Gabriel BarbosaBaixei o óculos que estava na cabeça e coloquei o cinto de segurança quando sentei no banco de couro preto, lado do passageiro já dentro do Jeep. O pai dela enviou tantos áudios com recomendações que eu tô começando a ficar preocupado.
Olhei pelo retrovisor vendo ela se aproximar e abrir a porta, o carro já estava fora da garagem, Giovanna jogou as havaianas no banco de trás e suspirou. O dedinho foi certo no som do carro e em seguida no botão para abrir o teto solar.
Apertei as mãos no banco quando ela deu ré tão rápido que o cantou pneu, eu decidi brincar com a vida, já estou certo disso.
-Pode ir devagar, princesa -ela me olhou revirando os olhos.
-Você anda que nem um louco e eu preciso ir devagar? -fez uma curva fechada para dobrar em um local menos movimentado e o que ficou fechado mesmo foram meus olhos.
-Não fui eu quem tirei a carteira a menos de um mês. -retruquei. ela virou para mim indignada. -olha pra frente, linda.
-Não vai ter jeito, vou ter que quebrar sua perna boa.
-Devagar, Giovanna.
-Segura, Gabriel. -a loirinha não parava de gargalhar, o que era ainda pior.
Quando ela freou o carro bruscamente e estacionou no meio de um monte de mato, agradeci mentalmente por termos chegado bem.
-Desce ai, boneca. -namorar alguém que é dez vezes pior que você em brincadeirinhas, te faz pagar por tudo.
-Eu dirijo na volta -coloquei a mochila na costa e dei a volta no carro, me encostando na porta do motorista assim que ela desceu.
-Tudo bem, Dora aventureira -cruzei os braços comprimindo os lábios querendo sorrir. -Deixa essa mochila aí, não vamos precisar.
Giovanna puxou minha mão, me guiando, o barulho da água caindo estava forte e aumentava cada vez mais, no ritmo em que no aproximávamos.
-Quem pular por último perde -me soltei e puxei a camisa para cima, tirando e pulando em seguida.
-Não valeu -Giovanna gritou ajeitando a calcinha do biquíni e se posicionando para entrar na água.
A mais bela entre todas as outras. Juro, por tudo.
-Ta muito gelada? -juntou as duas mãos.
-Desce logo -chamei. -se achar gelada, te esquento. -os olhos reviraram e eu imaginei tanta coisa agora.
Giovanna veio escalando nas pedras pela a lateral, colocando a pontinha do pé e conferindo a temperatura da água.
-Vou contar até três e você vem -sorri da forma como ela concordou, por que foi rápido demais.
Quando terminei,ela se jogou na água, vindo para onde eu estava, se agarrando em mim. Segurei suas pernas e as entrelacei em meu quadril.
-Tá tremendo -coloquei as mechas de cabelo dela para trás, que ficaram caindo nos olhos.
-Você é lindo, Gabriel -distribuiu beijos no meu rosto. -e eu te amo.
Ser amado, não por qualquer uma, mas por ela, Giovanna, era a realização do sonho de uma vida inteira.
Fazendo uma retrospectiva de tudo o que já vivemos até aqui, não tenho dúvidas de que tinha que ser, sem rodeios, explicações ou justificativas, só tinha.
-Sempre subestimei essa história de amor à primeira vista, até colocar meus olhos em ti pela primeira vez -fiz uma pausa para deixar um beijo em seu pescoço. -não me apaixonei naquele instante, mas tinha certeza que uma hora ou outra eu começaria a te amar.
-Não ignorei você aquele dia -nunca conversamos de forma clara sobre isso. -eu fiquei nervosa, não percebeu? sem saber o que fazer com as mãos e estendi rápido.
-Mal me olhou -e foi exatamente desse jeito. Sei disso por que lembro como foi me seus rejeitado.
-Você que não percebia, te olhei a noite inteira de cantinho -estreitei os olhos. -estou falando pra saber que não rolou interesse só da sua parte.
-Então se eu tivesse chegado em você aquela noite, teríamos ficado?
-Fácil, eu tava muito na sua. -o polegar deslizava de um lado para outro no pé da minha barriga e sempre com atenção ao nove desenhado, fazendo círculos, mandando sinal, até lá embaixo.
-Assim não, princesa -em momento algum tirei a mão de onde estava, não seria capaz de fazer isso. -tá sentindo? -raspei a ereção na parte interna da sua coxa, que estavam firmes em mim.
-Hmhum -ela não parou e eu definitivamente não quero que ela pare.
-Então por que continua fazendo?
-Você não gosta? -foi quase inaudível.
-Se descer mais um pouco, pode me levar ao paraíso, sabia?
-O que quer fazer agora?
-Colocar sua calcinha pra baixo e te comer, do jeito que eu sei que você quer, e acredite, eu quero tanto quanto. -Giovanna abriu a boca, mas nada saiu
O ar ficou escasso, essa era a constante realidade quando estávamos juntos, tudo se tornava pouco demais diante do que sentíamos, do que queríamos.
Amor, amor e mais amor. Sinto que estou à beira de uma explosão a qualquer instante.
Nessa fanfic, não tem como escrever uo
Gabi de outra forma, a demonstração de
amor com um toque de safadeza, ele é
assim kkkkk.Reta final da fanfic e já estou com
saudades, tenho capítulos prontos,
mas vou soltar aos pouquinhos, desde
já, quero dizer que foi incrível ter
vocês acompanhando.
![](https://img.wattpad.com/cover/348939713-288-k410181.jpg)
YOU ARE READING
ᴛᴀᴋᴇ ᴍʏ ʙʀᴇᴀᴛʜ ᴀᴡᴀʏ | ɢᴀʙɪɢᴏʟ
FanfictionGiovanna Echols se vê deixando sua vida para trás, quando é obrigada a mudar de estado por conta dos estudos. Só não contava que seu caminho iria se cruzar ao de um certo jogador de futebol, camisa dez do Flamengo. Egos gigantes, sentimentos indecif...