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—Pode só me explicar o motivo de estar com tanta raiva?—Pergunto enquanto tento retirar meus saltos para jogá-los na cabeça desse idiota

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—Pode só me explicar o motivo de estar com tanta raiva?—Pergunto enquanto tento retirar meus saltos para jogá-los na cabeça desse idiota.—Quem é aquele cara? O que está acontecendo?

Sebastian me ignora e apenas bate a porta do banheiro, me deixando com o nariz encostado na madeira.

Bufo irritada.

Me sento na cama dele, retirando essa droga de fantasia e me enfiando em uma roupa larga pertencente ao idiota.

Quase vinte minutos depois, a figura masculina e quase nua aparece em minha frente.

Me levanto do quase cochilo que tirei e vou andando até ele.

—Sebastian...

—Não tô no clima, Melinda.—Me corta grosseiramente.—Podemos nos falar amanhã?

Arregalo meus olhos.

—Dirigiu até aqui comigo, e agora quer que eu vá embora?—Grito perdendo a paciência.—Pode apenas me dar uma explicação decente? Eu sou a sua namorada!

Cruzo meus braços e bato o pé no chão.

Sebastian esfrega o rosto algumas vezes antes de me encarar e me puxar para si. Ele gruda nossas testas, deixando que nossos narizes rocem um ao outro.

—Não quero que vá embora.—Sussurra.—Fique aqui, eu vou para o quarto do Darius. Não quero conversar agora.

Franzo o cenho.

—Fala comigo, amor.—Peço acariciando seu rosto.

Meu coração vai se rachando a cada lágrima grossa que desce por suas bochechas, e eu me prontifico a secá-las delicadamente.

—Não quero conversar agora.—Repete colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.—Amanhã. Te conto tudo amanhã.

Assinto contragosto.

Nos beijamos por algum tempo, então sou colocada na cama como uma verdadeira princesa. Sebastian deixa um último beijo na minha boca, e diz: "Me desculpa, amor".

A porta do quarto é fechada, mas o sono não vem até mim. Na verdade, fico atenta aos sons e estalos que a mansão faz durante toda a noite.

Só me dou conta que o dia lá fora clareou, quando portas são abertas e fechadas, passos apertam o piso amadeirado, risadas e conversas dão início e um cheiro bom de café puro invade meu nariz.

Quero me levantar e atravessar o corredor para invadir o quarto de Darius e exigir que meu namorado me diga quais são os problemas, mas não o faço.

Essa coisa de espaço não combina comigo.

Analiso o quarto ao redor e suspiro bem alto, a fim de Sebastian escutar e vir me perguntar o motivo da minha insatisfação.

Me levanto indo diretamente para o banheiro escovar meus dentes. Deixo as roupas no tapete e entro para o chuveiro quentinho.

Querido SebastianOnde histórias criam vida. Descubra agora