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Beatriz's point of view

Estavamos caminhando em um lugar aleatório, até que vemos várias pessoas fazendo churrasco de chão enquanto cantavam músicas

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Estavamos caminhando em um lugar aleatório, até que vemos várias pessoas fazendo churrasco de chão enquanto cantavam músicas.

Nós se aproximamos pra ver as músicas que estavam, cantando até que Dinho vai até um dos homens e diz.

Dinho: Posso cantar uma música? - Ele pergunta se sentando em uma das cadeiras de praia que tinham ali.

Homem: Claro - Ele diz se virando pro Dinho.

O Dinho tosse e começa a cantar.

Dinho: Como todo bom gaúcho, eu levanto de manhã, dou um soco na minha mãe e uma rasteira da irmã, todo chimarrão fervendo porque nunca sinto dor, dei um chute no cachorro por que não gostei da cor, com meu grito eu estremeço desde a terra até o sol, cai a noite eu vou pra casaaa.. pra vestir meu babydoll, aii garçom me sirva um veneno agora, de que me vale essa vida se meu homem foi embora, aii garçom me sirva um veneno agora, do que me vale essa vida se meu homem foi emboraa.. - Ele diz dando um sorrisinho enquanto cantava e os meninos ajudavam fazendo as vozes de fundo.

O grupo de homens que estavam lá começam a rir enquanto batem palma.

Homem: Baahh! Essa foi boa - Ele diz dando uma risada.

[...]

- Dinho, você não tem a cara de pau de ir assistir um grenal com a camisa do Corinthians né?! - Falo olhando pro mesmo de braços cruzados.

Dinho: Ué, oque que tem? - Ele pergunta olhando pra própria camisa.

- Dinho pelamor de Deus - Falo colocando a mão na testa.

Dinho: Vão ficar é com inveja da minha camisa - Ele diz se gabando.

- Troca essa camisa pelamor de Deus.

Dinho: Eu não.

- Vai ou eu vou chamar a Valéria - Falo com um sorriso encapetado.

Dinho: To indo - Ele diz entrando denovo no seu quarto e indo trocar a roupa.

Minutos depois ele sai do quarto, só que com uma camisa do Corinthians vermelha.

- Senhor - Falo começando a rir.

Dinho: Caladinha meu amor - Ele diz virando de costas e dando uma rebolada igual um viaDINHO.

Valéria: Oque que é isso Alecsander? - Ela diz de braços cruzandos logo após sair do banheiro.

Dinho: Oii amor - Ele diz se virando denovo com um sorriso como se nada tivesse acontecido.

Júlio: Ta namorando uma bicha e nem ta sabendo - Ele diz com um sorrisinho quase rindo enquanto caminha até o elevador.

Sérgio: Olha o viaDINHO ali KAJDKAJSKAK - Ele diz rindo horrores fazendo o Samuel começar a coringar também.

Eu os 4 começamos a rir muito, menos Valéria, Dinho estava dando uma risadinha encapetada.

Minutos depois pedimos um uber para irmos no estádio do internacional pra assistir ao grenal.

Me sento em uma cadeira ao lado de Valéria e Júlio. Bento estava sentado no meio de Júlio é Samuel.

Depois da "briga" que eu tive com Bento por causa do celular não estavamos mais tão próximos assim, mesmo que isso tenha acontecido de manhã e ja era quase noite.

Ele nem olhava pra mim, mas se olhasse eu não percebia, por que também não olhava. Meu ego é muito alto pra pedir desculpas assim, mesmo que talvez o errado fosse ele, por estar provavelmente escondendo uma traição.

Eu estava conversando com a Valéria e com Júlio, até que olho pro lado e vejo Bento mexendo no celular, queria tanto saber oque ele estava escondendo ali.

Fico conversando com eles dois até o jogo começar.

Assim que o jogo começa fico assistindo, até que um dos jogadores faz gol contra.

Samuel: PUTA MERDA, APOSTEI MINHA GALINHA COM O JÚLIO - Ele diz colocando a mão na cabeça.

Júlio: GANHEI UMA GALINHA, CHUPA SAMUEL.

Sérgio: CHUPA JAPA DESGRAÇADO, FALEI QUE O GRÊMIO IA GANHAR.

Bento: AH MAS COM GOL CONTRA ATÉ EU NÉ, PELA MOR DE DEUS

Dinho: VAI SE FUDER BANDO DE RUIM.

Fico sentada de braços cruzados enquanto os gremistas comemoravam.

Os meninos ficam xingando o jogador que fez o gol contra que tinha o nome de Renê.

Depois de um longo tempo era intervalo pro segundo tempo, eu estava mexendo no celular até que Bento troca de lugar com Júlio e se senta ao meu lado colocando a mão na minha coxa.

Bento: Oi amor.. - Ele diz acariciando minha coxa direita com a mão.

- Oque você quer? - Falo mexendo no celular sem olhar pra ele.

Bento: Quer comer alguma coisa? Uma pipoca? Um cachorro-quente? Ou um doce?

- Não. - Falo ainda sem olhar pro mesmo.

Bento: Hm.. - Ele vem pra me dar um selinho mas eu desvio. - Oque aconteceu com você?

- Oque você ta escondendo Alberto? - Falo começando a olhar pro mesmo enquanto pergunto em um tom calmo.

Bento: Q-Que? - Ele gagueja começando a ficar um pouco nervoso.

- Oque você ta escondendo no celular Alberto? - Pergunto calma olhando no fundo da alma dele.

Bento: N-não t-to e-escondendo n-nada a-amor.. - Ele diz visivelmente nervoso.

- Me da seu celular desbloqueado - Falo estendendo minha mão.

Bento: Não vamos fazer isso aqui agora né? - Ele da uma risadinha nervosa.

- Tabom Alberto, agora volta pro seu lugar. - Falo desviando o olhar voltando a olhar pro gramado.

O mesmo obedece voltando pro seu lugar.


𝐀𝐓𝐄 𝐐𝐔𝐄 𝐀 𝐌𝐎𝐑𝐓𝐄 𝐍𝐎𝐒 𝐒𝐄𝐏𝐀𝐑𝐄 | 𝐁𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐇𝐈𝐍𝐎𝐓𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora