O Alfa Solitário: A Ômega que mudou sua vida

Capítulo | 036

Parei o carro em frente de casa e Any correu abraçando seus pais e minha mãe, havíamos deixado o Bailey e o Krystian em casa, amanhã voltamos ao trabalho logo cedo, peguei as malas com enquanto a Any entrava contando sobre o casamento, deixei as malas no quarto e desci vendo a Any finalizar o que contava

— Parece ter sido bem divertido – seu pai Alfa falou e me olhou

— Alon não te deu trabalho? – meu pai perguntou me olhando e sorri

— A Any cuidou dele – sorri vendo minha Ômega sorrir orgulhosa – mas no geral ele não deu trabalho

— Ele ficou irritado por que ouviu eu ensinando a Julia como entrar em contato com o lobo do Alfa dela – ela sorriu revirando os olhos

— Alon e suas regras antigas – meu pai falou me olhando e assenti – Você analisou as filmagens que te mandamos – ele jogou fazendo a Any me olhar

— Ainda não, mas como esta indo a construção do novo orfanato? – perguntei vendo o Ron sorrir

— Acho que no final de semana já estava tudo pronto – ele falou e assenti – agora vamos deixar vocês descansarem, esperamos vocês para o jantar

— Estaremos lá – falei vendo ele sorrir e saíram me deixando sozinho com a Any – finalmente

Sorri me aproximando dela que sorriu beijando meus lábios, abracei seu corpo aprofundando o beijo e lhe mantive perto de mim mesmo após o beijo

— Tem algo te preocupando – ela falou me olhando – sem segredos lembra, não estamos mais sozinhos

— Eu só estou preocupado em não saber quem esta chegando tão perto – peguei ela no colo e me sentei no sofá mantendo ela sentada no meu colo – você estaria no orfanato se não tivesse vindo morar comigo, estaria naquele incêndio

— Ei, eu não estava lá e tenho certeza que você vai pegar quem quer que seja – sorri – eu confio em você e vamos conseguir juntos

— Eu tenho tentado ignorar, mas tenho uma forte suspeita de quem seja – ela se ajeitou me olhando – e estou com medo de já ser tarde para impedir

— Vamos conseguir, Josh você construiu um império e este império esta cheio de pessoas leais a você, todos do bando dariam suas vidas a você, por que um dia você salvou a vida deles – lhe olhei – quem você acha que está fazendo tudo isso?

— Os pais da Kelly – ela m encarou confusa – eles sempre me culparam pela morte dela, e garantiram acabar comigo e mais um monte de ameaça, diferente do Henrique que acredita que o que aconteceu com a Kelly foi um acidente e eu que era uma criança não podia fazer nada, mas eles não pensam assim

— Acha que eles fariam isso mesmo? - ela perguntou se ajeitando no meu colo

— Claro, eles são capazes de tudo - respirei fundo

— Vamos manter a calma - ela sorriu - vamos manter vigília sobre o assunto, mas o foco agora é a construção do orfanato

— Amor - sorri vendo ela mudar o foco - não precisa fazer isso

— Precisa sim - ela beijou minha bochecha - Não quero te ver preocupado, o que acha de irmos para uma boate hoje? Relaxar e aproveitar para me mostrar a famosa Strip?

— Óbvio, vamos sim em uma boate cheia de alfas e ômegas sem roupa dançando - revirei os olhos

— Eu queria conhecer - ela fez bico e mordi seus lábios desmanchando seu bico

— Tudo bem podemos ir - ela sorriu beijando meu rosto

— Vou chamar os ômegas - ela sorriu e se levantou subindo as escadas

— Não esquece que só vamos depois do jantar com nossos pais - gritei ouvindo ela concordar do andar de cima

Sorri bobo pela sua voz alegre e me levantei indo até meu escritório, fiquei lá até a Any me chamar para me arrumar, subi as escadas e tomei um banho rápido com a Any me apressando, segundo ela estava morrendo de fome

— Uau - falei ao sair do banheiro e ver ela já vestida

Ela estava com um top preto e um short, que mais parecia uma calcinha de tão pequeno, por cima estava com um vestido transparente com pequenos brilhos, calçava uma bota que chegava quase ao seu joelho, seu cabelo estava solto, tão perfeita

— Você fez de propósito não foi? - perguntei parando atrás dela e beijando seu pescoço

— Não sei do que está falando - ela sorriu de forma inocente - Gostou da minha roupa?

— Não deveria chamar de roupa esse pedaço de pano - rosnei contrariado e ela se virou - Tem corpo demais mostrando aí - falei vendo ela sorri

— Meu Alfa está com ciúmes? - ela provocou me olhando

— Eu vou arrancar os olhos de quem ousar te tocar ou te elogiar - fechei a cara retirando a toalha do corpo

— Amor - ela me chamou - fez uma tatuagem nova? - ela se aproximou olhando o canto da minha barriga - Josh

— Ah sim - falei vendo ela olhar com o brilho nos olhos - Eu ia te mostrar hoje a noite

— É lindo - ela tocou de leve - É uma coroa com a data do meu nascimento

— A data mais importante da minha vida, a data que minha soulmate nasceu - sorri beijando sua testa e vendos seus olhos brilharem pelas lágrimas - E tem esse também

Virei minha mão mostrando a flecha que tenho no braço agora com uma alteração, uma flor sutil na ponta com seu cabo entorno da extensão da flecha

— Você é a flor, a parte mais bonita de todo o sangue que sou capaz de derramar - sussurrei vendo ela me olhar - Eu te amo, e não tem espaço suficiente no meu corpo para demonstrar todo esse amor

— Eu fiz algo para você - ela sorriu - se troca enquanto vou buscar

Ela saiu correndo e fui ate o closet pegar minha roupas, vesti uma calça preta e uma camisa branca com uma jaqueta de couro preto por cima, coloquei o perfume e ajeitei meu cabelo vendo a Any entrar com um quadro nas mãos

— Foi o primeiro em tela que eu fiz - ela falou e virou me mostrando

— Nossa - sorri encantado - É a gente no dia que descobrimos que somos soulmates

Falei vendo a pintura nítida, ela tinha pintado nos dois no alto da montanha no dia que me mostrou sua Loba e contei que eramos soulmates

— Isso está perfeito - sorri vendo ela sorrir mais ainda - Você é perfeita

Ela deixou a pintura sobre a cama e lhe puxei beijando seus lábios, um beijo calmo, mas apaixonado e necessitado...