Octavia perdeu tudo que tinha e amava ainda muito nova, quando foi capturada pelas garras da cruel senhora da montanha e forçada a servi-la durante décadas. Mas a fêmea tinha um único objetivo, vingar aqueles que amava e libertar toda Prythian do co...
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— Estava lendo quando percebi algo diferente nessa página, como uma mancha praticamente imperceptível. — não para ele com um dom de ver e ouvir o que ninguém podia, porque ela não conseguia enxergar nada diferente ali. — a coloquei contra luz. — demonstrou, revelando três linhas entrançadas que pareciam incompletas. — Começei analisar todas as paginas, achei aqui e aqui.
Ele mostrou as páginas que tinha arrancando do livro, onde tinha símbolos subliminares desenhandos entre as palavras e desenhos.
— Mas ainda sim eles não formavam nada, passei um hora até notar isso. Então procurei nos outros livros — as folhas espalhadas por toda a mesa, Octavia notou que todas era dos livros referentes as suas quatro linhagem. —, e outra coisa, nos número das páginas. — ela olhou para onde ele apontava. —
— Todas as páginas tem um número oito. Um padrão.
— Sim — Octavia sentou mais reta, tão próxima a ele que poderia sentir seu calor quando se inclinou para analisar melhor. — ficou mais fácil depois que percebi isso. As palavras são escritas em um língua que não entendo, então talvez possa ter alguma coisa a mais nelas além disso. Mas meu foco foi tentar descobrir que desenho isso formava. Quando você chegou, era exatamente o que estava fazendo.
— Azriel isso é espetacular, podemos poupar muito tempo de pesquisa. — disse com os olhos ainda grudados nas folhas espalhadas como um quebra-cabeça a ser montado, ela voltou a olhar e pode jurar que aqueles olhos queimaram por alguns segundos nela. — posso?
— Apesar de gosta de fazer as coisas sozinho, acho que não posso negar um ajudinha sua agora. — sorriu de canto. —
Ela o empurrou de leve antes de sentar sobre os calcanhares, invocando uma luz mais forte sobre as folhas para que as linhas ficassem mais claras, então começou a montar o desenho enquanto Azriel observar em silêncio ao seu lado.
Seus movimentos foram ficando mais lentos conforme comprendia o desenho que as linhas formavam. Azriel murmurou algo sobre ser uma runa, mas ela negou com a cabeça quando continuou mudando e montando até terminar. Octavia se afastou para enxergar melhor, levando a mão a garganta... Era um circulo formado por duas linhas trançadas, dentro haviam retas que se cruzavam formando uma estrela de oito pontas com uma lua no centro.
Não poderia ser, ela não podia acreditar. Octavia retirou o anel em seu dedo e o colar do pescoço, as duas jóias que sua mãe havia lhe dado naquela trágica noite. Ela levou o anel até o circulo no centro do colar, que se encaixava perfeitamente, formando a mesma runa que o desenho. Um leve brilho emanou da peça quando fora erguia sobre a luz.
— Olhe. — apontou Azriel, uma projeção de luz saído do centro, refletindo na parede. — O que é isso? Parece uma imagem, ou uma... coordenada codificada.
