🅡 J A P I N H A
10 ᴀɴᴏꜱ ᴀᴛʀᴀ́ꜱ
Corro ouvindo risadas atrás de mim, mesmo que seja difícil correr entre os becos, eu acho que consigo.
Rafael- Me pega nunca!- Falo entrando em outro beco. Calor do caralho.
Laís- Aposta quanto!- Fala e me viro vendo ela atrás de mim, como que pernas tão pequenas correm tão rápido? Porra.
Rafael- Dois sorvetes!- Falo e ela ri.
Continuo correndo e sentindo o vento bater em mim.
Desço a ladeira vendo o lugar que me espera logo na minha frente.
Corro e finalmente descanso quando entro na sorveteria.Nalva- Você não pode correr assim menino! Vai se machucar!- Tia Nalva, a dona da sorveteria fala, ela e o meu pai me criaram, é tipo a minha vó.
Rafael- Calma tia, eu tô bem.- Falo sorrindo quando escuto o barulho da porta.
Nalva- Pai amado! Ela tá toda vermelha.- Fala e eu olho pra Lala que tá toda vermelha e suada.- Laís querida você sabe que não por correr assim!
Laís- Tá tudo bem tia.- Fala meia séria, ela é assim.
Maria- O seu pai sabe que você veio pra cá?- Pergunta de maneira inocente, mas eu sei que não foi. Automaticamente a Laís fica séria e arruma a postura.
Laís- Sabe, e isso não é da sua conta.- Fala vindo na minha direção e se apoiando no balcão.- Tá me devendo dois sorvetes.- Fala e me olha com aqueles olhos verdes.
Rafael- Endoidou foi?- Ela me encara séria.- Mas fui eu que ganhei!- Ela da de ombros e eu bufo.
Laís- Problema seu irmão, se vira.- Fala indo se sentar e eu olho incrédulo pra tia Nalva.
Nalva- Fazer oque, olha só com quem você foi apostar meu filho.- Fala rindo pegando a casquinha pro sorvete.- Vão querer sorvete de que?
Rafael- Um de chocolate e o outro de baunilha.- Falo e ela concorda.- E só coloca amendoim no meu, a Lala é alérgica.- Falo e ela me olha com um sorrisinho mas logo de vira de novo.
Nalva- Aqui.- Ela me entrega as duas casquinhas e eu agradeço. Começo a andar em direção as mesinhas da parte de fora, paro olhando pra Laís parada apoiada a cabaça na mão.
Vou pra perto dela e me sento ao seu lado vendo ela virar a atenção para mim.
Estendo a casquinha na direção da mesma que logo aceita.Rafael- Como está a sua mãe Lala?- Pergunto comendo a minha casquinha e ela me olha.
Laís- Doente...- Diz vagamente olhando pro nada. Não falo mais nada pois sei que ela não quer, a Laís desde que veio pra cá não tá muito falante.
Vou me levantar quando uma movimentação na rua chama a minha atenção. Logo a Laís se levanta e eu a olho confuso.
Vejo o pai da mesma entrar na soverteria armado até os dentes.
Ele vem na nossa direção e para na nossa frente nos encarando.Russo- Vamos embora.- Fala rude olhando para a Laís.- E fale baixo.
Rafael- Mas ela nem falou.- Falo terminando o meu sorvete e ele me encara.
Russo- Mas ia falar, você também, todo mal educado garoto.- Fala me analisando.
Rafael- Eu mesmo não.- Falo passando por ele que agarra o meu braço.- Me solta homem, tá doido é?- Falo e ele me analisa.
Russo- Você é filho do Japa né?- Eu assinto.- Entendi...- O mesmo me solta e olha de novo para a Laís.- Vamos.- Pega no braço dela saindo rapidamente da loja.
Ela se vira para trás e me dá um leve sorriso que eu retribuo.Maria- Menino maluco! Não podia falar assim com ele!- Fala e eu arqueio a sobrancelha.- Você sabe que- - Eu a corto.
Mano- Eu sei que ele é um idiota que se acaba o dono da porra toda, também sei que você é uma das vagabundas dele por isso é assim.- Fala e eu sorrio para ele.
Rafael- Tio Mano!- Corro na direção dele e o abraço.- Oque você veio fazer aqui?
Mano- Vim visitar a coroa! E não fale com o Russo assim de novo beleza? Mesmo com oque o seu pai é.- Diz sério e passa por mim entrando na sorveteria.- O velhota! Eu tô com fome!
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Mais uma história veyr
Voltei divas, essa história tá foda, vocês vão amar
A outra foi banida😭
Espero que amém, foi isso
Bjs raparigas💗
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Peace - Complexo do Alemão
Fanfiction𝕮𝖔𝖒𝖕𝖑𝖊𝖝𝖔 𝕯𝖔 𝕬𝖑𝖊𝖒𝖆̃𝖔 - 𝕽𝖎𝖔 𝖉𝖊 𝕵𝖆𝖓𝖊𝖎𝖗𝖔| Fast burn. Laís foi criada para matar, uma assassina cruel mas com um bom coração. Teve que aprender a não demonstrar os seus sentimentos desde muito cedo, mas alas alguém tem que mud...