mas com certeza não era coisa boa, ela passou a mão no rosto.

– A avó dela... – Ela falou baixo. – Não, não vou deixar minha filha com aquele sangue sujo.

Sabia que Zulema teria que contatar a avó de Lila, mas ela não queria, suspirou e me olhou com mais atenção.