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Pov Hazel

Dor, muita dor...

Parece que vai rasgar a minha alma...

Connor disse que não irá da tempo da ambulância chegar, ele xingou vários nomes só de ter falado que deveria ter ligado antes, mas ele disse que não esperava que  fosse tão rápido.

Ele estava todo o tempo olhando para o relógio e veio até mim e beijou os meus lábios e se posicionou ficando de frente para mim e pediu para eu fazer força, ele me ajudou na minha respiração e me incentivou a fazer força para nossa filha nascer.

Eu juro que eu tentei, eu já estava tão cansada, mas ele disse que faltava pouco, que ela já estava muito perto e eu olhei fundo em seus olhos e fiz força, eu coloquei bastante força e ele sorriu e no mesmo momento eu senti um enorme alívio.

Connor pegou a nossa filha nos braços e acariciou rosto dela e fez algo que eu não entendi, mas também não perguntei, só sei que fez a nossa filha chorar e aí ele entregou ela para mim.

Ela ainda estava no cordão umbilical e meus olhos encheram de lágrimas quando eu vi a minha filha.

— Nossa princesa.. - ele diz e eu sorrio. — A nossa filha é perfeita!
— Sim, ela é perfeita... - falo em lágrimas.

Ela estava com os olhos fechados, eu olhei para o meu marido e ele estava com os olhos cheios de lágrimas e eu quis beijar ele.

Ele cortou o cordão umbilical e ouvimos alguns barulhos e ele disse que a ambulância chegou e eu revirei os olhos.

Se levantou e pegou a nossa filha em seus abraços e colou ela bem agasalhado e eu fiz cara feia pois a bolsa maternidade foi para o espaço depois disso.

Me ajudaram a me examinaram, o Connor cuidou de tudo e eu estava incrivelmente bem, e a minha filha apesar de prematura, estava bem e saudável e duas enfermeiras me ajudaram a me limpar e me deram roupas para vestir e me fizeram ir para a cama e o Connor me ajudou, e depois a minha filha apareceu devidamente vestida.

— Tem que amamentar ela - uma enfermeira diz.

Ela me ajuda e apesar de eu ter feito várias aulas de pega para não errar, eu me senti sem jeito e a enfermeira que me ajudou a dar mama para ela.

Ela estava com os olhinhos fechados e eu estava maravilhada com a sua beleza, de ver como ela tem os traços meus e do pai dela.

Seus cabelos são loiros que parece até que não tem, sua pele tão delicada e linda, e ela é tão pequenina...

Connor e o Petter me examinaram e eu nem preciso ir ao hospital, só a Jade que vai ter que fazer uns testes, mas pode fazer amanhã.

Depois de alguns minutos e depois que todos saíram e só ficaram Petter, Connor e fernando e Íris que chegaram depois, o Meu irmão que até então estava no carro, saiu para ver a sobrinha/prima.

— Ela é linda.. - ele diz.
— Sim! - falo sorrindo.
— Parece que a família ganhou 2 membros em um dia só - Petter diz sorrindo.
— Como aconteceu ? - Iris pergunta babando a minha filha.
— Não sei dizer amiga, eu estava tomando banho, eu sempre tenho cuidado, mas eu me senti levemente tonta e escorreguei, a minha sorte foi que eu caí de bunda. - falo.
— Meu Deus, que grande susto - ela diz.

O Connor não saía mais do meu lado, e logo todos se despediram e o Petter avisou a família que a Jade nasceu na banheira do nosso quarto.

Ficamos sozinhos e a Iris havia colocado o Léo para dormir e eu agradeci ela.

— Agora estamos completos - falo beijando seus lábios.
— Sim.. - sorri.

Jade abre os seus olhos bem devagar e eu encho os meus de lágrimas novamente.

SOMBRAS DO DESCONHECIDO   (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora