Capítulo 47

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Gabriel Barbosa

Baixei o óculos que estava na cabeça e coloquei o cinto de segurança quando sentei no banco de couro preto, lado do passageiro já dentro do Jeep. O pai dela enviou tantos áudios com recomendações que eu tô começando a ficar preocupado.

Olhei pelo retrovisor vendo ela se aproximar e abrir a porta, o carro já estava fora da garagem, Giovanna jogou as havaianas no banco de trás e suspirou. O dedinho foi certo no som do carro e em seguida no botão para abrir o teto solar.

Apertei as mãos no banco quando ela deu ré tão rápido que o cantou pneu, eu decidi brincar com a vida, já estou certo disso.

-Pode ir devagar, princesa -ela me olhou revirando os olhos.

-Você anda que nem um louco e eu preciso ir devagar? -fez uma curva fechada para dobrar em um local menos movimentado e o que ficou fechado mesmo foram meus olhos.

-Não fui eu quem tirei a carteira a menos de um mês. -retruquei. ela virou para mim indignada. -olha pra frente, linda.

-Não vai ter jeito, vou ter que quebrar sua perna boa.

-Devagar, Giovanna.

-Segura, Gabriel. -a loirinha não parava de gargalhar, o que era ainda pior.

Quando ela freou o carro bruscamente e estacionou no meio de um monte de mato, agradeci mentalmente por termos chegado bem.

-Desce ai, boneca. -namorar alguém que é dez vezes pior que você em brincadeirinhas, te faz pagar por tudo.

-Eu dirijo na volta -coloquei a mochila na costa e dei a volta no carro, me encostando na porta do motorista assim que ela desceu.

-Tudo bem, Dora aventureira -cruzei os braços comprimindo os lábios querendo sorrir. -Deixa essa mochila aí, não vamos precisar.

Giovanna puxou minha mão, me guiando, o barulho da água caindo estava forte e aumentava cada vez mais, no ritmo em que no aproximávamos.

-Quem pular por último perde -me soltei e puxei a camisa para cima, tirando e pulando em seguida.

-Não valeu -Giovanna gritou ajeitando a calcinha do biquíni e se posicionando para entrar na água.

A mais bela entre todas as outras. Juro, por tudo.

-Ta muito gelada? -juntou as duas mãos.

-Desce logo -chamei. -se achar gelada, te esquento. -os olhos reviraram e eu imaginei tanta coisa agora.

Giovanna veio escalando nas pedras pela a lateral, colocando a pontinha do pé e conferindo a temperatura da água.

-Vou contar até três e você vem -sorri da forma como ela concordou, por que foi rápido demais.

Quando terminei,ela se jogou na água, vindo para onde eu estava, se agarrando em mim. Segurei suas pernas e as entrelacei em meu quadril.

-Tá tremendo -coloquei as mechas de cabelo dela para trás, que ficaram caindo nos olhos.

-Você é lindo, Gabriel -distribuiu beijos no meu rosto. -e eu te amo.

Ser amado, não por qualquer uma, mas por ela, Giovanna, era a realização do sonho de uma vida inteira.

Fazendo uma retrospectiva de tudo o que já vivemos até aqui, não tenho dúvidas de que tinha que ser, sem rodeios, explicações ou justificativas, só tinha.

-Sempre subestimei essa história de amor à primeira vista, até colocar meus olhos em ti pela primeira vez -fiz uma pausa para deixar um beijo em seu pescoço. -não me apaixonei naquele instante, mas tinha certeza que uma hora ou outra eu começaria a te amar.

-Não ignorei você aquele dia -nunca conversamos de forma clara sobre isso. -eu fiquei nervosa, não percebeu? sem saber o que fazer com as mãos e estendi rápido.

-Mal me olhou -e foi exatamente desse jeito. Sei disso por que lembro como foi me seus rejeitado.

-Você que não percebia, te olhei a noite inteira de cantinho -estreitei os olhos. -estou falando pra saber que não rolou interesse só da sua parte.

-Então se eu tivesse chegado em você aquela noite, teríamos ficado?

-Fácil, eu tava muito na sua. -o polegar deslizava de um lado para outro no pé da minha barriga e sempre com atenção ao nove desenhado, fazendo círculos, mandando sinal, até lá embaixo.

-Assim não, princesa -em momento algum tirei a mão de onde estava, não seria capaz de fazer isso. -tá sentindo? -raspei a ereção na parte interna da sua coxa, que estavam firmes em mim.

-Hmhum -ela não parou e eu definitivamente não quero que ela pare.

-Então por que continua fazendo?

-Você não gosta? -foi quase inaudível.

-Se descer mais um pouco, pode me levar ao paraíso, sabia?

-O que quer fazer agora?

-Colocar sua calcinha pra baixo e te comer, do jeito que eu sei que você quer, e acredite, eu quero tanto quanto. -Giovanna abriu a boca, mas nada saiu

O ar ficou escasso, essa era a constante realidade quando estávamos juntos, tudo se tornava pouco demais diante do que sentíamos, do que queríamos.

Amor, amor e mais amor. Sinto que estou à beira de uma explosão a qualquer instante.



Nessa fanfic, não tem como escrever uo
Gabi de outra forma, a demonstração de
amor com um toque de safadeza, ele é
assim kkkkk.

Reta final da fanfic e já estou com
saudades, tenho capítulos prontos,
mas vou soltar aos pouquinhos, desde
já, quero dizer que foi incrível ter
vocês acompanhando.

ᴛᴀᴋᴇ ᴍʏ ʙʀᴇᴀᴛʜ ᴀᴡᴀʏ | ɢᴀʙɪɢᴏʟWhere stories live. Discover now