Capítulo 51 - O resto de nossas vidas

13 4 3
                                    

Dahlia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Dahlia

— O que você está fazendo marido? — Sorrio quando Loki me puxa para fora da festa. É tão bom chamá-lo assim, a cada nova interação não posso deixar de evitar usar a palavra "marido" no final de cada frase.

— Vamos embora?

— Já? Mas disseram que os casamentos por aqui duram dias a fio..

— Para os convidados. — Explica me envolvendo nos braços, seus lábios tem um delicioso gosto de vinho misturado com hidromel, me sinto amolecer e apenas concordo com a cabeça ouvindo sua risada.

— Para onde devemos ir? — Pergunto pensando que iremos para seus aposentos.

— Devemos ter nossa lua de mel a sós, sem ninguém nos perturbando.

— Acho que entendi, por sorte eu já tinha planos de voltarmos para lá em breve. — Falo entendendo que devemos ir para o meu, quero dizer nosso château na França. — Temos uma semana até nosso próximo casamento.

— Uma semana me parece ser o suficiente, por enquanto.. — Pegando minha mão Loki me puxa em meio aos arbustos. Atravessamos o jardim saindo de fininho.

— Não precisamos de Heimdall?

— Ele já foi para o portal, pedi há meia hora. — Me ajudar a subir na carruagem. — Algo importante sendo deixado para trás?

— Tinha planejado usar algo em particular, mas deixa para lá.

— Não preciso que use nada, quanto antes tirar esse vestido melhor. — Sorri me puxando para seu colo.

Colando nossos lábios, o beijo apaixonado, logo se torna feroz. Solto um gemido inesperado quando bato a cabeça no teto da carruagem e me pego tendo uma crise de riso.

— Acho que aqui é pequeno demais para isso, devemos esperar até chegarmos lá. — Me afasto acariciando sua barba enquanto encaro seus olhos esmeraldas brilharem intensamente.

— Serei paciente, temos o resto de nossas vidas juntos. — Murmura acariciando minhas costas.

...

Por sorte Heimdall abriu o portal diretamente na França ou passaríamos horas em um voo cansativo e nada sexual. Atravessando o grande jardim com privacidade, agradeço mentalmente por ser noite aqui, todos dormem, até mesmo os cavalos no estábulo.

Contornamos o jardim decidindo entrar pelos fundos. Sendo puxada contra seu corpo me pego rindo ao senti-lo jogar meu cabelo de lado começando a beijar meu pescoço.

— Acalme-se Sr J'zoradaar.

— É difícil me concentrar quando você está excitada e cheirando tão bem. — Fala me virando de frente para ele.

— Ainda preciso me acostumar com isso de você tem os sentidos mais aguçados. — Mordo os lábios ficando na ponta dos pés roubando um beijo seu. — Mas quero conversar algo.

O Jogo da Trapaça (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora