Capítulo 11

982 171 50
                                    

⁰¹¹

²/⁵

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

²/⁵

Azriel se mexia na cama, o rosto tomando por expressões de angústia, enquanto suas mãos apertavam os lençóis a cada grunhido de desaprovação emitido. As sombras tomavam todo o cômodo em descontrole, principalmente ao redor do corpo dele, como se quisesse o acorda do pesadelo que tinha.

Ele lutava contra aqueles flashes de lembranças de quando estava preso no calabouço do seu pai, sua respiração ainda mais descontrolada enquanto sua própria mente o sufocava e impedia de despertar. Azriel suava, lutando com todas as suas forças para sair daquele lugar escuro e terrível, tentado se lembrar que era apenas um sonho. Tinha saído daquele calabouço, estava livre. Estava livre. Tentou se lembrar, mas sua mente e corpo pareciam contrários daquele fato.

Azriel se contorceu ainda mais, lutando contra as lembranças, lutando contra sua mente, lutando para abrir os olhos. Algo puxou em se âmago, com tanta força que sobrepôs a névoa sombria e perturbadora. Azriel sentou-se na cama rapidamente e por puro instinto pegando uma das adagas que estava escondida no colchão, seus olhos ainda enevoado, memórias dolorosas buscaram pelo quarto. Ele se levantou assim que sentiu sua respiração tornou-se mais calma e a mente mais clara, caminhado até o banheiro com um grunhido desconfortável pela dor latejante em sua cabeça.

Ele passou a mão pelos fios grudados na testa, a outra mão apertando entorno a beirada do mármore frio da pia. Mesmo séculos depois, o terror daqueles anos ainda o assombravam, e acreditava que continuariam pelo resto da vida, como se fosse um lembrete de que ainda era o menino indefeso e fraco, não importasse o que fizesse. Azriel soltou um suspiro, jogando água em seu rosto, querendo afastar os pensamentos.

Ringue

Uma das sombras sussurrou e Azriel concordou, talvez algumas horas treinado fossem o suficiente para espantar os demônios que habitavam em sua mente, nem que fosse só por um curto período.

Dez minutos depois, Azriel estava voando para a Casa do Vento, fazendo uma nota mental do que faria no dia para tentar ocupar sua mente. Azriel encontrou o ringue já ocupado. Suas sombras não tinham avisado, nunca faziam, na verdade, tentavam ir até Octavia. Ele suspirou ordenado que permanecessem longe, então aterrissando no ringue alguns metros de onde Octavia, gã que era tarde demais para recuar quando os olhos dela o seguiam.o seu serviço como Mestre-Espião.

Octavia. O nome junto a palavra parceira rodeava mais vezes do queria em sua mente, não que poderia evitar quando ainda parecia irreal, mesmo que quase seis meses depois. A fêmea de olhos carmim que o assombrou nos últimos anos em seus sonhos, que achava que nunca encontraria, então a dona deles surgiu há quase seis meses no jardim de seu lar. Tinha sido um completo choque descobrir que estava ligado a fêmea que ajudara Amarantha a dominar Prythian, que fizera seu irmão se sacrificar para protegê-los durante 49 anos.

Além Das Sombras | ᵃᶻʳⁱᵉˡOnde histórias criam vida. Descubra agora