04 | Doutor Tubarão

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I wish I could escape
I don't wat to fake it
I wish I could erase it
Make your heart believe
But I'm a Bad liar
~ Bad Liar ─ Imagine Dragons

I wish I could escapeI don't wat to fake itI wish I could erase itMake your heart believeBut I'm a Bad liar~ Bad Liar ─ Imagine Dragons

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Pulava sobre os prédios, recebendo a ajuda de seu bastão.

Chat Noir logo chega a Torre Eiffel e aguarda a chegada de sua parceira.

Como diria a ela?

O herói andava, de um lado para o outro, pensando no que diria a Ladybug. Sabia qual seria a pergunta feita a ele logo mais.

Precisava pensar em algo rápido.

─ Chat.

O loiro se vira e vê a parceira parada o encarando.

─ Ladybug ─ É tudo que consegue dizer.

Um breve silêncio surgiu no local.

Os olhos da azulada percorriam o local. Apesar de já ter ido visitar a torre inúmeras vezes, nunca se cansava da vista que o local a pertimia ter. Aquele era, sem dúvida alguma, um dos lugares favoritos da garota e ela se sentia privilegiada em morar perto do local e poder ir a um ponto da estrutura onde apenas ela e Chat Noir conseguiam ir.

─ Eu queria saber... ─ Começou, voltando a encarar o parceiro. Sua voz era calma e soava como uma doce melodia aos ouvidos do amigo ─ Como você sabia?

─ Sabia o quê? ─ Respondeu, por reflexo, se fazendo de desentendido, afim de conseguir mais tempo para pensar.

─ Que eu ia cair.

─ Eu não sabia.

─ Claro que sabia. Não tinha como você ter me salvado, considerando onde estava. A não ser que soubesse que aquilo ia acontecer.

Ele ficou em silêncio, encarando os próprios pés.

Não sabia o que dizer.

Não queria mentir para a garota.

Mas tinha medo de contar a verdade.

A verdade era ridículamente sem sentido. Nem ele entendia o que estava acontecendo. Como poderia contar aquilo a garota que ama? Como suportaria a dor se sua paixão o achasse maluco?

Ele se sentou, cruzando as pernas e levando as mãos à cabeça, bagunçando ainda mais o cabelo.

─ Chat ─ Ela se abaixou, tocando seu ombro.

Ele teria surtado internamente com o contato, se já não estivesse em desespero.

Respirou fundo e olhou para a parceira.

─ Sabe que pode confiar em mim, não é? Digo, não é como se eu fosse rir de você, ou algo do tipo. Somos amigos. Não somos?

Ele assentiu.

Ne Pars PasOnde histórias criam vida. Descubra agora