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ESSE REALMENTE É O ÚLTIMO EIN. Vou beber minha cerveja, até porque só minhas personagens que andam bebendo, eu ein.

Leiam com calma, tem fortes emoções libidinosas nesse capítulo. Dobrei o tamanho do capítulo, QUERO APLAUSOS, COMENTÁRIOS E TUDO MAIS, GAYS.

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Com as janelas do carro aberta, Verônica aproveitava para pegar um vento em seu rosto a medida que sorvia o vinho. Havia feito Anita parar em uma distribuidora qualquer, comprando duas garrafas, ainda que a loira houvesse dito que tinha bebidas suficientes em casa. A loira estava com o braço dobrado em uma das janelas enquanto comandava o volante com uma das mãos, por vezes sorrindo ao ver Torres cantar as músicas a todos pulmões enquanto bebia. Era a primeira vez que via Verônica daquela forma e não poderia dizer que não gostava.

Assim que o suntuoso carro estacionara na garagem da casa, Torres saira primeiro. Ainda que houvesse bebido em quantidades consideráveis, seu corpo era forte quanto aos efeitos do álcool, então naquele momento ela estava apenas feliz. Enquanto saiam da garagem, a morena ia na frente, se virando de frente para Berlinger enquanto andava como podia em direção a porta. Suas mãos se viravam entre segurar sua garrafa e tirar a blusa que usava, deixando a mostra o sutiã de renda preta que emoldurava seus seios sem esconde-lo. A loira respirara fundo.

────Vai ser difícil trabalhar com você sabendo que usa esse tipo de coisa embaixo da sua roupa, escrivã. ────Verônica emoldurara um sorriso imenso nos lábios, dando de ombros.

────Tira minha roupa quando quiser e ai você vai me ver assim sempre. ────Finalmente ambas chegaram até a porta, ao passo que a dona da casa fazia as honras de destrancar a mesma enquanto beijava a boca gostosa com gosto de vinho que Torres possuía naquele momento.

Entraram de forma vagarosa, tateando a parede com o fim de ligar qualquer luz que pudessem, e assim o fizeram minutos depois. Em meio ao ato de entrar em casa, ambas tratavam de retirar suas peças de roupas, deixando-as pelo caminho como uma trilha. O nível álcool para ambas era significativo, não lhes tirava o sentido, mas as deixavam desinibidas o suficiente. Subir a escada longe uma da outra fora apenas o primeiro passo, as provocações silenciosas com olhares enquanto caminhavam pelo corredor fora a parte difícil até ali.

O quarto se encontrava aberto e muito bem arrumado, como se apenas estivesse ali a espera das duas mulheres que adentravam o mesmo ainda longe uma da outra. Anita a fitava como quem predava sua presa, observando o abdômen de Verônica tensionar, deixando suas marcas aparentes. Ela estava salivando, mordendo seu lábio inferior enquanto sentia seu peito pesar, percebendo que estava apenas de lingerie. O sutiã meia taça rendado vermelho fora o suficiente para retirar a última gota de sanidade de Verônica Torres, que caminhava em direção ao banheiro.

────Me encontra no banho, doutora? ────Berlinger sorrira, acenando positivamente com a cabeça ao ver a mulher sumir com a garrafa de vinho para dentro do banheiro.

Anita movimentara o pescoço de um lado para o outro, afim de aliviar a tensão crescente em seu corpo, mas sabia exatamente como resolveria aquilo. Retirara os saltos em primeiro momento, gemendo pelo prazer de colocar os pés no chão após um dia cheio. A sua frente estava a enorme cômoda em branco, com as mais diversas gavetas. Ela se abaixara, alcançando o puxador da última, abrindo a mesma com um pequeno sorriso. Retirara dali um pequeno item, fechando a mesma logo em seguida. O item escolhido ficara sobre a cama, a medida que a mesma se afastava, caminhando lentamente em direção ao banheiro.

Assim que chegara, era possível ver a silhueta de Verônica pelo vidro, o que a fizera sorrir minimamente, dando passos até chegar a porta do box. Assim que abrira, suas mãos prenderam seu cabelo em um coque alto, chegando perto o suficiente de Torres para segurar seu braço de modo a rende-la. A escrivã dera uma risada baixa, cheia de desejo enquanto era conduzida para fora dali, vendo a mulher apenas acenar em direção a porta, como quem dizia "me espere lá fora".

Céu vermelho e pretoWhere stories live. Discover now