Capítulo 7: O Melhor Amigo

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  O território de um Alfa não era apenas o lugar que lhe pertencia, mas sim o seu santuário

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  O território de um Alfa não era apenas o lugar que lhe pertencia, mas sim o seu santuário. Onde o seu ninho se localizava, onde levaria o seu Ômega e teria os seus filhotes, era muito mais que apenas um lugar. Acontece que Alfas são extremamente territoriais com seu ninho, exatamente por isso era de extremo perigo uma invasão ao mesmo, ou até mesmo uma fuga. O Ômega choramigou ao dar dois passos, fazendo o Lúpus se mover em sua cama, rosnando.

O loiro parou em seu lugar e apertou os lábios, olhando por cima do ombro, suspirando aliviado ao ver que o moreno ainda estava dormindo. Jimin não era besta, sabia que assim que pisasse para fora do apartamento, o Lúpus sentiria sua falta. Por esse motivo, pegou algumas de suas roupas espalhadas pelo chão e esfregou em seu corpo, espalhando seu cheiro pela mesma e pelo quarto. Com extremo cuidado, a colocou sobre a cama e andou na ponta dos pés até o closet.

— droga, minhas pernas — choramigou Jimin baixinho, sentindo suas pernas ainda bambas.

Olhou ao redor, achando o que queria, a parte das camisas, escolhendo uma preta e uma calça de moletom cinza escura. Após esfregar a roupa por seu corpo – cuidando para que o cheiro do moreno cobrisse ainda mais o seu –, só então pegou um boné e uma máscara do moreno, se vestindo. Saiu na ponta dos pés do closet e garantiu que o moreno ainda estivesse dormindo, para sair do quarto com todo cuidado. Os sapatos nas mãos e o celular na outra mão, deixou a sala do apartamento, amaldiçoando o elevador ao fazer barulho.

E enquanto descia, tratou de colocar os seus sapatos, puxando o boné e a máscara para tampar o seu rosto ao passar pela recepção. Aproveitou algumas pessoas saindo do prédio para sair junto, desviando para o outro lado ao sair na rua, dando a mão para um táxi qualquer. E com o endereço do hotel na ponta de sua língua, pode finalmente olhar para trás e respirar aliviado. Seu coração batia desgovernado e seu lobo uivava descontente pela distância repentina do moreno.

— chegamos, senhor — avisou o taxista em seu inglês perfeito, olhando pelo retrovisor.

— obrigado, senhor — agradeceu Jimin olhando para o seu celular — será que poderia me esperar alguns minutos? — perguntou mordendo os lábios.

— se não for demorar muito — disse o Alfa, se virando para olhar para o Ômega no banco de trás.

— eu te pago os minutos gastos, é rapidinho, por favor! — pediu juntando as mãos em frente ao rosto, vendo o Alfa suspirar.

— certo, eu te espero — concordou o taxista e o Ômega disparou uma série de agradecimentos, antes de sair do táxi.

A subida até seu quarto de hotel foi rápida, as malas já estavam prontas e não demoraria para se arrumar. Então apenas entrou debaixo do chuveiro e tomou uma rápida chuveirada, se limpando de todo o excesso de fluídos sexuais da noite anterior, saindo do banheiro. Pegou uma calça skinny jeans preta qualquer e uma blusa também preta, vestiu uma jaqueta de couro preta por cima e trocou seus tênis por sapatos sociais de salto, colocando os óculos escuros por fim. Com tudo pronto e tudo organizado em sua mala de mão, puxou a outra de rodinha consigo para o elevador.

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