• Capítulo Trinta-Cinco - Perfeito para mim

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• ARIANA GRANDE •
— Toronto, Canadá.

Em questão de quarenta minutos, Justin e eu estávamos parados em frente a nossa casa nova. Não era tão longe das casas dos nossos pais como gostaríamos mas ele era perfeito definitivamente.

— O que você achou? — É a primeira coisa que ele pergunta quando entramos na nossa casa.

— Perfeita. — Sou sincera.

Ela não era tão grande e nem tão pequena, mas apesar de estar vazia, eu já conseguia sentir que aqui era um lar, porque seria nossa.

— Pelo o que a minha mãe me disse tem um cômodo extra aqui em baixo e eu pensei que poderíamos usar como escritório. — Justin comenta. — O que você acha?

— Maravilhoso. — Sorrio. — Tem uma ótima área verde lá fora e uma piscina.

— Pensei que poderíamos plantar algumas flores perto da piscina. — Ele me encara. — Sua mãe me disse que você gosta de flores.

Quando eu era pequena, era apegada a ideia de ter flores na minha casa e o meu pai até chegou a realizar esse desejo por um tempo, em que nós dois gastavamos algum tempo do nosso dia juntos cuidando das flores.

Mas infelizmente isso não durou tanto tempo quanto eu gostaria.

— Ela te contou do meu desejo de criança não é? — Eu o olho, desconfiada.

— Talvez.

— Eu amei a ideia. — Seguro a sua mão. — Obrigada por pensar nisso.

— Sua mãe me disse que era algo que você queria dividir com alguém, que tentou fazer isso com o seu pai, mas não deu certo. — Ele fala, devagar. — E agora, por que não fazer isso comigo?

— Eu achei incrível. — O puxo para um abraço. — Obrigada, Justin.

— Faço qualquer coisa para colocar um belo sorriso no seu rosto. — Ele segura o meu rosto, devagar. — Você tem mais algo que queira fazer?

— Quero pintar o nosso quarto de roxo. — Me lembro da conversa que tivemos.

— Isso já estava nos meus planos. — Ele beija os meus lábios rapidamente. — E eu pensei em mais algumas coisas.

— No que?

— Queria ter um espaço para receber amigos em casa. — Ele me olha, com esperança. — Isso é importante para mim.

— É claro. — Topo de imediato. — O que você quiser.

— Eu nunca senti que era muito livre para fazer o que eu queria mesmo que eu estivesse na minha casa. — Ele fala abruptamente. — Sempre tive que me preocupar como o mundo me veria por causa dos negócios da minha familia e eu quero que a nossa casa seja diferente.

— Como?

— Eu quero que a gente possa se sentir seguro em nossa casa, quero que seja uma zona de conforto para nós dois, quero que seja um lar. — Ele acaricia o meu rosto.

— E vai ser, não tenho dúvidas disso. — Garanto. — Vamos fazer o que nós dois tivermos vontade.

— Estou feliz que estamos planejando a nossa vida juntos. — Ele sorri. — Estou feliz que isso seja sobre nós dois e não sobre mais ninguém.

Justin escolhemos o maior quarto do segundo andar para ser o nosso, o que tinha uma suíte maior e um closet.

— Pensei que poderíamos colocar as roupas aqui. — Aponto para o enorme armário do closet. — E aqui na parte superior o que quisermos trazer das nossas casas.

— Como o que?

— Seus troféus que ganhou com o time da escola. — O lembro. — Sei que foi uma época importante da sua vida e talvez você queira guardar.

— Eu achei uma ideia incrível. — Ele concorda de imediato. — E o que acha dos seus troféus?

— Há um quadro que eu gostaria de trazer para a nossa casa. — Conto a ele. — Foi um presente, algo que foi feito especialmente para mim e é muito especial.

A minha madrinha havia me dado de presente e ele era tão importante porque foi uma das poucas recordações que me sobrou dela após sua morte precoce.

— Tem algo nele que alguém não possa ver? — Justin pergunta  devagar.

— Não. — Eu ri. — Por que?

— Eu só quero saber se há algo comprometedor. — Ele dá os ombros. — Porque se ele é importante para você, se é especial, por que deveríamos coloca-lo no quarto escondido?

— Minha mãe sempre disse que ele nunca combinava com nada. — Faço careta. — Ele é muito colorido.

— Eu não importo. — Justin garante. — E não estamos mais na casa da sua mãe, essa vai ser a nossa casa e se você gosta do quadro podemos coloca-lo onde você quiser.

— Obrigada. — Sorrio. — Você é incrível, sabia?

— Nada menos do que você merece. — Justin me abraça. — O que mais você quer colocar na nossa casa?

— Posso trazer os meus troféus da olimpíada de matemática. — Dou os ombros. — Temos dois ganhadores nessa casa, então dois troféus.

— Ótimo.

— Só tenho mais algo que eu exijo que tenha na nossa casa.

— O que? — Ele me olha com atenção.

— Quero que tenhamos uma foto nossa na sala. — Mordo meu lábio. — E vai ser ainda melhor se for uma daquelas que tiramos para a revista.

— Por que uma daquelas? — Ele franze a testa enquanto ri, sem entender.

— Acho que aquela foto marca o inicio da nossa história e não importa o quanto o nosso começo foi turbulento, agora estamos juntos e tudo está perfeito.

— Olhando por esse lado. — Ele sorri abertamente. — Pensei que poderíamos ter um espaço para bebidas, afinal, eu sou um grande apreciador.

— Eu aceito. — Beijo a ponta do seu nariz. — Ainda mais sabendo que toda vez que você me ensinar a apreciar uma bebida nova, vou ter o prazer de ter você cuidando de mim.

— Eu sempre vou cuidar de você, Ariana. — Justin levanta a minha mão e me mostra o nosso anel. — Eu te prometo isso agora, assim como vou prometer naquela igreja na frente de todos daqui alguns dias.

— E eu sempre vou cuidar de você. — Eu prometo a ele de volta.

— Eu sei. — Ele sorri.

Parecia um sonho estar aqui com o Justin decidindo como vai ser a nossa casa, decidindo como vai ser a nossa vida quando nos casarmos finalmente.

— E o que você acha de cores? — Indago quando chegamos na cozinha.

— Acho que pode ser branco? — Ele ri. — Não tenho ideia.

— Acho que podíamos chamar um arquiteto. — Balanço a cabeça, rindo. — Há algumas coisas que temos definido, mas acho que uma ajuda não fará falta.

— Qualquer coisa que faremos juntos vai estar perfeito para mim.

DYNASTYWhere stories live. Discover now