𝗦𝗧𝗔𝗥𝗕𝗢𝗬, 𝒂.𝒈

bonus ᵗʷᵒ

AIDAN GALLAGHER

Eu sei bem que vocês queriam saber meu ponto de vista nisso tudo, e eu vou contar com muito prazer, afinal, toda boa experiência deve ser muito bem registrada.

Tudo o que aconteceu desde o início das aulas foi algo que eu jamais poderia ter imaginado, as brigas e confusões, coisas erradas que eu fiz e como todo mundo civilizado pude reparar meus erros e poder fazer diferente num futuro bem próximo.

S/n tem sido luz para mim, acho que jamais fui capaz de se quer sonhar em tê-la para mim e comigo. As vezes me pego pensando seriamente de que não a mereço tanto, mas que de alguma forma o "destino" nos permite uma amostra do que pode ser chamado de felicidade e eu espero que ela seja ilimitada.

Aquela coisa de negação relacionado a alguém ou algo que no fundo bem lá no fundo mesmo, nós sabemos que pode ser a chave de tudo e de todos os nossos problemas, percebo que na verdade é idiotice você não assumir para si mesmo que aquilo pode ser bom para você.

É por isso que eu digo, não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.

Porque nem todo mundo pode ter a sorte que eu tive ou a famosa segunda chance, as vezes quando você perde a oportunidade de fazer algo... Fica perdido para sempre e aí você é obrigado a escolher, encontrar outro objetivo e muitas vezes não é bem isso o que você quer.

Não me arrependo ---- em partes ---- das coisas erradas que fiz, porque se não as tivesse feito não saberia como acertar agora e fazer tudo diferente. Mas me arrependo muito de ter permitido a quase perder S/n, e quando você sabe que ama alguém... Não quer perde-la por nada.

Quer ver só uma coisa?

O tempo que passei longe da Smith, tentando achar uma maneira de poder concertar algo que literalmente eu não tive muita culpa foi necessário. Porque eu pude perceber que há uma enorme diferença entre amar uma pessoa e não conseguir viver sem ela.

E eu tinha os dois, me via completamente perdido sem ela... Quantas vezes eu não quis mandar uma mensagem para saber se estava tudo bem e se ela sentia algo por mim. Eu já quis ir na sua casa para poder resolver tudo, porque a cada dia que eu me via sem ela, eu mudava meu jeito, era quase nítido meu sofrimento embora eu escondesse muito bem.

Só que esse tempo foi muito necessário, me fez pensar melhor e eu tive de passar por coisas, ver a indiferença dela, saí para beber e encontrar outras garotas para passar o tempo, e assim poder ver com clareza o que estava em jogo bem na minha frente.

E agradeço demais por ter dado muito certo, porque porra! Eu estava enlouquecendo. Continuo na verdade, é cada dia uma luta interna diferente porque você não sabe o que virá amanhã e então você passa a se preparar muito para poder ter vantagem de alguma coisa. Enfim...

— Então, Aidan. — Senhor Smith começou tirando minha atenção do prato. Como eu já bem disse, consigo esconder muito bem minhas expressões em relação a esse tipo de coisa, mas eu estava muito nervoso por dentro. — Gosta do Lacrosse?

— Gosto de vários esportes e prático muito eles, mas Lacrosse tem algo que chama mais a minha atenção. — Dou de ombros bebendo um gole de suco.

— Acha que pode ter tempo para estudos, o jogo e minha filha? Já sabe que faculdade vai fazer? — Ele questiona.

— Mãe... — S/n intercedeu.

— Seu pai só está querendo assustar o rapaz. — Sua mãe responde e eu sorrio.

— Posso dar conta de tudo, não se preocupe. — Sorri para ele. — E não, eu não sei que faculdade fazer... Mas acredito que logo posso vir a encontrar esse detalhe importante.

— Certo. Se você diz. — Ele completa.

Por alguns minutos tudo fica um silêncio l, não ouso olhar para ninguém naquela mesa e apenas termino de comer afastando o prato. S/n parecia bem apreensiva com toda essa situação, e por debaixo da mesa aliso sua coxa para mantê-la mais calma.

— Muito bem. Aidan... — Olho para o homem de meia idade me fitando seriamente. — Tem permissão para namorar a minha filha. — Sorrio e olho para S/n, que não está diferente.

Todos nós levantamos da mesa e eu ajudei S/n e sua mãe com os pratos de talheres. S/n deixou a cozinha para ir junto de Sadie e as duas passaram a conversar sobre algo que não podia ouvir.

Peter para ao meu lado, mas não fala nada apenas me olha nos olhos e já posso dizer que tenho uma idéia do que queria me passar. E como havia prometido a minha mãe, jamais poderia machucar S/n de novo, eu seria incapaz disso.

Olhando da cozinha todos sentados no sofá da sala, vi Smith sorrir com sua melhor amiga. Sua mãe se senta no braço do sofá e abraça seu marido e seu filho, cruzo os braços vendo aquela cena tão bonita onde eu passaria a fazer parte.

S/n olha para mim e acena com as mãos para que eu vá junto deles e assim eu o fiz, me sentei ao seu lado. Não estava nem um pouco prestando atenção no que eles falavam, mas olhava minha namorada de canto percebendo o quanto estava feliz com todos nós aqui. Seus olhos brilham, seu sorriso é largo. Perfeita.

— Quer dar uma volta? — Ela pergunta sem me olhar.

— Claro. — Dou de ombros.

E após avisar aos pais, ela se levanta pegando em minha mão, Sadie levanta junto avisando que vai ajudar minha sogra a lavar a louça e Peter apenas se acomoda no sofá junto do seu pai ligando a TV em um canal qualquer.

Caminhamos para fora e sem me demorar, a puxo para perto lhe dando um beijo demorado nós lábios, abraço a mesma e depois levo meus braços em volta do seu pescoço, enquanto ela ondula os delas em minha cintura.

Andamos pela calçada em silêncio, apenas apreciando a companhia um do outro, algumas vezes sorrindo feito dois bobos e outras apenas com olhares penetrantes que podiam dizer tudo.

Eu posso dizer em alto e bom tom que...

Estou completamente de joelhos, rendido demais e fodido mais ainda por S/n Smith.

A fic acabou...
Quero agradecer a cada um de vcs que estiveram comigo desde do início da fic. E também aqueles que começaram a ler a fanfic agora e que quando terminar de ler irá ver esta mensagem.
Obrigada a todos.

Fim.