encontros, fraqueza e doce

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Oii pessoas, voltei!

Espero que gostem do capítulo.

O trailer de uma das minhas próximas fanfics estará disponível para vocês assistirem no final do capítulo.

Beijos e boa leitura <3

Beijos e boa leitura <3

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Jimin sempre achou as manhãs chuvosas extremamente melancólicas. Combinava sempre com seu humor, normalmente triste. Tinha apenas 7 anos quando amadureceu. Seu pai gostou da ideia de doutriná-lo para que fosse um padre.

Por mais que não quisesse aquilo, sonhando em se dedicar a pintar os quadros que deixava escondido para que ninguém visse, não tinha escolha. Pelo menos, evitava que Park Sayori não fosse tão agressivo.

Estava ali, sentado na cadeira branca desconfortável daquele consultório frio. Sua primeira parada em Kingman, foi até um médico de confiança, que cuidava de seu caso clínico a pelo menos dois anos. Sua mala estava ao seu lado sempre, já que não tinha onde ficar.

Talvez esse tivesse sido seu único motivo para a mini viagem, que fazia de seis em seis meses. De fato, foi chamado para conhecer o padre jovem, colocado para cuidar de uma igreja em um local tão pecaminoso.

Sabia perfeitamente como o homem se sentia, talvez pudesse dar algum apoio, por mais que sua mente estivesse vacilando e o fazendo desejar pecar.

Atlantic, ou Jeon Jungkook, era o culpado.

Encarava a grande janela de vidro atrás do médico, vendo os pingos de chuva aumentarem, se tornando quase uma tempestade, onde o céu ficava completamente cinza, sem vida.

Suas mãos tremiam por mais que as escondesse na blusa de frio que usava.

— Está tudo bem, nem um sinal de piora.

— Mas nenhum de melhora... — Praticamente sussurra, sentindo o olhar do médico pesar enquanto concordava.

— Você lida bem com isso, por isso está tão bem.

Acena positivamente com a cabeça, antes de abaixar o olhar. Respira fundo, tentando se manter firme.

Se mantinha firme por Taehyung, que não conseguiria viver sozinho, se afogando ainda mais nas drogas.

Também se mantinha forte por seus pouquíssimos membros fiéis, aqueles que não pecavam escondidos. Queria guiá-los a um lugar melhor, por mais que se perguntasse diversas vezes se o caminho da qual leu durante toda sua vida, era realmente real.

Tinha perguntas, da qual, como um padre, deveria saber a resposta.

Se esqueceu diversas vezes de que era um ser humano, e em suas orações, se perguntava do porquê parou sua vida, ou simplesmente se machucava tanto por se sentir atraído por alguém tão oposto a si.

Atlantic | jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora