capítulo quatro; parte dois

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Sorry - Hasley

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Sorry - Hasley

Então parece que eu parti seu coração
Minha ignorância ganhou mais uma vez

Nova York, 20:37h
181 dias até a grande data

Parte dois do capítulo quatro

A minha sala está silenciosa, eu observo a extrema organização do meu escritório quando paro com todo o meu trabalho. Eu relaxo minhas costas na cadeira de couro e coloco meus pés sobre a mesa, e eu penso em Maya.

Como ela deve estar agora?

O que deve estar fazendo?

São tantas coisas que é até difícil que encaixar tudo em minha mente. Minha família já estava me cobrando os preparativos do casamento, e isso é tão cansativo por que eu não consigo nem se quer pensar em mim esperando uma mulher no altar, mesmo que fosse uma mulher que é considerada a minha noiva e provavelmente a mãe dos meus filhos.

O nosso casamento teria no máximo trinta pessoas se fosse tudo feito por suas escolhas.

- Camarão ao molho? - Ethan entra na minha sala.

Ele me assusta e rapidamente eu me desperto tirando meus pés de cima da mesa. Eu passo a mão em meu cabelo e observo ele se sentar na cadeira soltando um leve suspiro de cansaço. Seu cabelo liso cai para o lado mostrando o nome da minha irmã tatuado atrás de sua orelha quando ele se vira para olhar a janela.

- Qual o problema com o prato de hoje? - pergunto abrindo meu notebook, desviando meus olhos do seu estado físico.

- Você não gosta de camarão ao molho. - ele afirma, revirando seus olhos.

Realmente eu não gosto, nunca foi algo que me trouxe apetite.

- Eu sei, não é mais nenhuma novidade isso. - observo os e-mails do meu irmão.

Ele me pergunta sobre como as coisas estão em Nova York, faz duas semanas desde que ele resolveu tirar um tempo ao lado de sua família na Europa. E eu já me sinto farto das situações que estou tendo que lidar.

Observo as palavras, quase precionando meus dedos sobre as teclas para dizer algo inútil quando me deparo com uma última pergunta.

Como esta o nosso pai? Sinto saudades de vocês, em breve estarei de volta.

Meus olhos se aborrecem, eu sinto um peso, um incômodo atingir meu corpo. Eu deveria também me perguntar como está meu pai, mas eu nem se quer me importei em saber sobre o seu estado desde que voltei para a minha antiga casa.

Entrevias Where stories live. Discover now