Gabriel acordou cedo. O café da manhã já estava servido, mas Wiliam não estava na mesa:
- Cadê o meu pai?
Ele perguntou a empregada.
- Ainda não desceu.
A mulher disse e o empresário balbuciou:
- Graças a Deus...
- O que o senhor disse? Eu não ouvi...
A empregada disse.
- Fique tranquila... Não era para você ouvir.
Ele disse e terminou de tomar seu café rapidamente saindo de casa sem ver o pai. Ao chegar na empresa viu que Patrícia ainda não havia chegado, mas Helen sim:
- Bom dia, doutor Gabriel.
- Bom dia. A Patrícia não chegou ainda, né?
O homem perguntou.
- Não senhor. Devo ligar para ela?
A recepcionista perguntou.
- Não precisa. Deve chegar daqui a pouco.
Ele disse e saiu de perto da mulher. Ao adentrar a sala viu a mesa da namorada que ela fazia questão de manter organizada para que ele não se irritasse... Não estava organizada como ele gostava, mas era o melhor que ela conseguia fazer...
Ela faz de tudo para me ver bem e feliz, mesmo com o jeito maluquinho dela.
Ele constatou e sorriu.
Na casa de Patrícia a moça e Ivone estavam conversando com Fabrício enquanto o menino tomava seu café da manhã;
- Maninho, a gente tem que conversar...
Patrícia disse.
- Eu não fiz nada no colégio nem na rua, eu juro...
O menino disse assustado.
- Não é nada disso e eu espero que não tenha feito mesmo, porque você já é grande o suficiente para saber que tem idade e tamanho suficiente para arcar com as coisas que você faz, mas depois se tiver feito alguma coisa você me conta, agora vamos tratar de outro assunto:
Você sabe que eu e Gabriel vamos viajar, né?
A irmã perguntou.
- E você decidiu me levar?
O menino perguntou animado.
- Não, irmãozinho... Eu sinto muito, mas não é isso não... Eu vou deixar você na casa da tia Ivone. O que acha? A gente pode conversar com a dona Maristela também se você quiser ficar na casa dela.
Patrícia disse.
- Eu quero ficar com a tia Ivone, lá tem o Mariano para brincar comigo e além do mais, não vai ter ninguém para fofocar com você. A dona Maristela é muito linguaruda e se eu fizesse alguma coisa ela seria a primeira a te contar.
Fabrício disse.
- Mas não pense você que na minha casa vai fazer o que quiser porque não é bem assim não. Lá tem regras que devem ser seguidas, entendeu?
Ivone perguntou.
- Regras chatas?
O menino perguntou desconfiado.
- Eu classifico como regras necessárias, mas fique tranquilo. Não é nada muito diferente aqui da sua casa.
A mãe de Mariano disse.
- Hum... Tá bom. Quando a Paty foi para a sua casa eu fiquei com raiva porque papai e mamãe não deixaram eu ir também, mas agora finalmente chegou a minha vez. Você vai trazer um presente para mim, né, Paty?
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Descobrindo A Felicidade
RomanceEu era um jovem comum até aquele dia, eu fugia das obrigações mais simples de dentro de casa, como: organizar meu quarto, fazer compras, ou mesmo, descidir qual curso de faculdade eu faria. Aos meus vinte anos eu já tinha me formado a um ano no col...