Capítulo | 019

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Entrei no meu escritório e a Savannah entrou logo atrás de mim, ela se sentou ao lado da Taylor que parecia chateada com ela, savannah percebeu também, talvez pela a Ômega ter se afasto um pouco

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Entrei no meu escritório e a Savannah entrou logo atrás de mim, ela se sentou ao lado da Taylor que parecia chateada com ela, savannah percebeu também, talvez pela a Ômega ter se afasto um pouco

— Oque houve Tay? – ela perguntou e me sentei na minha cadeira

— Isso foi tudo sua culpa – a Ômega respondeu chateada e a Savannah me olhou confusa, mas logo retornou o olhar para a Taylor

— Não entendo por qual motivo pensa isso – ela questionou para a ômega que parecia se controlar

— Essas merdas só acontecem por que você não quer me marcar – ela gritou deixando a savannah sem palavras

— Savannah – falei vendo ela me olhar – oque eu te disse quando me informou que tiraria a Taylor da casa dela?

— Que assim que ela fizesse dezoito anos eu marcaria ela já que ela era minha soulmate – ela falou já entendendo onde eu queria

— E posso saber por que ainda não fez isso? – perguntei vendo ela abaixar a cabeça – escuta aqui Savannah, você tem ate amanha a noite para decidir, se decidir mesmo que quer marca a Taylor seja firme, se não, você vai se afastar dela e eu garanto Savannah que não vou permitir que você nem se aproxime dela

— Eu quero marcar ela – ela falou desesperada – mas não quero deixar que se sinta sozinho

— Ai que idiotice – revirei os olhos – você não vai esperar mais nenhum minuto e vai marcar sua Ômega – ela iria falar e lhe interrompi levantando minha mão – Não me questione – sorri de lado – e eu não estou sozinho, eu encontrei minha Ômega

— Como? – Savannah perguntou surpresa, mas não conseguiu esconder a felicidade e alivio

— Graças, eu vou ganhar minha mordida finalmente – Taylor falou e sorri de lado

Expliquei oque havia acontecido de uma forma resumida e vi o brilho no olhar delas e revirei os olhos

— Agora vão resolver isso e Savannah cuide desse rosto ou vai ficar roxo – falei vendo elas assentirem e taylor olhou o rosto da alfa

— Estamos muito felizes por você josh – a Ômega falou e ambas saíram

Me joguei na cadeira respirando fundo, logo vejo o Lamar entrar e revirei os olhos vendo os papeis em sua mão

— Nem comece – ele falou e jogou os documentos sobre a mesa – preciso que assine tudo isso hoje, amanha cedo já quero resolver isso

— Isso é sobre o casino ou a boate? – perguntei vendo ele me olhar

— Sobre a boate – ele falou me encarando

Sua expressão me dizia que ele estava com pouca paciência hoje, parecia que sua cabeça iria explodir

— Qual delas? – perguntei com um sorriso de lado

— Strip e Exp – assenti enquanto assinava os documentos e lhe entreguei

— Por quê? – ele me olhou

— Estamos arrumando a bagunça que aquele bando do norte fez – encarei ele – eles não mandaram o dinheiro para pagar, então você vai ter que cobrar depois

— Mande o aviso a eles, dê um prazo para eles pagarem e se não pagarem eu vou atrás dele – avisei e ele assentiu

— A Savannah já contou sobre você e sua ômega, o Krystian estava falando dela ainda agora quando chegou

— O que esperar vindo do Kristian – sorri de lado e ele concordou saindo em seguida

Krystian foi o primeiro Ômega do bando, ate então só tinha alfas, por causa da minha situação a maioria dos alfas do bando não se apegavam a Ômegas que eles passavam o Rut, por mais que nunca tenha dito, sabia que eles tinham medo de isso ser o limite para que eu explodisse, e nenhum deles havia achado de fato seu soulmate, ate que o Bailey conheceu o Krystian

Assim que eles se conheceram foi nítido que eram soulmates, ele não queria aceitar de começo, mas eu vi que ele estava sofrendo, tentei conversa com ele, mas ele não queria entender então dei uma surra nele ate ele aceitar que não deveria negar oque estava sentindo, devo dizer que ele é bem cabeça dura, e o estado que ele ficou depois da surra que dei nele comprova isso, por que só sendo cabeça dura para receber tanto socos e não admitir

Depois dele os demais foram aceitando que eu não me importaria se eles tivessem ou não parceiros, e ai tudo só foi acontecendo e eu fui me isolando, sempre fui presente aqui no armazém e tudo que envolvia "trabalho", mas fora isso me isolava das festas, sempre estive cercado de pessoas, mas continuava solitário, ate minha Any aparecer

— Entregue Baby – falei contra gosto parando o carro em frente ao orfanato

— Você esta odiando isso né? – ela perguntou deitando a cabeça no banco e assenti

— Doí só de imaginar ficar longe de você – ela trouxe sua mão ate meu rosto e fez um carinho delicado no meu rosto

— Te espero amanha – ela beijou meus lábios e sai do carro dando a volta para abrir a porta para ela – você sabe que não precisa abrir toda vez né

— Eu gosto –falei segurando sua mão e ela desceu – a Úrsula esta nos olhando – lhe encarei – consigo sentir o cheiro dela daqui - farejei ao redor sentindo mais dois cheiros e ouvindo cochichos vindo de trás dos arbustos – e tem mais duas atrás daquele arbustos nos olhando – indiquei discretamente com a cabeça

— Por que não chama a Ursula de mãe? – fiz careta – eu sei perceber as coisas também

— Ela perdeu esse posto quando me deixou para trás – falei olhando em direção a janela que ela nos olhava e voltei para a Any sorrindo – mas isso não importa mais – lhe puxei – amanha venho te buscar as sete horas, então não precisa acordar as quatro como geralmente faz

— Isso vai ser muito gentil e vai ajudar a me dar mais horas de sono – sorri e ela abracei sua cintura – ate amanha Alfa – afundei meu rosto contra seu pescoço e rosnei em negação

— Odeio isso – ela sorriu e beijei seus lábios em um beijo calmo – ate amanha Baby

Ela deu um ultimo beijo e saiu entrando no orfanato, entrei no carro e esperei ela entrar totalmente e liguei o carro dirigindo de volta para casa...

O Alfa Solitário: A Ômega que mudou sua vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora