XV. Você...

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Luke

Andiamo, Anakinn!

Grito do meu quarto ainda escutando o som da água do chuveiro, escuto a risada dele e o som da porta batendo com força, por isso eu nao deixava ele tomar banho sozinho, mas Aegon coloco na cabeça dele que o mesmo já era um rapaz, agora o rapaz em questão está gastando toda a água do planeta. Suspiro sabendo que teria de ir até ele, Kinn perdia o controle quando ficava muito tempo sozinho com coisas que gostava e tomar banho tinha se tornado o momento favorito dele.

— Kinn? Anakinn! — Escuto a risada dele vindo do banheiro e caminho indo naquela direção abrindo a porta rapidamente. — Kinn?

— Banho no papà.

Sou atingindo por um pequeno vulto que joga água no meu rosto, Kinn começa a rir quando ver que eu estava molhado e abaixo-me ficando na sua altura passando a toalha ao redor do seu corpo.

— Banho no papai? — Pergunto com a sobrancelha erguida encarando ele.

— Sí! Papà, quero assistir filme. — Ele diz erguendo seus braços para que eu pudesse enxugar por baixo.

— Amanhã você tem aula, Kinn, não podemos perder. — Kinn faz beicinho enquanto pego ele no colo indo em direção ao quarto. — Você sabe que precisa ir pra escolinha enquanto o papai vai pra faculdade.

— Eu posso ficar com o tio Egg.

— Kinn... — Ele olhou para mim piscando os olhos e fazendo beicinho, ele sabia que eu sempre acabava fazendo o que ele queria, mas não dessa vez. — Anakinn.

— Tudo bem, eu vou pra escolinha.

Solto uma risada quando vejo ele cruzando os braços emburrado, com calma arrumo ele com o pijama de Star Wars que ele tinha separado e penteo seus cabelos depois de secar com uma toalha, ainda ia dá nove da noite, mas ele tinha uma rotina e já devia está dormindo, perdi muito tempo com Aegon no shopping, agora preciso correr contra o tempo para não bagunçar ainda mais seu horário. 

Papà, racconta una storia? (Papai, conta uma história?) — Olho por cima do ombro para Kinn que estava tentando subir na sua cama.

Cosa vuoi sentire, angelo mio? ( O que você quer ouvir, meu anjo?) — Apeoximo-me segurando na cintura dele o ajudando a subir na cama para deitar. — I tre porcellini? (Os três porquinhos?)

Raccontami del giorno in cui sono arrivato nella tua vita. (Me conta sobre o dia que eu cheguei na sua vida) — O italiano dele era cru ainda, ele estava algumas palavras e trocava outras, mas eu fazia questão de ensinar ele.

— Estava chovendo muito, eu estava voltando da faculdade, estava sozinho, achei que meu mundo estava acabando aos poucos. — Cubro ele com o seu lençol e beijo sua testa sentando ao lado da sua cabeça fazendo carinho em seus cabelos. — Estava tão perdido em pensamentos que levei um susto quando o vi, você era tão lindo meu amor, o bebê mais lindo que já existiu.

— Todos os bebês são feios. — Resmunga fazendo biquinho.

— Não você, meu anjo, você tinha enormes olhos negros me olhando e eu senti uma coisa que nunca senti antes.

— O que papà?

— Amor, eu amei você no minuto que olhei pro seu rosto. — Sorrio beijando sua testa. — E sempre vou amar, meu poderoso Anakinn.

Ti amo papà. — Kinn se levantou um pouco segurando meu rosto com as duas mãos e beijou meu nariz com carinho me fazendo sorrir.

— Boa noite, Kinn.

You belong To me - Lucemond and JacegonOnde histórias criam vida. Descubra agora