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Felipe França

Falei que ia com calma né? E que só iríamos ser amigos? Ok, confesso que falhei um pouco sobre isso, mais não era minha intenção.
Mais ainda vou sim com calma com ele, ele não é uma pessoa que eu possa confiar e ter sentimentos sabe, reconheço isso.
Mais ele é um gato e a carne é fraca ta bom.
Confesso que achei tudo de bom ver ele me olhando com desejo enquanto eu a mamava, não sou de ficar engolindo o gozo quando eu mamo alguém, mais com ele é diferente.
Eu não ligo pra isso não, adoro da mais prefiro muito mais comer.
Ficamos ali quietinhos pertinho um do outro, mais infelizmente deu a hora de irmos em bora.

....

Tem mais ou menos uma semana depois do que quase aconteceu.
Não mudou muita coisa. Essa semana a gente conversava bastante, até em ligação.
Falei pra mim mesmo, que só vou indo sabe? Seja o que eu quiser.
Depois de muita insistência dele, resolvi aceitar ir jantar com ele.
Assim que da quase o horário que tínhamos combinado, resolvo me arrumar.
Tomo um banho rápido, coloco uma roupa fresca e bonita, pelo calor. Uma corrente e um tênis branco.
Vejo se não está faltando nada, pego meu celular e desço a escada da minha casa.

— Como entrou aqui? - acabo tomando um susto quando eu vejo uma pessoa completamente largada no meu sofá. — Existe companhia sabia?

Santiago: — Acha que eu não toquei? Caralho mano, demora da porra. Fui obrigada a da meu jeito né - dou uma sorriso meio envergonhado pelo jeito que me olha, tentando esquecer o "jeito" que ele fez pra entrar aqui.

Vejo ele levanto do sofá e vindo até mim.
Gato como sempre né, observo ele por inteiro, vendo ele todo de preto, uma corrente de prata no pescoço, tênis também preto e um Rolex em seu pulso.

Santiago: — Gostou do que viu? - uma pequena revirada de olhos dada foi a minha reação, mais a minha resposta seria com toda certeza gostei.— pois eu to gostando do que vejo!

— Você fala isso pra todas né? Tem nem graça. - juro que se ele chegar mais perto de mim não me respondo por mim. — Vamos?

Assim que saímos de minha casa, ele vai me guiando até seu carro e abre a porta do mesmo.
Jubileu tá estranho.
Entro em seu carro o colocando o cinto, observando ele dar o volta e fazer o mesmo.
Assim, que coloca o cinto olha pra mim e me dá um selinho. Como se fosse a coisa mais normal entre a gente.

— Pra onde está me levando? - dou uma pequena virada no banco esperando sua resposta.

Santiago: — Sei não, to vendo ainda. - não era esse tipo de resposta que eu gostaria de ouviu, certeza que me arrumei todo para um dogão na praça.

Ele arranca o carro com tudo pra pista, parece maluco.
O caminho foi tranquilo, observava ele dirigindo como um tremendo gato e cantado suas músicas.

Santiago: — Bora! - olho pra ele sem entender. — Chegamos Fe. - olho ao redor pra saber aonde estamos.

Desço do carro assim que ele a abre.
Ele me guia para dentro de um prédio totalmente rústico e bonito, assim que ele conversa com um cara e vamos para uma mesa completamente reservada.
Assim que sentamos e pedimos nossas coisas.
O bandido tem bom gosto gente? É isso mesmo.

Santiago: — Eai gostou? - respondo com um aceno com a cabeça, pois estava dando um gole no vinho que estava na taça.

— Nossa sim, não pensei receber isso, ainda vindo de você! - não era pra ter saído isso, mais qualquer coisa boto a culpa no querido e amado vinho.

Santiago: — Hmm! - recebo isso como resposta.

O restante da noite no restaurante foi tranquila, ele até tava meio sei lá, mais foi tudo quase perfeito.
Assim que ele paga a conta vamos a caminho do carro.

Santiago: — Felipe! - olho pra ele assim que me chama, encosto no carro esperando ele continuar mais a invés disso ele me beija.

Ok, acho que posso me acostumar com isso.











Oi meu amores, como vocês estão?
Volto aqui com a maior cara lavada né, rs
Tá um pouco difícil, confesso, mais tenham paciência comigo hein, bjos amo vcs

Nós dois Onde histórias criam vida. Descubra agora