Solidão.
Aquela era a simples palavra da qual Chat Noir mais tinha medo.
Já havia se sentido só. Já havia perdido quem amava, e seu maior medo era que aquilo se repetisse: perder quem ama.
Mas para evitar que isso aconteça, ele terá que manter os ol...
Do you ever feel like a misfit Everything inside you is dark and twisted Oh, but it's okay to be different 'Cause baby, so am I ~ So Am I ─ Ava Max
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─ Adrien?
─ E-eu... Estou... B-bem ─ Respondeu, com a voz trêmula.
─ Não. Não está. Adrien?
O jovem tremia. Os pelos de seu corpo haviam se arrepiado e ele continuava encolhido no chão frio de seu quarto.
"Chat Noir"
Ouviu uma voz invadir sua mente.
"Sou Hawk Moth. Acho que já me conhece"
─ Não...
"Não irei lhe akumatizar, até porque, não está com sentimentos negativos, se é o que teme. Vim apenas para a comunicação".
─ C-como?
"Não vou perder tempo respondendo às suas perguntas insignificantes".
─ O que quer de mim?
"Apenas um pequeno aviso: você e Ladybug irão entergar seus miraculous a mim. Vocês vão pagar por me darem tanto trabalho".
─ Por favor... ─ A essa altura, seus olhos já estavam cheios de lágrimas que estavam prestes a cair ─ Não a machuque... P-por favor...
Um breve silêncio.
"Ah, é claro. Me entregue seu miraculous e nada acontecerá com Ladybug".
Adrien ficou sem reação.
Para garantir a segurança de sua amada, teria ele que abrir mão de sua liberdade. De seu anel, seu miraculous. Entregar Plagg a Hawk Moth. Entregar ao vilão uma grande quantidade de poder. Estaria traindo, assim, a confiança de Mestre Fu e de Ladybug.
─ Não...
"Acha mesmo que tem escolha? Eu pegarei seu miraculous. Você querendo ou não".
Aos poucos, a dor do jovem desapareceu e ele não pôde mais ouvir a voz do vilão em sua mente.
─ Adrien?
─ O Hawk Moth... Falou comigo.
─ Como... Isso é possível?
─ Aparentemente, sim. Acha que devíamos falar com o mestre?
O kwami assentiu.
Adrien se transformou em Chat Noir e, mais uma vez, saiu pela grande janela de seu quarto.
Ao contrário da maioria das vezes, agora, ao se trajar com o uniforme de gato negro, o loiro não se sentia livre e nem alegre. Tudo que conseguia sentir, ao bater do vento em seu rosto, era angústia e medo. Sentia como se estive preso.
