☠👁 CAPÍTULO-3 👁☠

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   ...Era seu filho, ali em pé sob o umbral da porta olhando para ele com aquele mesmo olhar de decepção misturado com ódio.

- Junior, meu filho!?

Mas, assim como surgiu, desapareceu tal qual fantasma, ao que Rômulo esfrega seus olhos, olhando de novo para ter certeza de que era real. Mas não era, até porque, o rapaz estava trajado tal como aos locais, só que, com roupas e acessórios de um burguês, de cartola e tudo, segurando uma bengala com entalhes em cristais que reproduziam a face de um anjo com semblante terrível.

De fato, só poderia ser uma alucinação devido ao calor insuportável e o ar seco, totalmente insalubre. Mas, para tirar da sisma, resolveu ir ver de perto, bem onde seu filho estava, parado bem na entrada do quarto. Olhou para fora, o corredor estava deserto, tal como os ermos alhures em Vale das muralhas, então voltou para dentro, dizendo:

- Droga, o que Junior viu nesta..."panela dos infernos"?
Só pode ser efeito do calor e esta secura no ar!

Mas, dando de ombros, preparou-se para tomar um banho, afinal, mesmo diante da urgência em que se encontrava, necessitava estar apresentável para a polícia local, a tal Guarda Real Urbana de Santa fé, na Guarnição da comarca,  onde registraria um boletim de ocorrência logo mais, antes de encerrarem o expediente para o público, isto se o seu amigo Max não se atrasasse ou desse o cano, como quase sempre fazia.

- "Bom,...pelo menos tem um banheiro decente com água potável, nesta espelunca!"

Pensou consigo ao entrar num cubículo de não mais que três por três, com uma janelinha mais alta na parede Oeste.  Uma grande tina de madeira, o rudimentar vaso, uma pia e uma cômoda mal pregada que estava soltando da parede, onde tinha alguns utensílios para banho. Mas, como não gostou dos utensílios de banho e tudo mais ali, sentiu-se aliviado por ser um homem precavido e de ter trazido sua Nécessaire masculina com coisas que, pelo visto, só existiam fora daquele lugar, onde já não era mais o século XXI.

Então, logo após ao frio e relaxante banho na tina de madeira, mesmo à contra gosto, que o ajudou refrescar um pouco o calor e sensação de sujeira, ele amarra sua toalha de banho na cintura e vai sentar-se um pouco na antiga cadeira ao lado da cama, abrindo uma latinha de cerveja bem gelada de sua mochila e rompe o lacre, deixando derramar a espuma no chão e bebe quase a metade, o que faz seus olhos marejarem ao exclamar, quase que orgasticamente:

- Ah, que delícia! - E reiterou, após sorver mais um bom gole. - Acho que nesta cidade também não tem um Pub que preste, com comida e bebida de fora.

Em um canto, logo atrás da pequena estante com alguns livros velhos empoeirados, por um instante ele teve a nítida impressão de ter visto um rosto o observando mas, logo após olhar com mais atenção, percebe se tratar de apenas uma mancha na parede.

Os 7 Encantados. - Cowboys, Alienígenas e cultos secretos no Sertão encantado. Onde histórias criam vida. Descubra agora