𝟙𝟘

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Já era sexta-feira e o Park estava saindo da aula. Sempre acabava mais cedo nas sextas, e ele confessa que passa a aula toda imaginando o fim dela. Os olhares das pessoas já não o incomodava mais, com exceção de algumas, estava tolerável.

Precisava ver Yeosang. Fazia tempos que não o via. Sentia falta do seu beta favorito. Infelizmente o amigo estudava em outra faculdade, o que dificultava o encontro dos três, San também estava sempre junto.

Foi até o prédio de San esperar pelo mesmo. Depois de uma hora, San foi liberado e assim que viu Seonghwa, abriu um sorriso acolhedor.

- Seong, adoro quando você me espera, por mais que eu ache inútil sair cedo para isso. - riu e abraçou o ômega de lado. Caminharam até o estacionamento.

- Você tem falado com o Kang? - o ômega pergunta.

- Sang? Na verdade, não o vejo há algum tempo. Parece que ele anda ocupado com os deveres e com a etiqueta da mãe. - revirou os olhos.

- A gente poderia ver ele agora. Vamos até lá.

Os dois pegaram os carros e seguiram até onde Yeosang estava. Seonghwa estacionou o dele, já que iria no de San. Poderia buscar depois. Subiram no elevador até o apartamento de Yeosang. Tocado a campainha, uma ômega atendeu, os reconhecendo, disse que Yeosang estava no quarto.

- Toc. Toc. Toc. Será que minha fadinha está aí? - Seonghwa bateu na porta e cantou. Depois de alguns segundos, a porta foi aberta revelando um Yeosang sonolento.

- Pelos lobos. O que houve com você, Sang? - San pergunta entrando no quarto.

- Estou acabado. Apenas. - abraça Seonghwa e depois vai até San. O abraça sem jeito.

- O que aconteceu para você estar assim? - Seonghwa pergunta após sentar na cama e San também.

- Minha mãe. Vocês sabem. Ela tem esse espírito de frescura nela e me incluí sempre. - conta de dentro do banheiro. Estava ajeitando os cabelos.

- Sua mãe é insuportável. - Seonghwa murmura.

- Você sempre fala isso. Acha que eu não sei? - o beta volta para o quarto e senta perto dos amigos.

- Não entendo porque você ainda aceita isso. Não faz sentido. - San resolve abrir a boca.

- Simples. Ela me banca. Meu pai odeia isso, mas ela manda nele. Não posso fazer nada. - ele deita na perna do ômega e choraminga.

- Vamos sair para tirar esse seu espírito de metido forçado. - Seonghwa fala enquanto alisa os cabelos do beta.

- É, vamos. Há uma igreja perto daqui. - San comenta. Os três ri.

- Não é uma má ideia. Vou me trocar. - Yeosang levanta e vai até o closet.

Eles esperam o beta ficar pronto e saem os três no carro de San. Iriam até uma boate. O caminho é preenchido por músicas de alguma banda e as vozes do ômega e de Yeosang nos bancos de trás.

Chegaram ao destino um pouco mais das sete. Nenhum tinha estado ali antes, era tudo desconhecido. Ficaram os três na bancada e pediram algo ao barman.

- Não parece ser tão ruim. - Yeosang comenta.

- Gostei da vibe daqui. Será que as bebidas também são boas? - San fala.

- Espero que sim. Tudo que a gente precisa agora. - Seonghwa fala e os três riem.

Pegaram as bebidas e foram para uma das mesas na parede que era rodeada com um sofá.

- Não acredito que vocês querem tirar meu espírito com bebida. Minha mãe não pode nem sonhar. - Yeosang ri da situação.

Aᴍᴏᴜʀ: ɪɴᴛᴇɴᴅᴇᴅ | seongjoong • ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora