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NARRAÇÃO DA AUTORA ؄━━━━━━━━━━━━━━━━

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NARRAÇÃO DA AUTORA ؄
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Gustavo puxou com toda a força o arrastando pelo o chão, abriu o porta malas do carro de Sofia colocando dentro coberto por aquele lençol que havia encontrado no quarto do andar de cima. Soltou um suspiro e fechou com força o porta malas, em seguida foi em direção ao banco do motorista, a loira que já estava sentada no banco ao lado roía as unhas nervosa.

- Isso tudo é culpa sua! Se descobrem isso, a gente tá ferrado, ouviu? Ferrados! - ela disse quase que gritando

- Da pra você calar a boca? - O filho do jogador quase gritou

- O que vamos fazer com essa merda? Me diz!

- Queimar me parece ser a melhor opção - disse ele ligando o carro

- Não vai queimar todo, o que faremos com o resto?

- Eu não sei, da pra você ficar calada? - a olhou bravo - Mas que porra, abre a boca o tempo todo.

- Eu só estou preocupada.

- Acha que eu também não tô? Mas temos que manter a calma.

- Eu acho que a melhor opção seria jogar em rio

- Vai boiar em algumas semanas - Gustavo disse pensativo.

Ele tava nervoso, ele nunca havia sentido tanto medo como o que tava sentindo naquele exato momento. A vontade do filho do Éverton Ribeiro, era de ligar pro pai e pedir ajuda pra sair da situação mas ele sabia que se fizesse isso era a mesma coisa que jogar a carreira do jogador no lixo, se isso vazasse na mídia, à família Ribeiro seria considerada uma das piores e o seu pai jamais jogaria futebol.

O melhor a se fazer era cuidar daquilo sozinhos, só ele e Sofia. Eles dariam conta, era só usar um pouco do cérebro e tentar controlar as emoções.

Estacionou em frente ao supermercado onde havia poucas pessoas, a loira saiu de dentro do carro e voltou minutos depois o fazendo dar partida em direção a uma floresta afastada de Salvador

- Aqui tem álcool, água sanitária, Fósforo e Isqueiro.

- Ótimo. - ele disse parando o carro dentro da mata

- Eu tô com medo.

- Não precisa ter medo, Sofia. Somos inocentes até que provem o contrário.

- Eu queria falar com alguém, eu não vou aguentar ficar calada - Ela chorou desesperada

A loira tava angustiada com a situação e apesar dela ter o influenciado a se livrar da merda que fizeram, ela não tinha coragem para prosseguir. Gustavo por dentro também temia e estava agoniado mas ele sabia que se parasse ali, descobririam e ele iria arruinar a vida do Pai.

E Gustavo faz tudo pela a sua família.

- Sofia, a gente não fez nada ein? Não foi a gente, ei!- tocou no queixo da colega de escola que tremia e a olhou nos olhos - Não fizemos nada.

- Mas vamos fazer - ela disse indignada - Eu não quero, eu não quero. - chorou alto

- Cala a boca! Não chora alto e fica quieta. Alguém pode nos ouvir.

Ela concordou sentindo um calafrio percorrer toda a espinha, Gustavo abriu o porta mala e retirou o que precisava.

Tirou o lençol de cama branco que estava todo melado e olhou com pena pro que viu.

- Você tá tão sério e isso me assusta pra caralho, não tem remorço?

- Eu tenho e muito, não sabe o quanto dói. Por dentro eu estou igual a você mas preciso aguentar e manter a calma, é isso ou meu pai vai ter que lidar com as consequências do que houve. Eu não quero estragar a vida dele e você, quer estragar a vida da sua mãe? - ela negou - então, me ajude!

Suspiraram fundo e começaram a catar galhos que pudesse ser usados para formar uma fogueira, despejaram álcool, um pouco de gasolina, água sanitária e por fim tacaram fogo.

Uma chama alta sobe no ar os fazendo engolir em seco.

Quando terminou a cremação, pegaram o que havia sobrados e foram a pé em direção ao um rio que havia na proximidade, como eram pesados assim que jogaram afundou.

- Pronto, resolvemos nosso problema.

Por enquanto Gustavo Ribeiro. Por enquanto.

 Por enquanto

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FRONTEIRA II - Gerson Santos Onde as histórias ganham vida. Descobre agora