Já não há mais tanta dor assim.Já não há mais tanta impotência.
Já não há tanto desamor...
Curei-me de algumas feridas.
Outras abriram-se.
E algumas cicatrisaram.
Mas ainda há.
Deixe-me levar algumas vezes.
Deixe-me ficar muitas vezes.
De nenhuma delas me arrependo.
Continuam sendo vivências...
E ao tentar olhar para dentro. Para o intimo de meu ser. Já não bato com a cara na porta. Pois já há demasiadas brechas. Abertas por todos que passaram por mim e deixaram um pouco de si. E por todos os demais que não deixaram nada. Apenas passaram... apenas surgiram... e apenas foram embora...
Não culpo quem se foi.
Não culpo à mim por ter permitido que fossem.
Não há culpa.
Apenas fases.
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PoetryUma coletânea de emoções, angústias, medos e prazeres. Em outras palavras... sentimentos em forma de texto.