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Pov Connor

A mãe da Hazel ainda estava na cidade e pelo o visto ainda iria ficar mais alguns dias, ela não está falando com o pai e com a mãe até eu já falei, mesmo que ela não apoie com muita vontade, ela já aceitou o nosso relacionamento, e para mim isso que importa.

Oto não me procurou para conversar e eu não procurei ele, se ele quiser conversar eu irei conversar com ele.

A minha irmã não está falando comigo, é tudo bem, eu entendo que ela está magoada, e eu irei respeitar o tempo dela e quando ela estiver aberta a conversar eu irei chamar ela para conversar.

Os meus pais deram aquele sermão de "Não acredito que foi pegar justo a filha do Oto", mas estão me apoiando em qualquer decisão que eu tenha.

Eu quero me casar com a Hazel, mas ela não considerou o meu pedido de casamento e disse que eu sou muito precipitado.
Sim, eu sou precipitado mais eu quero ela do meu lado para sempre, então eu não acho que eu seja precipitado.

Iris e Fernando estão ficando e eu já esperava isso, mas foram bem rápidos até, já avisei ao meu amigo não se meter errado com a amiga da Hazel, porque a mesma já ameaçou minhas bolas.

...

Tavam batendo em minha porta, estava dormindo acordei atordoado, quem estava espancando essa porta ?

Hazel não era, ela sabe a senha do painel para abrir a porta, ela não precisa bater, o Fernando também sabe e o meu irmão também.

O porteiro não me avisou que alguém estava subindo, mesmo se tivesse avisado eu não teria ouvido, eu estava dormindo...

Abri a porta confuso e me deparo com a Nessa. Ela estava aparentemente cansada e me olhou de cima a baixo e olhou para trás de mim como se tivesse procurando algo.

— Ela está aqui? - pergunta séria.
— Não. - falo passando para o lado para que ela passe. — Porque estava batendo na porta, você sabe a senha.
— Na verdade eu não sei se eu posso - ela diz e se senta no sofá. — Como você pode ter feito isso Connor? - ela me olha desacreditada.
— Juro que eu tentei evitar o que quer que estivesse sentindo por ela. - falo indo até o bar. — Só que quanto mais eu via ela, nos almoços, nos jantares e nas visitas...

Eu não sabia nem explicar para a minha irmã o quento eu amava a Hazel, o quanto eu tentei evitar a nossa aproximação.

— Eu não consegui ficar longe, ela me jogou contra a parede me falando que também sentia o mesmo, e você já sabe o que veio a seguir - falo bebendo em um gole só o líquido todo de dentro do copo. — Eu não consegui ficar mais longe dela depois disso, até o Petter abrir os meus olhos e me fazer ir para São Paulo e evitar uma grande merda.
— E esses 2 anos que passou lá não foi o suficiente para evitar, não?
— Quando eu voltei e vi ela, tudo mudou, eu não posso mais negar o que sinto Nessa, a Hazel é a mulher que eu amo. - falo e sigo para próximo dela. — Sei que está me odiando nesse momento por eu ter me metido com a filha do seu marido, só que eu a amo!
— Não é só porque se envolveu com a filha do meu marido Connor. - ela diz limpando as lágrimas. — Ela era menor de idade, ela era uma criança e você um homem feito.
— Eu fiz um contrato com ela - falo sabendo que ela vai surtar.
— Como é que é? - me olha com olhos arregalados.
—Não fiz nada sem o consentimento da Hazel, eu sei que o Oto é advogado e que a Hazel era menor de idade. - falo deixando minha irmã horrorizada. — Fiz um contrato com ela para que se caso ele descobrisse não tentasse me..
— Destruir sua carreira - ela diz limpando as lágrimas e falando sem acreditar. — Eu pensei que o Petter tinha todo os problemas com todas as merdas dele, mas você Connor, o meu melhor amigo, você  me decepcionou muito!

SOMBRAS DO DESCONHECIDO   (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora