Espelhos D'água

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Oi amores, mais um com bastante -bastante- mesmo pitanda pra vocês. Eu meio que tive insônia e saiu tudo rapidinho.
Basicamente, eu já tenho a história toda na minha cabeça.
Aproveitem o capitulo!
SÉRIO comentem eu sou carente de interações
Perdão aos erros de escrita, beijos.

A amizade de Fernanda e Pitel prosperava como o crescimento das flores na época primaveril, estava sendo de forma natural, leve e sincera. Passaram a se encontrar por pelo menos dois finais de semana no mês. Sem contar, claro, com as reuniões com os amigos que era recorrente. Haviam feito até um grupo, que tinha a capacidade de brotar mensagens a qualquer hora, o que particularmente deixava Fernanda maluca.

— Eu vou ficar doida, cara! Parece que ninguém ali tem que trabalhar, vamos dispersar.. – Foi a primeira coisa que Pitel escutou ao aceitar a ligação de Fernanda.

— Oxe mulher, boa tarde para você também, viu? Estou ótima e você? – Soltou uma risadinha antes de prosseguir – Você é muito chata e velha, Fernanda Bande!

— Meu Deus, eu não posso mais fazer nada irmão. Vim aqui ligar para minha santa salvadora para um desabafo e é assim que eu sou recebida? – Imitava um tom sofrido.

— Você é muito dramática, muito.

— É o mau de ser canceriana. – Riram juntas e continuaram a conversa.

Iam ao cinema, teatros, conversavam sobre praticamente tudo, Pitel apresentou uma roda de samba que gostava muito a Fernanda, Nanda a levou no tão famoso "Vinhos e Djavan". Inclusive, neste dia foi a primeira vez - de muitas - que as confundiram como um casal.

Aconteceu da seguinte maneira, Pitel tinha acabado de fazer sua primeira prova prática na auto escola, e por isso, Fernanda achou uma boa ideia deixar a alagoana dirigir até o restaurante, que não era longe de sua residência. As duas estavam estonteantes. Particularmente, parecia ser mais fácil para Fernanda fingir que Giovanna não era simplesmente uma das mulheres mais lindas que já tinha visto, já para a mais nova, parecia uma missão impossível. Perdia as palavras toda vez que Fernanda estava na sua frente.

Isso fazia com que ela vivesse se condenando, eram amigas, não podia ficar babando nela igual uma lunática. Havia conseguido acessar Fernanda de uma maneira muito despretensiosa, e através do relacionamento que se formava, seus laços se fortaleciam. Não queria estragar isso de forma alguma.

Ao chegarem ao restaurante, automaticamente receberam um elogio sobre serem "Um belíssimo casal e muito carismático" da atendente. Fernanda corou, Giovanna ficou sem reação. Mas nenhuma das duas ousou corrigir a mulher, apenas sorriram e seguiram.

Querendo ou não o pensamento sobre dividir a vida com Fernanda deixou Pitel de boca seca, coração acelerado.

— Você está bem, Pit? – Foi o primeiro questionamento feito por Fernanda ao se sentarem à mesa.

— Estou sim, bem. – Tentou disfarçar seus sentimentos atrás do cardápio. – Vinhozinho?

— Claro né, meu bem! – Recebeu a resposta seguida de um sorriso.

"Meu bem". Sinceramente tentava não pensar tanto sobre as demonstrações de carinho de Fernanda. Com cerca de 2 meses de amizade pode perceber como a mulher era uma pessoa amável, extremamente carinhosa e até grudentinha às vezes com quem gostava.

Ainda se surpreendia com as mensagens no meio do dia avisando que "Fiz um bolo que é sua cara, Pitelzinha!", ou perguntando sobre seus afazeres, aparições na sua casa de surpresa e os convites para participar da rotina familiar.

Por falar em família, Pitel estava encantada com os dois filhos da amiga, Marcelo já conhecia, claro. Mas Laura a conheceu em uma ida a um museu no centro da cidade, percebeu o olhar artístico da menina para as obras ali dispostas. Acabaram conversando sobre música, cultura e até um pouco sobre a vida da adolescente. Agora, Laura a considerava sua amiga. Assim como sua mãe, mandava mensagens ao longo do dia para Pitel, mas o conteúdo dos sms eram mais novidades ou reclamações dos amigos.

Tema de Amor - PitandaOnde histórias criam vida. Descubra agora