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•Vitória •

Estamos todos na sala de tortura, tô esperando a dor aliviar mais um pouco pra descer tudo mundo pra praça junto.

Mais aí te falar, a sensação ruim voltou pior, não sei porque mais tá muito pior.

Infelizmente, a única coisa que posso fazer e pedir proteção para os meus guias e orixás.

Tô a um tempo olhando pro corpo morto do Gabriel a minha frente, é te falar? Não me arrependo de porra nenhuma, ele só pagou pelo o que me fez sofrer acho que ainda foi pouco.

Coringa: vamo vick- saio dos meus pensamentos com a mão dele a minha frente, pronta para mim segurar.

Vick: vamo - segurei a mão dele indo pra fora da boca junto com os outros, coringa foi me guiando até a moto dele.

Montei na moto com a ajuda dele e do ph partindo pra praça, chego lá vendo as meninas conversando é Henrique na quadra jogando bola.

Vick: fala meus amores voltei - falei assim que cheguei onde elas estão, com ajuda do coringa me sentei na mesa.

Tay: o que aconteceu - perguntou olhando meu pé fazendo a atenção da Analu e da May irem para o meu pé.

Xxx: ela chutou a cabeça de um cara até ela abrir - falou antes de mim.

Vick: o vitória, obrigada por responder - debochei dele que deu de ombros - me dá um pouquinho - falei pegando o açaí da May que deu um tapa na minha mão - aí porra.

May: compra pra tu porra - falou é eu olhei pro Coringa que tinha acabado de sentar.

Coringa: nem vem.

Vick: Caraí viu, deixa depois eu compro - ele deu de ombros é voltou a conversar com os meninos é eu comecei a conversar com as meninas.

•quebra de tempo 🕔 •

Tudo de boa até agora, mais já tem uma grande movimentação dos vapores por causa do baile.

Tava tomando meu açaí que coringa comprou pra mim, tranquilinha.

Vi uma movimentação na quadra, olhei bem lá pra dentro assim como os outros que estavam ali.

Vi Henrique no meio de tudo, é uma mulher parecida com a Ketlyn, por Deus que não seja ela porque se for o tempo fecha.

Quando vi uma mão batendo na cara do Henrique,levantei correndo sem me importar com meu pé indo na direção da quadra.

Vick: tira a mão dele sua filha da puta - falei entendo na quadra quando sinto mãos segundo meus pulsos - covarde, bate em uma criança é ainda tem que ficar pedindo pra essas idiotas me segurarem COVARDE.

Ketlyn: cala boca vadia, você é seu bastardo vão sofrer na minha mão enquanto o coringa não for meu - dei uma risada desacreditada do que ouvi, sério que ela bateu no meu filho por causa de macho?

Vick: VAGABUNDA, QUER ELE? FICA PORRA ONDE JA SE VIU BATER EM UMA CRIANÇA POR CAUSA DE MACHO KETLYN - perguntei tentando me soltar - ME SOLTA PORRA. 

As amigas dela me deram um tapão na cara, mais não deu muito tempo é as amigas dela estavam no chão com as minhas amigas em cima má delas, nesse momento aproveitei que Ketlyn estava distraída e fui pra cima dela.

Peguei bem na raiz do cabelo dela, a puxando pra trás batendo a cabeça dela na parede.

Vick: AE CRIANÇADA, QUERO VER TODOS DENTRO DE CASA QUERO VER NENHUM CRIANÇA AGORA NA RUA - falei sem tirar os da Ketlyn que me encarava em forma de desafio.

Virei para trás vendo se tinha mais alguma criança ali, vi só mais velhos ali e minhas amigas batendo nas outras.

Comecei a bater em pontos onde sei que dois mais na mulheres, peito, rosto é puxei muito o cabelo dela, só parei quando senti mãos fortes na minha cintura.

Vick: me solta coruja- falei me debatendo quando vi que era ele que estava me segurando.

Coruja: susega porra, seu pé tá machucado, deixa o resto com coringa - falou segurando forte meus braços me imobilizado.

Coringa chegou perto dela a puxando pelos cabelos a fazendo ela ficar em pé. 

Coringa: aí jp, trás a máquina agora - o menino apeteceu no mesmo instante com uma maquininha - ISSO E SO UM AVISO,  SE MEXER COM O HERDEIRO DA PENHA DE NOVO VOU FAZER PIOR NÃO IMPORTA QUEM SEJA.

vt, th é ph foram segurar as outras meninas também, elas já tinham até desmaiado as amigas da Ketlyn.

Vick: aí - falei quando apoie o pé no chão - que desgraça - murmurei sentindo dor.

Coruja: tá vendo? Bem feito não susega.

Vick: eu não ia deixar aquela vadia bater no meu filho.

Coruja: deixasse coringa resolver, ele já estava indo - apenas revirei os olhos porque se for discutir com e uma hora, ele tem bons argumentos é eu também.

Assim que coruja me colocou no banco, vi meu filho sair de dentro da barraquinha de açaí que está em frente a mesa onde estávamos, correndo na minha direção e sentando no meu colo. 

Henrique: desculpa mamãe - falou com voz de choro.

Vick: você não teve culpa amor, não chorar mamãe e papai já resolveu olha ele vindo lá - apontei pro Coringa que vinha.

Coringa: vem cá pretinho do pai, já resolvi não precisa chorar - ele tentou pagar o Henrique que estava no meu colo mais ele se apertou em mim - vem cá filho, o pé da mamãe está machucado se ficar aí vai machucar mais.

Henrique: desculpa mamãe - falou baixinho.

Vick: não precisa pedir desculpa filhote, mamãe se machuca é da a vida por você - enchi ele de beijos.

Coringa: papai também - fez o mesmo que eu.

Henrique: amo vocês. 

Vick: a gente também te amo pequeno - fiquei conversando com ele e coringa até o pessoal se juntar a nós.

Fechamos a tarde assim, comendo e  conversando em meio brincadeiras.

Agradeço muito a Deus por ter me colocado aqui, achei que coringa tiraria minha liberdade, que iria viver apanhando,mais não,aqui tá muito melhor do que o apartamento onde morava.

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E isso por hoje gente, espero que vocês estejam gostando.

Comentem e vote ♥️. 
Bjsss até o próximo capítulo 🍃

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