Capítulo 27: Sentimentos Reprimidos: A Ira de Marcus.

57 4 3
                                    


Marcus Guilbert.

Observo Lana partir por alguns segundos, e em seguida, entro novamente na mansão Quinn.

Sim, apenas eu entendi aquele olhar de Simon, infelizmente. Ou felizmente, posso impedir um grande pesadelo acontecer.

Subo as escadas mais próximas a procura do quarto de Simon, ele provavelmente já estaria lá.

Avisto a porta meio aberta e então entro com tudo.

E encontro Simon deitado no sofá da janela, lendo um livro qualquer. Quando ele percebe a minha presença, aquele mesmo sorrisinho cínico que eu tanto odiava.

— Eu sabia que você iria me procurar... onde está Lana? — ele fecha o livro e se levanta.

— O que você pretende Simon? — falei já tentando me conter.

Ele mostrou um sorriso maldoso.

— Parece que você nunca superou o que aconteceu com a Kim...

Um arrepio percorreu a minha espinha, minha raiva já estava quase incontrolável, senti minhas veias saltarem.

— Você é traumatizado Marcus? — ele se aproxima de mim lentamente, até ficar de frente comigo.

— É melhor você aceitar logo que as garotas que você gosta... —  ele se aproxima para sussurar. — Sempre serão minhas Marcus.

O ódio por ter escutado aquilo tomou conta de mim completamente, e em um rápido movimento, eu puxo Simon pela a gola e acerto alguns socos em seu belo rostinho.

E enquanto isso, ele sorria e em uma hora disse:

— Com a Lana não seria diferente Marcus, se eu fiz uma vez, eu faço duas. — disse ele rindo, com o rosto já sangrando, enquanto a vontade de matar ele aumentava a cada milésimo.

— Eu nunca vou deixar que você toque um dedo na minha mulher, nunca mais irei permitir que aquilo aconteça.

— Será...?

Observo ele rindo descaradamente, e então solto a sua gola.

Infelizmente, ainda não posso machucar mais o rosto desse infeliz.

Minha respiração estava pesada, meu coração estava apertado no peito, eu nunca mais quero sentir o que eu senti naqueles dias.

— É melhor você sair logo daqui, já permiti você fazer muitas coisas hoje.

Eu olho para ele com o maior olhar mortal que uma pessoa já conseguiu fazer.

— Quer que eu chame o papai? — ele ri.

Eu o odeio tanto.

— Isso não vai ficar assim Simon, tente alguma coisa com a Lana e eu finalmente mato você, da forma mais dolorosa e satisfatória pra mim.

Eu saio do quarto em seguida, batendo a porta atrás de mim.

Eu odeio lembrar daquilo.

You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: Jun 09 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

𝐓𝐨𝐱𝐢𝐜 𝐋𝐨𝐯𝐞.♰Where stories live. Discover now