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Felipe França

Estava animado pra ir a praia, precisava desse tempo só pra curtir com os amigos.
O Santiago me mandou mensagem um pouco assustadora e surpreendente, não entendi nada.
Tínhamos marcado de ir em um horário e com todos mais pelo visto mudaram algumas coisas e não falaram no grupo.
Faço uma pequena malinha de mão, com direito a tudo que eu preciso.
Tomo um banho, me arrumo com algo bem simples e fico à espera do outro.

Estou quase dormindo quando escuto a buzina.
Saio de casa, tranco tudo e vou até o carro dele.

— Porque mudaram de ideia? - digo entrando no carro.

Santiago: — Eu que quis mudar memo mano. - começa a acelerar o carro e não fala mais nada.

Como pode ser tão gato em? Fico observando ele dirigindo todo sério e concentrado.

Santiago: — O que foi? - diz quando para no sinal vermelho olhando pra mim com o sorrisinho de lado e faço uma cara de "não entendi" — Eu to vendo você olhando pra mim Felipe.

Meu Deus que vontade de me jogar dessa janela.
Provavelmente estou todo vermelho de vergonha.

— Nada, Só te olhando mesmo foi mal ae - falo tentando me entender com outra coisa, mais é quase impossível. — Desculpa te falar isso, mais eu te acho um gato. - acho que eu não tenho medo da morte.

Santiago: — Tá ficando maluco em falar isso pra bandido, Felipe. - diz olhando pra minha cara dando um baita sorriso, pensei que estava morto já. — Poderia te matar aqui e agora por isso.

— E você vai? - meu Deus acho que sou muito novo pra morrer.

Santiago: — Não cara fica sussa, só não gosto dessa parada não mano você sabe. - claro que sei, meio difícil esquecer quando se fala sempre , penso.

Só respondo um "sim" com a cabeça  e  não falo mais nada e é até melhor até.

....

Santiago: — Bora mano, chegamos. - abri os olhos vendo ele bem perto de mim tentando me acordar. — Acorda bora.

Dormi praticamente a viagem inteira, foi bom até pra mim sair dos meus pensamentos impuros sobre ele.
Sai do carro a caminho da linda casa em minha frente, parece uma mansão.
Entro na casa observando tudo, reparando todas as coisas em cada lugar.

— Aonde coloco as minhas coisas? - pergunto vendo ele saindo de um cômodo, que acho que é a cozinha pelo copo que ele está na mão.

Santiago: — Pra te falar a verdade não sei mano, vamo ter que esperar o povo chegar pra separar os quartos tá ligado, mais sobe as escadas aí e coloca na última porta do corredor.

Faço o que ele fala e desço novamente pra sala, era de madrugada então não tinha muita coisa pra fazermos.
Ele estava todo largado no sofá assistindo alguma coisa na televisão.

— Eu vi a piscina linda de vocês. - digo tentando ao mínimo começar um dialogo com ele.

Santiago: — Linda mesmo né, faz mo cota que não venho pra cá mano. — Ai bora da um mergulho lá. - olho pra ele, está um pouco frio lá fora. — Relaxa a piscina é aquecida.

Ele lê mente agora e? Decido aceitar, já que não estou com sono e não ia fazer muita coisa por aqui a essa hora.
Estava esperando ele descer, como já tinha trocado de roupa ia com ela mesma.

Santiago: — Bora? - desce as escadas só de bermudinha, que tentação senho falo comigo mesmo.

Entramos na piscina, muito boa por sinal.
Fizemos competição de natação, brincamos de jogar água um no outro, conversamos e a fins.
Estava muito bom aqui e perto dele.
Estávamos na beirada da piscina mais dentro da água conversando.
Estava olhando pra ele como se estivesse prestando alguma atenção no que ele falava.
Cheguei um pouco mais perto dele, acho que estou maluco pelo o que estou peste a fazer.
Eu não sei o que deu em mim, eu apenas o beijei.

Nós dois Onde histórias criam vida. Descubra agora