Jujutsu Kaisen
"seu sangue, meu sangue, nos sangramos"
O destino sempre gostou de brincar com a vida delas, e dessa vez ele tinha o propósito de às fazer sangrar. Amaya e Aina caíram em mãos muito erradas, de pessoas cruéis com objetivos cruéis. Amb...
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A senhora parece durona, apesar da cor de seu cabelo denunciar ela, mostrando que ela vive a muito tempo, fiquei ainda mais surpresa ao ver que ela fuma e ainda segue bem.
— Olha. — ela se virou para mim ainda com uma expressão seríssima, não tem como eu falar que não senti um pouco de apreensão. — Não é por que você foi barata que vai ficar atoa no meu estabelecimento, olhando para você... — ela chegou perto me fazendo me inclinar um pouco para trás. — Você é uma pedra bruta. Com as maneiras certas e vestindo algo que preste além de usar maquiagem, você vai atrair muitos homens ricos para cá.
Não sei por qual motivo ela pegou minhas mãos e ficou olhando para a palma da minha mão com uma expressão difícil de falar ao certo.
— Essas delicadas mãos não está tão delicada como deveria estar. — não entendi por que ela falou isso, com certeza as minhas unhas estão sujas, mas precisa falar isso? — Está cheio de calos e machucados pequenos, me diz... — ela chegou perto de mim como se eu fosse falar a coisa mais secreta que existe no mundo. — O que aquele homem fez com você?
— Nada? — eu realmente não sei o que aconteceu ontem, eu estava dormindo na cela como de costume, quando acordei estava em uma carroça com grilhões em meus pés, geralmente só tinha nas minhas mãos. — Minhas mãos sempre foram assim senhora. — enquanto eu me explicava ela estava me levando para os fundos, os grilhões não estavam me aprisionando o que era bom.
— Impossível! Essas mãos se parecem com a de um samurai. — quando ela falou isso me lembrei de quando eu era treinada para ser uma Onna-Bugeisha, mesmo depois de não conseguir alcançar meu potencial, sigo treinando. As minhas habilidades ajudaram o dono do lugar onde estava a proteger o lugar, mesmo sendo mulher. Eu até gostava de ficar lá, mas como eu ainda poderia ser vendida, acho que isso aconteceu enquanto eu dormia.
— Antes eu era uma onna-bugueisha, senhora. — ainda sou, no meu coração mas não deixo de ser, mas parece que agora terei que proteger esse lugar, onde acontece as mortes mais imprevisíveis possíveis. — Por isso queria pedir para me deixar proteger esse lugar, não sirvo para ser uma cortesã, não porque acho improprio... Mas sim porque meu corpo foi treinado fisicamente para ser forte. Mas se a senhora quiser. — abaixei a cabeça esperando a resposta dela.
— Mas como isso é possível? Você não tem o dom da visão e mesmo assim foi treinada sendo uma menina tão bonita... — a senhora parece estar pensativa, todos que me veem presumem que eu sou cega apenas por usar uma faixa em meus olhos, não discordo e nem concordo, não faço questão de esconder que eu sim, posso ver, mas essa "carta" na manga me ajuda a escapar de muitas coisas. Ouvi ela suspirar e manter a postura. — Mesmo assim, aqui no meu estabelecimento a sua beleza não será desperdiçada, você só vai precisar a prender a etiqueta. Você é uma joia rara que poucos não veem seu valor.
