Vamos Ao Mercado? (Único).

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ㅡ 𝐌inhooo, eu tô morrendo de fome! A gente podia pelo menos passar no mercado comprar um lanchinho, né? ㅡ Han fez um biquinho extremamente fofo em direção ao Lee, que riu baixinho enquanto negava

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ㅡ 𝐌inhooo, eu tô morrendo de fome! A gente podia pelo menos passar no mercado comprar um lanchinho, né? ㅡ Han fez um biquinho extremamente fofo em direção ao Lee, que riu baixinho enquanto negava.

Jisung tinha acabado de comer alguns Donuts e havia bebido um copo inteiro de Americano, sem contar que também bebeu o Frappé Pistache de Minho.

ㅡ Tudo bem, a gente passa pra comprar um salgado, depois a gente vai embora, entendeu? Está ficando tarde ㅡ Lee cedeu, sabendo que não aguentaria mais ver aquele biquinho gracioso em sua frente.

ㅡ Sim, senhor! ㅡ Jisung fingiu posição de sentido e Lee voltou a sorrir. Era impossível parar de sorrir perto de Han, ainda mais quando ele era a coisa mais fofa do mundo, lotado de alegria, espontaneidade e disposição.

Minho de fato se tornava um bobo perto do mais novo. Aquele era o efeito Han Jisung. Lee sabia que o menor mexia consigo de uma forma diferente. Sabia bem o porquê de ficar todo sem graça. Ele compreendia que gostava de Han mais do que um simples amigo. Porém não tinha certeza se Han dividia desse mesmo sentimento.

Então não pretendia tão cedo contar sobre seus sentimentos, mesmo que eles estivessem estampandos para quem quisesse ver o quão Minho ficava mais feliz perto de Jisung. Sempre sorrindo, conversando e principalmente o tocando bastante. E não, aquele não é o normal de Lee. Pra ser bem sincero ele é fechado, sempre de face séria e com certeza é um dos caras que mais odeia toque físico. Mas o Han mexe tanto com sua cabeça e embaralha todos os seus sentidos, que o faz precisar de Jisung para continuar bem.

Naquela tarde eles tinham tido um pequeno encontro de amigos. Minho estava com saudades de Han e nem parecia que o havia visto alguns dias atrás no trabalho, mas não assumiria isso nunquinha.

Lee, sem nem notar, sendo levado pela confusão boba que Jisung causava em si, passou o braço pelo ombro do menor e o puxou para perto. Jisung o olhou rapidamente e seu aquele sorriso sem mostrar os dentes que com certeza era a coisa mais linda de todo o universo. Suas bochechas davam uma leve inflada e seus olhos uma leve fechada.

Minho suspirou, olhando para frente. Se olhasse ainda por mais tempo para aqueles olhos, provavelmente derreteria, e olha que naquele dia nem estava tão calor assim.

Jisung caminhava tranquilamente no mesmo ritmo que Minho. Sua mão estava por trás do corpo do mesmo, abraçando a cintura um tanto maior que a sua. Pareciam de fato um casal, caminhando juntos após um encontro de casal.

A temperatura amena não incomodava os braços descobertos de Han, ele estava bem agasalhado no abraço terno de Minho, que fazia questão de o abrigar debaixo do braço.

Eles ficaram em silêncio praticamente o caminho todo, e aquilo não era ruim. Não era mesmo. Lee adorava o silêncio, e Jisung adorava saber que apenas sua companhia a Minho já era mais suficiente que mil palavras.

Passaram por baixo de algumas cerejeiras ao longo do caminho. Que deixou o momento ainda mais romântico pra quem visse de longe. Minho ainda sorria como bobo, ele simplesmente não conseguia desmanchar aquela cara de idiota apaixonado.

O céu já tão estava tão mais claro como no início da tarde. Agora ele portava um laranja degradê com o roxo bem clarinho da futura noite. Nas ruas agitadas os carros passeavam e na calçada as pessoas divagavam. Era um final de semana e tanto!

O clima estava bom. O céu estava bonito. A presença ao seu lado era boa. E ambos, Minho e Jisung, carregavam esse mesmo pensamento. Calmaria no coração.

Quando finalmente chegaram ao mercado, Jisung correu como uma criança até o carrinho maior, carregando-o rapidamente até a seção de doces e salgadinhos plastificados.

ㅡ Ji, vá devagar. É pra pegar apenas um salgado ㅡ Minho repetiu o que já tinha avisado antes. Se bem que sabia, no fundo de sua mente, que era um critério que Han não iria obedecer.

ㅡ Olha, Min, esses estão na promoção! A gente pode levar, né? Também queria levar algo pra beber. Você vai dormir em casa? Eu não tenho nada! Vamos ter que fazer uma compra basicona pra nossa noite. Vamos buscar alguns cereais! ㅡ Jisung falava tão rapidamente que Lee mal podia acompanhar, apenas acenando com a cabeça como se tivesse entendo tudo que o menor falava. Aquele era um ponto forte de Han, e um fraco de Minho. Assim Jisung facilmente conseguia o que queria.

ㅡ Não pegue tantos! Só um! Espera, Jisung ㅡ Ele tentava mesmo acompanhar Han, mas o mais novo era rápido e ágil, pegando tudo o que via na frente. Na verdade, pegando todos os doces e salgadinhos possíveis ㅡ Hannie, eu não consigo te acompanhar, meu bem. Vai devagar!

ㅡ Min, pare de ser lento, é só me seguir ㅡ Andava rapidamente entre os corredores como se tivesse gravado em sua mente por onde deveria passar para poder pegar cada coisa que queria.

ㅡ Eu tive uma ideia ㅡ Lee chamou a atenção de Han, que então rapidamente parou e se virou para o maior ㅡ Entra no carrinho e me diz onde a gente tem que ir.

ㅡ Sério? ㅡ O queixo de Jisung caiu. Mas ele não estava chocado, estava feliz! Estava admirado ㅡ Obrigadoooo, Minhooo ㅡ Bateu palminhas e deu um jeito de entrar no carrinho, jogando as compras sobre seu colo.

Lee carregou o carrinho por todo o super mercado. No fim não sobrou espaço nem pra colocar um mísero grão de arroz. Jisung tinha feito a festa nas custas de Minho. Até que tinha válido a pena. Ver Han feliz era a serotonina de Lee e ele não cansaria nunca de mimar o menor fazendo tudo que pudesse fazer.

ㅡ Min, muito obrigada! ㅡ Jisung saltitou em frente ao mercado ㅡ Você é o melhor! Te amo, te amo, te amo! ㅡ Abraçou o Lee, quase derrubando maior no chão.

ㅡ Você só me usa, hein, Jisung ㅡ Seu tom não era de repreensão, era irônico ㅡ Também te amo demais, jagy-

Ambos ficaram se olhando por um tempo, até que Jisung deu um pequeno selar no canto da boca de Lee. Aquilo pegou ambos se surpresa, de fato Han queria aquilo, mas a intenção era um beijo rápido na bochecha. Minho ficou tão vermelho quanto uma das balas azedas que Jisung tinha comprado em grande quantidade.

Ficaram se olhando, como se não acreditassem que aquilo estava acontecendo. Era uma explosão de sentimentos. Pra Jisung, tão melhor que comprar todos os doces do mercado. Para Minho, tão melhor do que ver seu Jisung alegre comprando todos os doces do mercado.

Parecia que glitter e coraçõezinhos se formavam em volta deles e confetes coloridos caiam sobre os dois. Aquele contando visual foi quebrado com a buzina do táxi que haviam pedido para ir embora e levar aquele tanto de compras.

Jisung deu um rápido selinho nos lábios de Minho e pegou o carrinho de compras, levando rapidamente em direção ao carro. Lee, ainda paralisado, esqueceu-se de ajudar e focou só no que seu coração dizia. Melhor! Gritava!

Jisung gostava de si! O Jisung gostava do Minho!

Era como se todo o açúcar de todos os doces do mundo estivessem dentro do corpo de Minho, o deixando mais e mais bobo a cada instante.

☁️ Mais um sim!! 😓

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☁️ Mais um sim!! 😓

𝗜𝗺𝗮𝗴𝗶𝗻𝗲𝘀 - 𝐌in𝐒ung | +18Where stories live. Discover now