౨ৎ ⋆.° | 𝐁𝐋𝐀𝐒 𝐏𝐎𝐋𝐈𝐃𝐎𝐑𝐈 !

509 41 15
                                    

𝐂𝐨𝐧𝐭𝐞𝐱𝐭𝐨: aniversário de namoro.

𝐀𝐯𝐢𝐬𝐨: mãos bobas. (um pouquinho de hot, mas sem detalhes e nada muito explícito porque hoje tô fofa

⎯⎯ ୨ ୧ ⎯⎯

Acordei sentindo alguns beijinhos em minha têmpora e bochecha. Esfrego os olhos, sonolenta e coloco a mão no cabelo do cacheado, que só pelo local que deixou os beijos, reconheci que era ele.

— Bom dia, princesa... — sorrio ao escutar sua voz
— Feliz aniversário de namoro. — Blas começa a fazer carinho no meu cabelo. Sento na cama e dou um selinho no garoto.

— Feliz aniversário de namoro, amor... — sorrio e abraço o menino, que logo retribui e espalha alguns beijinhos no topo da minha cabeça.

Não pude parar de pensar no esforço que Blas tinha feito. Minha casa era bem longe da dele, e o garoto só tinha bicicleta. Blas abre um pouco da cortina do meu quarto e me dá um buquê com lírios, minha flor favorita. Sorrio imediatamente ao ver e dou um beijo no cacheado.

Blas era o namorado perfeito. Sempre carinhoso e atencioso, e como minha linguagem de amor era presentes, os mimos do garoto me agradavam muito.
Dos mais simples ao mais luxuosos, ele sempre me dava algum tipo de presente. Chocolates, livros, maquiagens (que ele sabia que eu amava), bolsas, joias e com bastante frequência ele mandava flores pra minha casa.

No meu quarto, havia uma vitrola antiga do meu avô. Eu amava aquela coisa. E ele sabia que eu também amava jazz, então sempre que achava me dava discos do Frank Sinatra e Glenn Miller, que eram os meus favoritos. Como era meio difícil de achar, ele gostava de me dar os discos em datas comemorativas, e no nosso aniversário de namoro, não foi diferente.

— Finalmente achei desse álbum. — sorri, me entregando um disco do álbum "Cycles", do Frank Sinatra.

— Mentira! Mentira! — digo entusiasmada e sorrio, pego o álbum com os olhos brilhando — Não acredito que você achou! — abraço Blas com força.

— Eu estava querendo te dar esse há um tempão, mas nunca achava. Até que mês passado quando meu pai estava em Paris, ele achou e me mandou foto, porque sabia que eu queria. Aí eu decidi esperar até chegar nosso aniversário. — explica.

— Eu amei. Muito obrigada, Blas... de verdade. Obrigada por todo esse carinho, atenção, amor... tudo. — digo passando a mão em seus cachos.

— Não tem que agradecer. É o mínimo que posso fazer.

— Vou pegar o seu presente também. Já volto... — digo, me levantando.

— Pera, ainda falta o presente principal. — sorri pegando uma caixinha.

— Blas, não precisava de tudo isso... — sorrio dando um beijinho na bochecha dele.

— Claro que precisava. — diz, me entregando uma pequena caixa preta, escrito Chanel.

Abro a caixa, e era simplesmente o brinco mais lindo que eu já tinha visto. Blas sabia que eu era obcecada com pérolas e com a Chanel. Juntou o útil ao agradável e me deu aquela perfeição. Era um brinco que tinha o símbolo da Chanel e embaixo uma pérola.

Naquele momento, não sabia se amava mais o Blas, ou se amava mais o brinco. Agradeci o máximo que consegui, abraçando e beijando Blas de todos os jeitos.

Pedi licença para tomar um banho e me arrumar, enquanto ele ficava lá embaixo papeando com minha mãe e meu irmão.

Tomo um banho e me arrumo, tentando não ficar muito desleixada. Passo só um brilho nos lábios e um rímel. Blas sobe novamente e se senta na minha cama.

— Prontinho, agora o seu presente. — digo e abro uma gaveta da minha cômoda.

Blas sempre foi apaixonado em relógios, e geralmente são meio caros. Tinha um em específico que ele estava querendo há bastante tempo. Juntei dinheiro por algum tempo e consegui comprar o relógio. Fiquei mais feliz do que Blas ficaria quando ganhasse ele.

Entrego a caixinha para o garoto. Ele abriu a caixa, me olhou, olhou pra caixa e me olhou de novo. Ficou fazendo isso por algum tempo até eu ver uma lágrima escorrendo pelo seu rosto.

— O que foi? Não gostou do relógio? — digo, meio preocupada.

— Não, eu amei! Mas não é por conta do relógio que eu estou assim... é porque eu sei o quanto esse relógio é caro, não tinha como você arranjar esse dinheiro todo do nada. E eu te conheço, eu sei que você se esforçou pra conseguir. E eu fico muito feliz, até meio culpado por você ter perdido horas do seu dia se esforçando pra conseguir dinheiro pra comprar um relógio pra mim. — diz, enxugando a lágrima que tinha caído — e também porque eu te amo tanto que me faz até chorar de tanto amor. — ri, ainda chorando um pouco.

— Blas... — rio também, enxugando a lágrima do rosto do cacheado, logo enxugo a que tinha caído do meu olho. — Não chora se não eu choro também.

Blas ri ainda meio choramingando e me dá um selinho.

— Eu amei o relógio.

— E eu amei o brinco. E as flores. E o disco. E os chocolates. E tudo que você já me deu. – falo, beijando a mão dele.

Blas coloca sua mão em minha cintura, apertando de leve e me beijando. Desce as mãos até quase chegar na minha bunda. No momento, era um beijo leve, carinhoso, mas foi esquentando aos poucos. Quando eu estava prestes a tirar o moletom de Blas, meu irmão abre a porta.

— Ei, a mãe tá te chamando lá em baixo e... — olha para nós dois. Me afasto de Blas rapidamente, me sentando na cama, mas ele já tinha visto o beijo e as mãos bobas. — Entendido. — sai e fecha a porta.

Eu e Blas nos olhamos e começamos a rir. Isso já tinha acontecido tantas vezes que já estávamos até acostumados. Ainda não tínhamos transado. Alguns dias eu me sentia segura, outros não. Eu confiava no meu namorado, claro, mas esse assunto era um tópico não muito comentado no nosso relacionamento. Claro, nós falávamos disso, mas dávamos mais prioridade pra outras coisas.

Acho que o aniversário de namoro de dois anos era uma boa data para ter a primeira vez.

⎯⎯ ୨ ୧ ⎯⎯

Não esqueçam de clicar na estrelinha pra ajudar ! 😽

🌟 -  𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 | 𝐂𝐀𝐒𝐓 𝐋𝐒𝐃𝐋𝐍 जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें