Capítulo 22

71 4 0
                                    

    Assim que chego em casa vou direto pro meu quarto me deitar na cama, essas últimas 24 horas foram muito estranhas quase fui estrupada, "conheci" e dormi com um homem estranho, conheci uma senhorinha muito querida e agora estou de volta em casa, isso meio que foi o resumo do que aconteceu por que se eu parar pra pensar em tudo e vou a loucura, é tão estranho pensar que eu em momento nenhum cogitei encontrar alguém naquela festa é agora eu me sinto atraída por um cara que eu mal conheço e que provavelmente nunca mais o verei, eu agradeço por isso me sinto um pouco mal como se estivesse traindo o Vinicius, eu sei que ele morreu e eu já deveria ter superado a morte dele, e eu superei só não quero colocar ninguém no lugar dele, tanto de pai dos meus filhos quanto de meu namorado ou marido, esse foi e sempre vai ser o lugar do Vinicius mesmo ele não estando mais aqui eu não vou me envolver com ninguém, eu nem se quer tenho tempo pra isso. Depois de ficar um tempo deitada pensando nisso sento na cama rapido, e o meu carro? Estava na festa com ele e no flashback que eu tive de eu falando com aquele homem no carro não era no meu carro que estavamos, e quando eu acordei eu não estava com a minha chave, será que ele me roubou? Difícil ser isso por que a casa dele é basicamente do mesmo tamanho que a minha isso que mora só ele, a dona Maria falou que ele nem daqui é, porque ele iria querer o meu carro? Levanto da cama e peço pra um dos meus vapores me levar de volta a casa daquele homem, parando pra pensar eu nem sei o nome dele a dona Maria nem me falou também.

    Quando chego na frente da casa dele mando o vapor voltar pra minha casa, eu não preciso de proteção ainda mais aqui, e eu estou sobria agora nada vai acontecer comigo, toco a campainha e espero alguém abrir, por incrível que pareça quem abre é o homem que me ajudou

  - Oque ta fazendo aqui? - ele fala meio grosso

  - Eita, é assim que você trata as pessoas que vem na sua casa? - falo irônica e ele da espaço pra eu entrar

  - Vamos ate o meu escritório - ele fala mais calmo, quando entro vejo a dona Maria na porta do corredor que leva pra cozinha, sorrio e aceno com a mão pra ela ela sorri e acena de volta - pode entrar - ele fala abrindo a porta do escritorio pra mim,

    Quando entro percebo que era bem parecido com o meu tinha armário de madeira escura, algumas estantes com livros pretos, alguns quadros de carros e armas nas paredes e uma mesa da mesma cor que os armários e cadeira de couro pretas.

   - Agora pode me dizer oque veio fazer aqui? - ele fala sério e se senta na sua mesa

  - Só vim saber onde está o meu carro, eu fui com ele pra festa e quando acordei não estava com as chaves dele

  - Seu carro? Você nem me agradeceu ainda por eu ter te ajudado e só ta se preocupando com seu carro? Eu pedi pra um amigo trazer aqui em casa pra mim já que eu fui com o meu carro pra festa e eu não sabia onde era a sua casa pra pedir pra ele entregar, pode pedir pra dona Maria a chave eu deixei com ela, agora se puder ir embora logo eu agradeço estou esperando uma pessoa e não gostaria que você se encontrasse com ela na saída - ele fala e paga alguns papéis

  - Foi rude da minha parte eu agradeço por voc... - começo a me redimir irônica e alguém abre a porta de repente

  - O senhor Henry chegou e já estava vindo pra cá - ela fala rápido

  - Que merda, você vai ter que se esconder em baixo da minha mesa venh aqui - ele fala meio estressado

  - Por que? Quem é ele? - falo confusa e o homem apenas me puxa pra baixo da sua mesa

    A mesa era tampada na parte da frente então só poderiam me enchergar se fosse atrás do homem que me ajudou, de repente escuto a porta sendo aberta com força

  - Eu vou dar licença pra vocês - escuto dona Maria falar e a porta sendo fechada

  - Oque você acha que está fazendo? - o homem já entra bravo

  - Boa noite para você também tio, eu to bem e o senhor? - ele fala sério com um tom irônico

  - Não brinque comigo, você sabe muito bem quem é o culpado e não vai fazer  nada? - o tal de Henry fala alterado

  - É bom você abaixar seu tom tio se não posso perder a consideração por você é ai você sabe oque acontece - o homem que me ajudou fala em tom de ameaça - e além do mais não temos 100% de certeza de quem é

  - Como não? Eu te passei as informações faça alguma coisa - o Henry fala é bate na mesa

  - Mais esqueceu a informação mais importante o nome real da pessoa, e é bom você se retirar antes que eu mesmo tenha que fazer isso pra você, e você não vai gostar - ele fala se levantando, e escuto o outro homem bugar e sair batendo a porta

  - Vou só conferir que ele já foi não saia dai - o homem que me ajudou fala e sai, logo depois ele volta - meu tio já foi embora pode sair

  - Meu Deus seu tio é bem estressado neh? Te devo um obrigado por ontem e pelas coisas que você fez por mim hoje de manhã.. - começo a falar e a sair de baixo da mesa dele

  - Pode pegar o seu carro e ir embora agora, nos nunca mais nos veremos de novo - ele fala sério

  - Ta bom - é a única coisa que falo e saio do escritório dele, foi bem estranha essa conversa dele com o tio dele não sei se ele é mesmo um empresário

    Pego a chave do meu carro com a Maria e vou pra onde a Maria tinha me falado que era a garagem, quando chego na garagem vejo muitos carros esportivos o meu estava mais perto do portão de saida, entro no meu carro e vou pra casa.

De nerd a MafiosaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora