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Rafael

– não! -digo firme o encarava que levanta uma sobrancelha- olha, acho que você está me confundindo com o meu irmão que é gay, eu já disse que não gosto de homem.

Riquiz: confundi não pow, é tu mermo que eu quero. -Bufo de raiva, esse cara é surdo mesmo.- vai pow, tô fazendo a boa pra você, mais cê tá tirando minha paciência, papo reto. Vai cair tua boca? nada abala você depois que foi corno, devia gostar de outras paradas também.p

– cara, eu REALMENTE não quero, agora você vai deixar eu descer numa boa? -Ele solta um riso tocando na arma.-

Riquiz: não, você vai ficar aqui até quando aceitar me dá um beijo. -Passo a mão no rosto irritado, tem como eu sair ileso se eu dar um murro nele?-

– eu nem te conheço, você me sequestrou e fudeu meu rosto, e ainda quer que eu lasque um beijo assim? Não fode.

Riquiz: mais olha quantas qualidades eu tenho,gostoso, rico, e fodo bem. Tudo que tu falou só foi pequenos erros. E só vou deixar tu em paz quando eu conseguir o que eu quero.

– Riquiz,  deve ter tantas pessoas querendo você, então pra que ficar no meu pé assim? Você nem me conhece, e eu não te conheço.

Riquiz: não tem problema, bora começar sair. -Suspiro fechando os olhos. - cinco saídas juntos e eu deixo tu ir de boa.

– se eu recusar, o que Vai acontecer?- Ele dá um sorriso mostrando os dentes e logo se aproxima ficando com o rosto próximo ao meu, engulo seco sentindo sua respiração no meu rosto.-

Riquiz: testa, recusa e vai ver o que vai acontecer.  -Encaro seus olhos meio claro e me afasto colocando minhas mãos no bolso da calça, molho Os lábios o encarando.-

– cinco vezes, né? Passou disso você para. -Ele balança a cabeça, vai ficar tudo bem se eu aceitar né? É só sair e nada se beijo e porra nenhuma. - o que me garante que você não vai me matar quando isso acontecer? Escutei várias histórias que vocês fazem quando isso acaba.

Riquiz: porra, só aceita esse caralho logo , se não vai ser na marra! -Ergo uma sobrancelha.- tô te falando, tá tirando o resto de paciência .

– ok, vamos fazer isso. Cinco vezes e vamos parar com isso.

Riquiz: pode crer, olha a tua caminhada pq se não eu te pego na curva, e nem venha querer dar um de esperto que eu vou ficar de olho nos teu passos.

– já começou e já tô ficando com um pé atrás, e olho que eu só aceitei sem gostar de homem.

Riquiz: ihh, fica mec que tu vai gostar. Pode voltar pro baile que eu vou tá de canto de palmeando.

Semicerro os olhos e viro começando a andar, sinto um calafrio como se alguém estivesse me olhando profundamente. Acho que eu entrei em uma roubada.

Volto para o baile e logo vejo Pablo com uma cerveja na mão olhando tudo preocupado , aproximo dando um tapa de leve nele.

Pablo: onde estava? Você sumiu só nada.

‐ fui tomar um ar, aqui não é nada agradável. -Faço careta pra ele que balançou a cabeça desconfiado, pego a latinha da mão dele dando um gole grande.- arruma uma dessa pra mim, quero beber pra esquecer os próximos.

Pablo: ainda tá sofrendo por causa da Jessica? Porra, tu é um corno sofredor em. -olho de cara feia pra ele que só balança a cabeça dando um pequeno sorriso.-  vou lá pegar.

Ele sai indo na direção onde estava cheio de bebida, riquiz sobe mas nem olha na minha direção, sua atenção vai todo pra uns homens curtindo fumando um baseado.

Sinto uma mão no meu braço fazendo eu encarar e encontrar a tão andriele com algo não mão que eu suponho ser lança.

Andriele: vai ficar parado aí bebê? Tira essa cara que não combina com seu rosto lindo. -Sinto a intenção dela e dou um sorriso, depois que Jéssica foi embora eu não dormi com ninguém pela má vontade que eu fiquei . -

Pablo voltou com um copo cheio de whisky falando que alguém tinha mandado pra mim, só foi esse copo que desandou tudo.

[...]

Acordo com a luz entrando no meu quarto, sento na cama com uma ressaca das brabas. olho para o lado encontrando andriele deitada toda enrolada, lembro que depois de beber muito e vim pra casa e transei com ela.

Levanto indo para o banheiro, ligo o chuveiro deixando em temperatura gelada e entro de cabeça sentindo a água cair sobre meu corpo, lavo meu rosto com cuidado para não machucar os ferimentos.

Termino de tomar banho, escovo meus dentes e saio com a toalha na cintura encontrando andriele sentada na cama mexendo no celular, ela me olha e dá um sorriso.

– bom dia. -Minha voz soa rouca, abro meu guarda roupa pegando uma bermuda e uma blusa. -

Andriele: bom dia, não imaginei que seria rico esse nível, Pablo nunca falou que era rico. -Levantou revelando o corpo esbelto com tatuagem pequenas.- posso tomar banho? tô toda grudenta.

– pode ir. -Ela entra no banheiro deixando a porta encostada, visto minha roupa e saio do quarto indo para cozinha.-

faço um pouco de café com torradas, coloco as coisas na mesa e logo andriele aparece com a mesma roupa de ontem. Ela senta toda sorridente e começa a comer, comemos em total silêncio fazendo assim eu acabar primeiro.

Levanto colocando as coisas utilizadas na pia e vou a procura do meu celular, acho na sala jogado e volto pra cozinha.

– quer que eu te leve? -Encaro ela que nega amarrando o cabelo.-

Andriele: não, vou ter que ir pra outro lugar. -Ajeitou a roupa vindo na minha direção.- tchau lindo, amei transar com você. -Beijou o canto do meu lábios, acompanho ela até a porta que dá um beijo no ar na minha direção e vai embora.-

‐ essa aí é maluca…

Amor Imperfeito Onde histórias criam vida. Descubra agora