VI.

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Ação e reação.

Porra, que porra Karl.

Eu sei que você quer me beijar, eu estou louco para beijar você também.

Por que hesita tanto?

O que te impede de me beijar? E o que me deixa nervoso em tentar beijar você?

Não temos câmeras aqui então me diz por que não?

— Ah por favor Sapnap, a gente não tem câmeras aqui, não precisa flertar comigo.

— É uma pergunta Karl, por que tem tanta dificuldade em olhar para mim?

Resisti na minha pergunta, e não vou o deixar em paz até que as coisas estejam esclarecidas entre nós.

— Por que todas as vezes que eu olho, eu encontro um vislumbre da gente. É muito estranho. — Ele finalmente assume, e meu coração começa a disparar em sentido de algo que também não sei.

Minha boca falha ao falar, e ele estava com suas bochechas vermelhas, e os olhos reluzente.

Tão perto, tão longe.

— Eu acho que consigo te entender. — Abaixo a cabeça, cheio de constrangimento. Por que você tem que ser tão difícil?

— Eu sei que entende, e que vai entender o quão sua amizade agora é fundamental. — Diz ele, amizade? Porra, somos tudo Karl, menos amigos. — Você já me superou Sapnap? — Aquela pergunta afiada e corajosa me faz erguer meu olhar novamente.

Estou transitando em ser honesto, ou mentir para não sentir a solidão de amar ele sozinho, mesmo tendo a certeza que ele também me ama.

A verdade, é ela.

— Não Karl, mas eu estou trabalhando nisso e eu não quero atrapalhar sua relação com o spr-

— Eu também não te superei Nick. — Ele fala por cima, posso fingir lamúria, mas eu estou feliz, feliz por estarmos passando pelo mesmo e feliz pela faísca que ainda surge.

Ele sabe que se ele quiser, podemos fazer com que de certo.

Mas ele prefere se entregar ao medo, do que a mim.

— Tendi...— Suspirei.

— Estou cansado, será que a gente pode dormir? — Sugeriu ele, concordo e desligo meu abajur e a tv também deixando o quarto completamente no escuro.

Karl se deita e eu também, virando para o mesmo lá, perfeito para encaixar uma conchinha.

— Precisa de um abraço? — Questiono a ele. Karl solta uma risadinha, e para a minha surpresa acena com a cabeça em um "sim"

Me arrasto um pouco e abraço a cintura dele, encaixando suas pernas na minha, ele leva minha mão até seu pulso entendo que ele queira carinho. Estamos quentes em uma posição perfeita, não era nada malicioso, só muito bom abraçar ele.

— Não acredito que estou dormindo de conchinha com meu ex, que coisa patética.

— Você poderia beijar seu ex né, mas você não quer. — Falo em um tom irônico para que ele perceba.

— Quem disse que eu não quero?

TÁ PORRA, NÃO ESTAVA ESPERANDO NÃO.

— Para, vamos dormir. — Rio descontraído, abraçando ele um pouco mais forte. Que coisa maravilhosa, esqueci o quão fundamental o calor dele é para mim. Mas mesmo assim, eu quero mesmo investir na Sylveey, parece que ele quer mesmo o Spreen e eu sinto que já estou de boa com isso.

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⏰ Última atualização: Apr 28 ⏰

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✮ 𝐌𝚢 𝚋𝚎𝚊𝚞𝚝𝚒𝚏𝚞𝚕 𝚎𝚌𝚜𝚝𝚊𝚜𝚢.Onde histórias criam vida. Descubra agora