O Herdeiro Impossível - Fall in love

A descoberta- Parte 2

*Atenção, esse capítulo pode conter gatilhos envolvendo suicídio.

...

Taeho sentiu o coração acelerar ao ver que Inha estava indo embora da sala e a polícia ainda não havia chegado. Ele não iria permitir isso. Ele o seguiria até o fim.

Taeho acenou para seus homens e pediu para o seguirem...

...

Na outra sala, Huiju se pôs de pé e resolveu interceptar sua mãe e Inha. A polícia também havia sido acionada por ela. Eles não escapariam tão facilmente. Inha era um fugitivo. E sua mãe estava acobertando um criminoso.

Os três grupos saíram para o lado de fora do prédio simultaneamente, se encontrando frente a frente, separados apenas pela rua deserta e calçada vazia.

Taeho viu Huiju e ficou desesperado. Inha estava próximo demais dela.

- Huiju-ah... Meu Deus! O que você faz aqui? Venha para meu lado agora! - Ele pediu, sem tirar os olhos dela, sentindo o peso da angústia em sua voz.

Inha olhou para Taeho com o ódio guardado de muitos anos. Ele não iria se render facilmente, ele preferia morrer a voltar para a cadeia. Mas, ele não morreria sozinho. Ele levaria Taeho para o inferno com ele. Aquela era sua decisão.

Huiju começou a atravessar a rua, para encontrar seu namorado. Taeho não aguentou esperar e foi ao encontro dela, mas a voz fria e metálica de Inha o fez parar.

- Pare onde você está agora, Han Taeho. - Inha falou, apontando uma arma para ele. - Não se aproxime nunca mais da minha irmã ou do grupo Kangho. Não vou deixar você levar o que é meu.

Taeho elevou as mãos, tentando mostrar a ele que não estava armado.

- Você está louco Inha? - Huiju gritou. - Abaixe essa arma. Chega de mortes.

Inha gargalhou.

- Eu estou louco de raiva há muito tempo. Eu odeio todos os Kangs, exceto você irmãzinha, apesar de que estou muito decepcionado com suas atitudes ultimamente. Não posso crer que você estava fodendo todo dia com esse verme do Han Taeho. Não posso crer. Mas, eu vou te perdoar e me livrar dele para você.

Taeho olhou para Huiju, pedindo com os olhos para ela não se aproximar. Mas, Huiju não obedeceu, seguiu caminhando em direção a ele, querendo postar-se entre os dois homens e proteger Taeho. "Onde diabos está a policia?" Taeho pensava.

- Pare aí você também, Huiju. Não se aproxime. Já disse que não quero te machucar. Meu assunto é só com Taeho. - Inha exigiu.

- Inha, por favor, abaixe a arma. - Ela pediu, ainda dando passos lentos em direção a Taeho.

- Huiju, ouça a ordem dele. Fique parada onde está. - Taeho implorou. - Ele está louco. Fique aí, meu amor.

Inha fechou a cara.

- Amor? Você a chamou de "meu amor"? Ela não é sua, entendeu, seu bastardo. Você não a ama. Você só quer o dinheiro de nossa família. Você ama a meretriz da Hyewon.

Taeho não se defendeu. Ele não ia discutir com um louco.

Huiju aproveitou a distração de Inha para se aproximar mais de Taeho.

Kang Inha mirou a arma para o peito de Taeho e falou.

- Eu te odeio tanto e nem sei o motivo. Mas eu te odeio... - Por fim, Inha engatilhou a arma e disparou.

Huiju se atirou na frente de Taeho, recebendo a bala em suas costas.

- Huiju-ah... - Taeho gritou, segurando-a em seus braços, enquanto seu corpo desfalecia. - Oh meu Deus! Não!

Inha deu um grito alto de desespero.

- Não! Por que? - Inha via o sangue escorrendo pelas costas da irmã e se desesperou. - Eu não queria machucar você, sua garotinha tola.

Inha ouviu as sirenes da polícia se aproximando. Ele não suportava mais viver. Agora, a única pessoa que importava no mundo estava morta por culpa dele... Inha mirou a arma na cabeça e atirou.

Ele pôs fim a própria vida na frente de todos.

Taeho tentava manter Huiju acordada, enquanto gritava para que os médicos fossem chamados.

- Fique aqui comigo, meu amor. Não feche os olhos. Eu te amo... por que você fez isso? Por que?

Huiju tocou o rosto dele.

- Me desculpa! - Ela falou baixinho, sentindo que o ar já faltava em seus pulmões. - Eu te amo. Eu só queria cumprimir minha promessa e te proteger...

Huiju fechou os olhos. Taeho gritou em desespero, vendo o carro do resgate se aproximando e os paramédicos pegando-a de seus braços.

- Por favor, não a deixem morrer... Por favor... Por favor. -  Ele implorava.

...